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    Streptococcus pyogenes: a combinação de virulência e versatilidade

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    O Streptococcus pyogenes também é conhecido como estreptococo β-hemolítico do grupo A (SAG). O homem é seu único reservatório na natureza, sendo encontrado, colonizando de forma assintomática a pele; as mucosas da garganta, o nariz, a nasofaringe, o ânus e o couro cabeludo. Essa bactéria acomete mais crianças, adolescentes e idosos, devido à má higiene, à baixa imunidade e às infecções secundárias. Também possui a capacidade de causar diversas formas de infecções clínicas e de sequelas pós-infecciosas, sendo a mais comum a faringite estreptocócica. Os principais fatores de virulência apresentados pelo S. pyogenes são os de aderência; a cápsula de ácido hialurônico; a proteína M; as enzimas DNAse, C5a peptidase, hialuronidase e estreptoquinase; as exotoxinas pirogênicas; estreptolisinas. Através do estudo destes fatores é possível compreender a versatilidade deste microorganismo

    Prevalência de Cryptococcus neoformans e gattii em fontes ambientais da comunidade em Brasília, Distrito Federal

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    A criptococose, doença causada pelo fungo do gênero Cryptococcus spp., é uma patologia característica de grandes cidades e conglomerados urbanos, onde exista a possibilidade da proliferação de pombos domésticos. É uma doença importante, pois pode causar uma extensa gama de infecções, desde uma dermatite local, até uma fungemia ou meningoencefalite, forma mais letal da doença. Os pombos, principais vetores da doença, evacuam as leveduras encapsuladas, que, extremamente resistentes, principalmente devido a produção de melanina, podem sobreviver durante anos em ambientes propícios. A pesquisa teve como intuito principal, testar amostras encontradas no perímetro urbano do Plano Piloto em Brasília - DF, a fim de obter resultados epidemiológicos sobre a doença. Para isso, as fezes foram coletadas e levadas para o laboratório de Microbiologia do UniCEUB, onde passaram por um processo identificação. As amostras crescidas em ágar Sabouraud passaram por processo de microscopia com nanquim, onde, qualquer amostra que obtivesse a visualização de leveduras encapsuladas passaria pelo processo de isolamento. Das 20 amostras coletadas (100%), a microscopia foi positiva para 7 (35%). Todas as amostras com microscopia positiva passaram pelo processo de isolamento em ágar, onde apenas 3 (15%) obtiveram crescimento ideal, sem contaminantes ou competição entre microrganismos. Posteriormente, as 3 amostras isoladas foram submetidas a técnica MALDI-TOF, que consiste em uma aplicação de espectrometria de massa por ionização e dessorção a laser. A identificação revelou que das 3 (100%) amostras, 2 (66,6%) foram identificadas como Cryptococcus albidus e 1 (33,3%) como Rhodotorula mucilaginosa, ambos patógenos emergentes tanto em ambientes cosmopolitas com presença de pombos domésticos, quanto em pacientes imunocomprometidos, como portadores de AIDS, pacientes transplantados ou em pacientes oncológico
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