157 research outputs found
População do Brasil
In 1970 the population of Brazil with 94,508,554 inhabitants was extreme youth, since 42.67% was composed of children under 14 years old. In that year the proportion of female was 50.2%. The population density increased from 1.17 inhabitants /km² in 1872 to 11.18 in 1970, and in this last year the range was 1.03 in the North region and 43.90 in the South-East region. The urban population increased from 31.24% in 1940 to 55.98% in 1970 and for the first time the rural population was smaller than the urban population. In 1950 concerning with marital status 39% of the population 15 years old and over was single and 54% married. In 1970 this rate was respectively 35.4% and 56.6%. The population economically inactive increased from 49.17% in 1940 to 52.24% in 1970. The literacy ratio increased from 43% in 1940, to 48% in 1950 and 68.04% in 1970. The crude birth rate was 43/1000 live births in 1950 and fell to 37.7/1000 in 1970. The fertility rate decreased from 179.3/1000 women (15-49 years old} to 156.7/1000 in 1960/70. The crude death rate decreased from 20.60/1000 inhabitants in 1940/50 to 9.4/1000 in 1960/70. The infant mortality rate still remains high: 171/1000 live births in 1940/50 and 170/1000 in 1971. Concerning with the size of the cities, 8 in 1940 had 100,000 or more inhabitants and in 1970 this number increased to 94 cities. The population growth increased from 2.38% in 1940/50, to 2.99% in 1950/60 and 2.83% in 1960./70. Brazil is the first country in population size in Latin America and the eighth in the world. Concerning his area, Brazil is the fifth country in size.A população do Brasil em 1970 com 94.508.554 habitantes pode ser considerada jovem, uma vez que 42,67% tem menos de 14 anos de idade. A proporção de mulheres no ano censitário foi de 50,2%. A densidade populacional aumentou de 1,17 habitantes/km² em 1872 para 11,18 em 1970 e a variação foi de 1,03 para a Região Norte para 43,90 na Região Sudeste. A população urbana aumentou de 31,29% em 1940 para 55,98% em 1970 e pela primeira vez a população rural foi menor que a urbana. Em relação ao estado civil 39% da população com mais de 15 anos de idade era solteira e 54% casada em 1950. Em 1970 esta proporção economicamente inativa aumentou de 49,17% em 1940 para 52,24% em 1970. A taxa de alfabetização aumentou de 43% em 1940, para 48% em 1950 e 68,04% em 1970. A natalidade foi de 43/1000 em 1950 e caiu para 37,7/1000 em 1970. A taxa de fertilidade descreveu de 179,3/1000 mulheres (-15-49 anos) para 156,7/1000 em 1960/70. A mortalidade geral decresceu de 20,60/1000 habitantes no decênio de 1940/50 para 9,4/1000 em 1960/70. A mortalidade infantil permanece ainda alta: 171/1000 nascidos vivos em 1940/50 para 170/1000 em 1971. Em relação ao tamanho da população por município, 8 cidades em 1940 tinham 100.000 habitantes ou mais e em 1970 este número aumentou para 94 municípios. A taxa de crescimento populacional aumentou de 2,38% no decênio de 1940/50 para 2,99% em 1950/60 e 2,83% em 1960/70. O Brasil é o primeiro país em tamanho populacional na América Latina e o oitavo do mundo. Em relação à área é o quinto país em tamanho
FLORAÇÕES DE Microcystis NA LAGOA DOS PATOS E O SEU ESTUÁRIO: 20 ANOS DE ESTUDOS
revista vol 13 nº 2.indd Cyanobacterial blooms of Microcystis are frequent in the Patos Lagoon and estuary located in Rio Grande do Sul State, Brazil. Although the first scientific record of such occurrence dates to 1987, local villagers claim cyanobacterial blooms have occurred in the area since the begining of the 20th century. Great blooms of M. aeruginosa take place during the summer and fall, as a result of seasonal swells in the estuary and suitable abiotic conditions, as N:P ratios between 10:1 and 16:1 and water temperatures above 20ºC. The reduced water outflow enables the growth of Microcystis populations, and the surplus of sea salt directly affects intracellular and extracellular composition of microcystins. The strain RST9501 was isolated in the summer of 1995 from a cyanobacterial bloom in the area, and the cells proved toxic to mice, microcrustaceans and shrimp. This strain presents four types of microcystins, mainly D-Leu1 MCyst-LR. These toxins also demonstrated to accumulate in marine shellfish from the South Atlantic Sea and in freshwater fish. The toxicity of RST9501 cells was demonstrated by oxidative stress to polychaetes, sea crabs and osmoregulatory alterations in fish. The microcystins isolated from the Lagoa dos Patos lagoon are consumed by bacteria of the genus Burkholderia. Local blooms demonstrated to present toxins related to the quantity of Microcystis cells and caused contact dermatitis to the local human population. revista vol 13 nº 2.indd Las floraciones de la cianobacteria Microcystis son regulares y recurrentes en la laguna de los Patos y su estuario (RS). Aunque el primer registro científico fue datado en 1987, informaciones de antiguos moradores de las márgenes indican que las floraciones de cianobacterias ocurren desde el inicio del siglo pasado. Durante los meses de verano y otoño las grandes floraciones de M. aeruginosa parecen estar asociadas al flujo de crecidas del estuario, con condiciones N:P entre 10:1 a 16:1 y a temperaturas medias del agua por encima de los 20ºC. Este flujo más lento de descarga de las aguas superficiales permite diversos ciclos de crecimiento de Microcystis y el efecto de la sal marina interfiere en la composición intra y extracelular de microcistinas en las células. En el verano de 1995, una cepa RST9501 fue aislada a partir de una floración en laguna de los Patos y sus células consideradas tóxicas en bioensayos con ratones, microcrustaceos y camarones. La cepa posee cuatro variantes de microcistinas siendo la principal D-Leu1 MCyst-LR. Estas toxinas también fueron acumuladas por mariscos marinos de las playas del Atlántico Sur y por peces de agua dulce. La toxicidad de las microcistinas de esta cepa ha sido evaluada a través de test que demostraron estrés oxidativo en poliquetos y congrejos marinos a través de interferencia en la osmorregulación de peces. Las microcistinas aisladas del lago dos Patos fueron consumidas por bacterias heterotróficas del género Burkholderia. Las floraciones también producen endotoxinas (LPS) presentes en cantidades proporcionales a las células de Microcystis y han causado problemas de irritación de la piel por contacto en bañistas de la región. Florações da cianobactéria Microcystis são regulares e recorrentes na lagoa dos Patos e seu estuário (RS). Embora o primeiro registro científico seja datado de 1987, informações de antigos moradores das margens indicam que as florações de cianobactérias existem desde o inicio do século passado. Durante os meses de verão e outono as grandes florações de M. aeruginosa aparecem e estão associadas ao fluxo de enchente do estuário, a condições N:P entre 10:1 a 16:1 e a temperaturas médias da água acima de 20ºC. Este fluxo mais lento de descarga das águas de superfície permite diversos ciclos de crescimento de Microcystis e o efeito do sal marinho interfere na composição intra e extracelular de microcistinas. No verão de 1995 a cepa RST9501 foi isolada a partir de uma floração na lagoa dos Patos e suas células consideradas tóxicas em bioensaios com camundongos, microcrustáceos e camarões. A cepa possui quatro variantes de microcistinas sendo a principal a D-Leu1 MCyst-LR. Estas toxinas foram também acumuladas por mariscos marinhos das praias do Atlântico Sul e por peixes de água doce. A toxicidade das microcistinas desta cepa tem sido avaliada através de testes que demonstraram estresse oxidativo em poliquetas e caranguejos marinhos e através de interferência na osmoreÂgulação de peixes. As microcistinas isoladas da lagoa dos Patos são consumidas por bactérias heterotróficas do gênero Burkholderia. As florações também produzem endotoxinas presentes em quantidades proporcionais às células de Microcystis e tem causado problemas de irritação de pele por contato em banhistas na região.
O ensino de contrôle da fertilidade e de problemas populacionais em escolas médicas brasileiras
A survey of teaching about fertility regulation and population problems in the 42 medical schools of Brazil was carried out in 1967. Fertility regulation was taught in 14 of the 22 schools; which replied, and 6 expressed intention to start such teaching. Interest in demography and social aspects was higher, and great emphasis was placed on giving contraceptive help for "physical illnes" or "impairment" and "phychiatric problems". Availability of clinical facilities for teaching students to give contraceptive services; was generally low. Pill and the rythm method were the preferred contraceptive for teaching medical students.Foi realizada em 1967 uma pesquisa sôbre o ensino do contrôle da fertilidade e de problemas populacionais em 42 escolas médicas brasileiras. Verificou-se, que das 22 escolas médicas que responderam ao questionário, 14 ensinavam o contrôle da fertilidade e 6 expressaram interêsse em iniciar tal ensino. Grande interêsse foi demonstrado nos aspectos sociais e demográficos e grande ênfase foi dada para a indicação do contrôle da fertilidade nos casos de "enfermidade ou agravamentos físicos", assim como para "problemas psiquiátricos". A viabilidade de clinicas para o ensino aos estudantes de medicina em técnicas contraceptivas foi em geral muito baixa. O uso de pílulas anovulatórias e o método do ritmo foram os contraceptivos preferidos para o ensino
Os níveis de saúde no município de São Paulo de 1961 a 1967
The life expectation at birth decreased from 62.9 years in 1958 to 60.8 years in 1963. The same phenomenon of negative variation was observed in all ages. The rate of general mortality was 8.6 deaths per thousand inhabitants; it has not changed too much in the last six years. The rate of general mortality was the same for the City of São Paulo and the Interior and the whole state of São Paulo for the past three years; previously, it used to be less than that of these two areas. Among the ten most important causes of death were: heart disease (15.6%); childhood diseases (13.1 %); neoplasias (12.7%) and vascular disturbances of the Central Nervous System (8.8%). São Paulo was in an intermediate position between developed and underdeveloped countries according to the causes of death occurring in its area. The deaths from communicable diseases were 6.7% of the general deaths. The infant mortality rate had been decreasing progressively since 1956 and had reached 60.2 deaths per 1,000 live births in 1961. But from that date on it has increased rapidly, its value being 74.3 per 1,000 live births in 1967. This rise was caused either by neo-natal or post-neo-natal infant mortality. The majority of births (51.9%) in 1965 occurred at home.A vida média ao nascer decresceu de 62,9 anos em 1958 para 60,8 anos em 1963. Observou-se para tôdas as idades o mesmo fenômeno de variação negativa. O coeficiente de mortalidade geral atingiu o valor de 8,6 óbitos por mil habitantes, não alterando muito o seu valor nestes últimos seis anos. Nos últimos três anos a mortalidade geral para o município de São Paulo manteve o mesmo valor que a do interior e Estado de São Paulo, tendo sido anteriormente sempre menor em relação a essas duas áreas comparadas.Verificou-se que entre as dez primeiras causas de óbitos figuram as doenças do coração (15,6%), doenças da primeira infância (13,1%), neoplasia (12,7%) e lesões vasculares do Sistema Nervoso Central (8,8%) entre as principais. Pelas principais causas de óbitos, São Paulo se coloca numa situação intermediária entre áreas subdesenvolvidas e desenvolvidas. Os óbitos por moléstias transmissíveis foram responsáveis por 6,7% dos óbitos gerais. O coeficiente de mortalidade infantil que desde 1956 vinha caindo progressivamente, chegando a atingir o valor de 60,2 óbitos por mil nascidos vivos em 1961, começou a subir acentuadamente a partir dêste ano, alcançando o valor de 74,3 por mil nascidos vivos em 1967. Êste aumento se deveu tanto à mortalidade neo-natal como à infantil tardia. Observou-se que a maioria dos nascimentos (51,9%) para o ano de 1965 ocorreram nos domicílios
Assistência médico-sanitária na região Taquari-Antas, Rio Grande do Sul, Brasil
The health care system was studied in the Taquari-Antas Region (State of Rio Grande do Sul - Brazil), it is composed of 50 cities with a population of nearly 1,300,000 inhabitants, about 20.0% of the population of the State. The health centers network of the Region is composed of 47 units and there is no homogeneity since the 13th Sanitary Region is the best of them and it has 22,300 inhabitants for each unit center while for other regions the range is of 53,500 to 73,500 inhabitants. The output in the medical attendance was very low, that is each physician gives an average of 0.4 medical attendance per hour while in the capital of the State (Porto Alegre) this rate was 1.5. The public network of the tuberculosis dispensary has 27 units works integrated with the health unit center except one case, forming the polivalent health unit. The proportion of inhabitants for each tuberculosis dispensary is 631,450 inhabitants while tor the capital and for the State this rate is respectively 238,060 and 255,220 inhabitants. The network for the leprous dispensary is composed of 37 units with a proportion of 123,900 inhabitants for each unit. The Taquari-Antas Region presents a proportion that is better than the State and the Capital since this proportion is respectively 186,243 and 315,530 inhabitants. The Mental Health services works integrated with the health unit centers through its 10 out-patient clinic with a psychiatrist physician in each of them. The region has one out-patient clinic for each 681,454 inhabitants, while for the State this proportion is 689,100 and in the Capital this proportion is 233,250 inhabitants. Related to health manpower resources there is a physician for each 2,655 inhabitants and the range of this proportion per Sanitary Region is from 1,778 to 4,528 inhabitants per physician. This rate is very low when compared with the pattern proposed by WHO that is one medical doctor per each 1,000 inhabitants. In the health unit center network there are only 10 nursing concentrated in 5 cities, that is, 45 cities do not have this kind of professionals. Therefore there is a higher proportion of physician than nursing, although the pattern of the medical doctor is also low.A assistência médico-sanitária foi estudada para a Região Taquari-Antas, composta de 50 municípios, com uma população aproximada de 1.300.000 habitantes e cerca de 20% da população do Estado do Rio Grande do Sul. A rede sanitária da região é composta de 47 unidades não havendo homogeneidade na sua distribuição, pois a 13.ª Região Sanitária a que se encontra em condições mais favoráveis, apresenta uma unidade sanitária para cada 22.300 habitantes, enquanto que, em outras regiões, esta proporção varia de 53.500 a 73.500 habitantes. O atendimento médico foi bastante baixo, de 0,4 consultas por hora, por médico, enquanto que em Porto Alegre, embora tenha sido também baixo, foi de 1,5. A rede estadual de dispensários de tuberculose conta com 27 unidades e exceto num único caso funciona junto a centros de saúde, integrando a unidade polivalente. A proporção da população por cada dispensário é de 631.450 habitantes enquanto que para Porto Alegre e para o Estado é de respectivamente 238.060 e 255.220 habitantes. A rede de dispensários de hanseníase é composta de 37 unidades, havendo uma proporção de 123.900 habitantes por unidade. A Região Taquari-Antas apresenta melhor proporção que o Estado e Porto Alegre uma vez que o número de habitantes por unidade é de respectivamente 186.243 e 315.530 habitantes. Os serviços de saúde mental funcionam integrados às unidades sanitárias, através de seus 10 ambulatórios contando cada um deles com um médico psiquiatra. Para a Região verifica-se a relação de um ambulatório para 681.454 habitantes, enquanto no Estado é de um para 689.100 e em Porto Alegre de um para 233.250 habitantes. Em relação aos recursos humanos existe um médico para cada 2.655 habitantes, variando esta proporção, por região sanitária, de 1.778 e 4.528 habitantes por médico. Esta proporção é bastante baixa quando comparada com o padrão proposto pela OMS de um médico para cada 1.000 habitantes. Na rede das unidades sanitárias existem apenas 10 profissionais de enfermagem concentrados em 5 municípios, ou seja, 45 municípios não contam com este tipo de profissional em seus Centros de Saúde. Portanto, existe uma proporção bem maior de médicos que de enfermagem, embora o padrão daquele esteja também baixo
Situação dos serviços oficiais de saúde pública na região do Grande São Paulo em 1967
This summary refers to a study carried out for the "Plano Diretor de São Paulo", including the area of the "Greater São Paulo''. 96.5% of the Health Centers and Subsidiary Centers are state agencies. The participation of the state government in this field, in the City of São Paulo is 100%. In the same area there is a ratio of one Health Center to every 400,000 inhabitants and one Subsidiary Health Center to every 160,000 inhabitants. In the area of "Greater São Paulo" this relation is one Health Center to 270,000 inhabitants and one Subsidiary Health Center to every 120,000 inhabitants. There are less Centers and Subsidiary Centers in the areas of lower social economic conditions. In 11 towns of the 38 which compose "Greater São Paulo", there is not even one Sanitary Unit. 77.2% of the Centers of Maternal and Child Care are state agencies. In the City of São Paulo, the relation is one Maternal and Child Care Center to every 33,000 inhabitants and in the area of "Greater São Paulo", one to every 30,000 inhabitants. 60% of these Centers in the City of São Paulo and 66% in "Greater São Paulo" do not offer pre-natal care. The county government does not participate in the specialized care to individuals, the psychiatric sector being in critical condition with only two out-patient clinics. There is a lack of personnel (doctors and technical assistants) in the Centers which offer medical care to lepers. The care offered to patients with tuberculosis is among the best considering all the units.Estudou-se o Plano Diretor de São Paulo tendo sido verificado que, para a Região do Grande São Paulo, 96,5% das Unidades Sanitárias representadas por Centros, Postos ou Sub-Centros de Saúde são estaduais. A participação estadual é de 100% para o município de São Paulo. Para êste município verificou-se a relação de um Centro de Saúde para cada 400.000 habitantes e um Pôsto de Saúde para cada 160.000 habitantes. Esta relação para o Grande São Paulo foi, respectivamente, de um Centro de Saúde para cada 270.000 habitantes e um Pôsto de Saúde para cada 120.000 habitantes, sendo menor o número destas unidades sanitárias exatamente nas áreas em que as condições sócio-econômicas são piores. Em 11 municípios dos 38 que compõem a área do Grande São Paulo verificou-se ausência dêsse tipo de serviço. Em relação à Assistência Materno-Infantil, o Estado participa com 77,2% dos postos existentes e para o município de São Paulo esta relação é de 73,8%, verificando-se um Pôsto para cada 33.000 habitantes no município e um para cada 30.000 no Grande São Paulo. Em 60% dos Postos Materno-Infantis localizados no município não se presta assistência pré-natal, atingindo na região do Grande São Paulo a cifra de 66%. Verificou-se que não há participação da Prefeitura na assistência especializada, estando o Serviço de Psiquiatria em situação calamitosa, com apenas dois ambulatórios. O atendimento ao doente de lepra é caracterizado pela carência de pessoal médico e para-médico. O atendimento aos pacientes tuberculosos é, entre os serviços especializados, o que se encontra em melhores condições
Population dynamics on the developed and underdeveloped countries
The main factors that contributed to the population dynamic in developed and underdeveloped countries and the policies of these countries used, even the aplication of demography in Public Health, are analysed. The greater population growth in under developed countries is observed. Thus, by the year 2000, the region called "third world" will present the higger population contingent, for the underdeveloped countries will contribute with 79% from the total world population. The first demographic transition began in 17th century in Europe with the process of industrial revolution while in underdeveloped countries this occurred in the beginning of 1940 with a deep difference since the decline of mortality rate presented was not followed either by a significative decline of birth rate, or even by the modernization of their economics. Among the main factors that influenced mortality and fertility factors are the influence of economic and social development, and also the progress in medical and public health fields. 66% of underdeveloped countries population is under birth rate control and in a decrescent order the most used contraceptive has been the intrauterine device (IUD), sterilization and pills. India, in four years (1964-68), sterilized 5,200.000 inhabitants with an average age of 32 years old. The health planning, migration, epidemiology and maternal and child health are mentioned among the main applications of demography on Public Health.Analisam-se os principais fatôres que contribuiram para a dinâmica populacional dos países desenvolvidos e subdesenvolvidos, a política por êles adotada, bem como a aplicação da demografia em saúde pública. O ritmo de maior crescimento populacional observa-se nos países subdesenvolvidos sendo que, para o ano 2.000, a região denominada de terceiro mundo é a que apresentará o maior contingente populacional pois os países subdesenvolvidos contribuirão com 79% do total da população mundial. A primeira transição demográfica iniciou-se no século 17, na Europa, com o processo de revolução industrial enquanto que, nos países subdesenvolvidos, isto ocorreu a partir do ano de 1940, porém, com uma diferença fundamental, pois a queda de mortalidade verificada não foi acompanhada por um declínio significativo da natalidade nem da modernização de suas economias. Entre os principais fatôres que afetam a mortalidade e a fertilidade analisou-se a influência do desenvolvimento econômico e social e dos avanços no campo da medicina e da saúde pública. Está sob uma política antinatalista oficial 66% da população dos países subdesenvolvidos e os contraceptivos mais utilizados têm sido, em ordem decrescente, o dispositivo intrauterino, esterilização e pílulas. Sòmente a Índia, em 4 anos (1964-68), esterilizou 5.200.000 habitantes com uma idade média de 32,2 anos. Entre as principais aplicações da demografia em saúde pública destacam-se o planejamento de saúde, migrações, epidemiologia e higiene materno-infantil
Recursos existentes de pessoal médico e para-médico na região do Grande São Paulo (Brasil) em 1966
This paper refers to the medical and paramedical resources existing in the area of the "Greater São Paulo", Brazil, in 1966, the last year on which there were available data. Considering the medical personnel, the number of inhabitants per each doctor was found to be 1008 to 17732, in the counties of São Paulo and Itaquaquecetuba, respectively. With respect to the area of the "Greater São Paulo", as a whole, there existed 5290 doctors, while for the county of São Paulo the number was 5074, which gives 1286 inhabitants per each doctor in this region. It the proposion of one doctor per 1000 inhabitants can be considered satisfactory, all the other components of the "Greater São Paulo" area except for the county of São Paulo, present an unsatisfactory level. Of those 38 components of the studied area, 12 have no doctor at all, which causes a total of 102322 inhabitants to be without medical assistance. As to the auxiliar health personnel, it was found to exist in greater concentration in the more urbanized and economically developed area, i.e., the county of São Paulo. It should be taken into account the reduced number of graduate nurses, nutricionists, laboratory technicians, and other related professionals in the area of the "Greater São Paulo". Approximately 50% of the counties in this area have not any kind of these professionals in their hospitals and parahospital units.Foram relatados os recursos médicos e para-médicos existentes na região do Grande São Paulo, em 1966, último ano em que os dados foram disponíveis. Em relação ao pessoal médico, o número de habitantes encontrados por médico variou de 1008 a 17 732 pessoas, respectivamente para os municípios de São Paulo e Itaquaquecetuba. Para a região do Grande São Paulo, como um todo, constatou-se a existência de 5 290 médicos, contrastados com 5 074 encontrados no município de São Paulo, o que permitiu a relação de 1286 habitantes por médico para esta Região. Adotando-se como satisfatória a proporção de um médico por cada 1000 habitantes, com exceção do município de São Paulo, "todos os outros municípios que compõe a área do Grande São Paulo, apresentaram-se abaixo do número ideal de médicos. Dos 38 municípios componentes da área de estudo, 12 não possuem nenhum médico, o que faz com que 102322 habitantes, teoricamente, estejam descobertos por este tipo de profissional. Quanto ao pessoal para-médico, constatou-se a sua grande concentração nas áreas mais urbanizadas e desenvolvidas economicamente, que é o município de São Paulo, chamando a atenção o reduzido número de enfermeiras diplomadas, nutricionistas, técnicos de laboratório e outros profissionais afins em tôda a área do Grande São Paulo. Cêrca de 50% ou mais dos municípios da área de estudo não apresentaram nas unidades hospitalares e para-hospitalares nenhum dêstes tipos de profissionais
Os níveis de saúde na região da Grande São Paulo
Health levels were studied through a historical series in the Metropolitan Area of S. Paulo (Brazil), composed of 37 cities with a population of 8 millions inhabitants. Analysis made by region and cities seemed limited, since the vital statistical data are recorded through the local occurrence and not through the local origin. For this, superestimation of rates can happen exactly in the areas where the health resources are more available like the city of S. Paulo, which works as a polorizing center of medical care. The fall of crude death rate in the last eight years was low, changing from 8.53 to 7.67 deaths per thousand inhabitants. Nelson de Moraes' Curve (proportional deaths ratio) tended to a normal form of a "J", which demonstrated a regular health level of the studied are. According to the main causes of death, health levels showed an inadequate condition, for, although Circulatory Diseases and Neoplasm are the two main causes of death, even in developed countries, next comes Childhood Diseases, Respiratory Diseases, Digestive System Diseases and Infection and Parasitoses Diseases like in underdeceloped ares. The area of the Greater São Paulo (Brazil) itself in an intermediate position between developed and underdeveloped countries according to the causes of death that occurs in its area. Tuberculoses, Measles, Siphilis, Tetanus, Dysenteria, Whooping Cough and Diphteria were among the communicable diseases the main causes of death. The infantil mortality rate since 1961 (61.34/1000) had increased rapidly and had reached 74.92/1000 live birth in 1967. This increase was caused either by neo-natal or post-neonatal mortality. The trends happened to the city and to the State of S. Paulo, showing in this way an agravation in the health levels. Such event is unvailable with the characteristics of the area of the Greater S. Paulo (Brazil), since this is the most urbanized and social-economical developed region, not only of the State of S. Paulo, but also of Brazil, and may be of Latin America. Among the main causes of death in the infant mortality rate, appears in decreasing order, prenatal, natal and neonatal deaths, Digestive system Diseases, Respiratory Diseases and Infection Diseases. Among the main Communicable Diseases in the infant mortality period appears Measles, Whooping Cough, Tetanus, Tuberculoses, Dysenteria, Meningococcus Infections, Smallpox and Encephalites. Among the main predisponent factors, were pointed out poor maternal and infant care, lack of maternity beds to indigent people, high proportion of home deliveries, lack of qualified persons to attend infant care, inadequate enviromental health (40% of population without public water supply and 65% without public sewerage system), lack of infantil beds, mainly to the population of the lower social-economical conditions.Os níveis de saúde foram estudados, através de um série histórica, para a área metropolitana de São Paulo, formada por 37 municípios com uma população aproximada de 8 milhões de habitantes. A análise por sub-região e por município apresentou-se limitada, uma vez que os dados de estatística vital são registrados pelo local de ocorrência e não de procedência, podendo ocorrer superestimação dos valores dos coeficientes para as áreas onde os recursos de saúde são mais disponíveis - o caso do município de São Paulo - funcionando êste como centro polarizador de assistência médica. O decréscimo de mortalidade geral nos últimos 8 anos foi discreto, passando de 8,53 para 7,67 óbitos por mil habitantes. Tal valor não pode ser considerado satisfatório por ser jovem a população da área estudada (40% menor de 20 anos). A curva de Nelson de Moraes (curva de Mortalidade Proporcional) tendeu para a forma de um "J" normal, caracterizando um nível de saúde regular da área estudada. De acordo com as principais causas de óbitos, as condições de saúde demonstram um estágio insatisfatório, pois, embora as doenças do Aparelho Circulatório e Neoplasmas figurem como as duas primeiras causas, à semelhança dos países desenvolvidos, a seguir predominam as doenças da primeira Infância, do Aparelho Respiratório, Digestivo, Infecciosas e Parasitárias, como ocorre em áreas subdesenvolvidas. Pelas principais causas de óbitos, a Região da Grande São Paulo coloca-se numa situação intermediária entre áreas subdesenvolvidas e desenvolvidas. Entre os principais óbitos ocorridos por moléstias transmissíveis destacaram-se, por ordem decrescente de grandeza, a Tuberculose, Sarampo, Sífilis, Tétano, Disenteria, Coqueluche e Difteria. O coeficiente de Mortalidade Infantil a partir de 1961 começou aumentar (61,34/1000), alcançando em 1967 o valor de 74,92/1000. Êste aumento se deveu tanto à mortalidade neonatal como à infantil tardia. A mesma tendência se verificou para o Município e o Estado de São Paulo, denotando, portanto, uma piora nas condições de saúde. Tal fato é incompatível com as características da área, uma vez que é a região mais urbanizada e desenvolvida sócio-econômicamente, não só do Estado, como do país e talvez da América Latina. Entre as principais causas de óbitos na Mortalidade Infantil, destacam-se em ordem decrescente as causas Pré-natais, Natais e Neonatais, Doenças do Aparelho Digestivo, Doenças do Aparelho Respiratório e Doenças Infecciosas e Parasitárias. As principais moléstias transmissíveis na mortalidade infantil foram em ordem decrescente: Sarampo, Coqueluche, Tétano, Tuberculose, Disenteria, Infecções meningocócicas, Varíola e Encefalite. Entre os principais fatôres predisponentes, assinalou-se: precária assistência materno-infantil, carência de leitos gratuitos em maternidade, alta proporção de nascimentos domiciliares, falta de pessoal especializado para atendimento infantil, inadequadas condições de saneamento (40% da população sem rêde pública de água e 65% sem rêde de esgôto), deficit de leitos hospitalares infantis para a população de menor poder aquisitivo e, sobretudo, baixo nível sócio-econômico de uma boa parcela da população em estudo
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