3 research outputs found

    Efeito da acidez no controle da produção de amônia e crescimento microbiano Acidity effect (pH) in regulating ammonia production and microbial growth

    Get PDF
    Este trabalho foi conduzido com o objetivo de avaliar o efeito da acidez pela adição de níveis crescentes de amido sobre a degradação da caseína hidrolisada (tripticase). Utilizou-se o líquido de rúmen de um novilho fistulado recebendo 40% de ração concentrada. As incubações foram feitas anaerobicamente a 39ºC. Utilizaram-se 150 mg de tripticase e 0, 25, 50, 75, 100, 200 e 300 mg de amido em 10 mL de líquido de rúmen. Foram coletadas amostras ao longo das incubações para análises de pH, amônia e proteína microbiana. O amido teve pequeno efeito sobre o crescimento microbiano, mas os níveis igual ou acima de 50 mg/10 mL de líquido de rúmen inibiram totalmente a produção de amônia. Esta inibição foi certamente devido ao efeito do pH, pois este teve maior correlação com a produção de amônia que o amido (0,95 vs -0,59). Uma vez que a maior parte da utilização da caseína hidrolisada foi para a produção de amônia e que esta foi altamente inibida pela acidez, conclui-se que o moderado abaixamento do pH ruminal, pelo uso de concentrado, pode acarretar redução na perda de proteína alimentar por fermentação. Portanto, maior quantidade de proteína degradável pode ser adicionada à ração, justificando o benefício do sincronismo de fontes de carboidrato e proteína, quanto às suas degradabilidades, ao se formularem rações para ruminantes.<br>This research had as objective the evaluation of the acidity effect (pH) by adding increasing levels of corn starch on the degradation of hydrolyzed casein (Tripticase). The rumen fluid was taken from a fistulated steer in a 40% concentrate diet, and centrifuged at 500xg in 15 minutes to remove feed particles and protozoa. The incubations were done in an anaerobic environment at 39ºC in Vacuntainer® tubes. It was used 150 mg of tripticase and 0, 25, 50, 75, 100, 200 and 300 mg of corn starch in 10 mL rumen fluid. Samples were collected over the incubations and the pH, ammonia and microbial protein measured. The starch had small effect on microbial growth, but levels of 50 mg/10 mL and on completely inhibited the ammonia production. The inhibition was probably due to pH effect, since it showed higher correlation with ammonia production than the starch (0.95 vs. -0.59). Once the largest amount of tripticase was used for ammonia production, and that it was highly inhibited by acidity, mild decrease in ruminal pH by the use of concentrate can be useful to reduce losses of dietary protein by ruminal fermentation. In fact, higher amount of degradable protein could be added to the diet, helpfully the benefit of the synchronism of the starch and protein sources, as for their degradations, in the formulation of diets for ruminant animal

    Fermentação da proteína de seis alimentos por microrganismos ruminais, incubados puros ou com monensina ou rumensin® Protein fermentation of six food souces by ruminal microorganisms, incubated alone or with monensin or rumensin®

    Get PDF
    Avaliaram-se os efeitos da fermentação in vitro de seis alimentos: fubá de milho (FM), farelo de soja (FS), farelo de trigo (FT), sorgo (SO), glúten de milho (GM) e uréia (UR), incubados puros ou com o antibiótico monensina, esse na forma pura para análise (Monensina) ou comercial (Rumensin®). O experimento constituiu-se de 18 unidades experimentais [três alimentos energéticos ou protéicos × três tratamentos (controle, monensina ou rumensin) × duas repetições], em que foram analisados os parâmetros ruminais: pH, produção de amônia (NH3), proteína bacteriana (PM), proteína solúvel (PS) e degradabilidade da proteína. As incubações foram feitas por 96 horas, em que as amostras foram coletadas às zero, 24, 48, 72 e 96 horas de fermentação. A leitura do pH foi realizada por um potenciômetro, enquanto as análises de amônia, proteínas microbiana e solúvel foram analisadas por técnicas colorimétricas. Não houve variações significativas no pH ao longo das incubações (6,94 inicial e 7,03 final). Não houve diferença entre as duas fontes de ionóforo testadas, contudo houve efeitos de interação entre antibiótico e alimento. A maior produção de NH3 nos alimentos protéicos foi encontrada para a UR, seguida do FS e GM, sendo reduzida na presença do ionóforo. A PS foi semelhante para os alimentos protéicos, aumentada pelo uso do ionóforo, exceto para a uréia. A PM decresceu para a UR e o FS, porém aumentou para o GM, sem ocorrer efeito de ionóforo. Nos alimentos energéticos a PM foi semelhante para os três alimentos e os ionóforos apenas reduziram a PM do SO. A maior produção de NH3 nos alimentos energéticos, foi encontrada para o FT, seguida do FM e SO. A PS foi semelhante para os alimentos energéticos. Houve correlações significativas das concentrações de NH3 com o pH final e %PB dos alimentos.<br>The in vitro fermentation of the following food sources were evaluated: corn meal (CM), soybean meal (SM), wheat meaddlings (WM), sorghum (SO), corn gluten feed (CG) and urea (UR), incubated alone or with monensin, pure for analysis or comercial (Rumensin®). The experiment constituted of 18 experimental units (three energetic or proteic food sources × three antibiotic (control, monensin or rumensin) × two duplicates), and the following fermentation parameters were analyzed: pH, ammonia production, microbial protein, soluble protein and protein degradability. The incubations were developed in 96 hours and samples were collected at 0, 24, 48, 72 and 96 hours of fermentation. The pH was measured in glass electrode and ammonia, microbial protein and soluble protein by colorimetry. The was no pH variation along the incubations (initial = 6.94 and final = 7.03). There was no difference between the two ionophore sources, but there was interactions between antibiotic and food sources. The greater ammonia production in the proteic sources was observed with UR, followed by SM and CG, being reduced by the ionophores. The soluble protein was similar for proteic food sources and increased by the ionophores, except for UR. The microbial protein decreased for UR and SM, but increased for CG, with no ionophore effect. In the energetic sources the ionophores only decreased microbial protein of SO. Greater ammonia production in the energetic sources was observed with WM, followed by CM and SO. The soluble protein and microbial protein were similar for all three food sources. Ammonia concentration in all incubations correlated with the final pH and %CP of the food sources
    corecore