1 research outputs found

    Paleoproterozoic (~1.88Ga) felsic volcanism of the Iricoumé Group in the Pitinga Mining District area, Amazonian Craton, Brazil: insights in ancient volcanic processes from field and petrologic data

    Get PDF
    The Iricoumé Group correspond to the most expressive Paleoproterozoic volcanism in the Guyana Shield, Amazonian craton. The volcanics are coeval with Mapuera granitoids, and belong to the Uatumã magmatism. They have U-Pb ages around 1880 Ma, and geochemical signatures of &#945;-type magmas. Iricoumé volcanics consist of porphyritic trachyte to rhyolite, associated to crystal-rich ignimbrites and co-ignimbritic fall tuffs and surges. The amount and morphology of phenocrysts can be useful to distinguish lava (flow and dome) from hypabyssal units. The morphology of ignimbrite crystals allows the distinction between effusive units and ignimbrite, when pyroclasts are obliterated. Co-ignimbritic tuffs are massive, and some show stratifications that suggest deposition by current traction flow. Zircon and apatite saturation temperatures vary from 799°C to 980°C, are in agreement with most temperatures of &#945;-type melts and can be interpreted as minimum liquidus temperature. The viscosities estimation for rhyolitic and trachytic compositions yield values close to experimentally determined melts, and show a typical exponential decay with water addition. The emplacement of Iricoumé volcanics and part of Mapuera granitoids was controlled by ring-faults in an intracratonic environment. A genesis related to the caldera complex setting can be assumed for the Iricoumé-Mapuera volcano-plutonic association in the Pitinga Mining District.<br>O Grupo Iricoumé corresponde ao mais expressivo vulcanismo Paleoproterozóico do Escudo das Guianas, craton Amazônico. As rochas vulcânicas são coexistentes com os granitóides Mapuera, e pertencem ao magmatismo Uatumã. Possuem idades U-Pb em torno 1888 Ma, e assinaturas geoquímicas de magmas tipo-A. As vulcânicas do Iricoumé consistem de traquitos a riolitos porfiríticos, associados a ignimbritos ricos em cristal e tufos co-ignimbríticos de queda e surge. A quantidade e a morfologia dos fenocristais podem ser utilizadas para distinguir lava (fluxo e domo) de unidades hipabissais. A morfologia dos cristais em ignimbritos permite a distinção entre unidades efusivas e ignimbritos, quando os piroclastos estão obliterados. Tufos co-ignimbríticos são maciços e alguns exibem estratificações que sugerem deposição por correntes de tração. Temperaturas de cristalização de zircão e apatita variam de 799°C a 980°C, são compatíveis com temperaturas de líquidos tipo-A e podem ser interpretadas como temperatura liquidus mínima. Estimativas de viscosidade para composições riolíticas e traquíticas fornecem valores próximos a de líquidos determinadas experimentalmente e ilustram curvas típicas de decaimento exponencial, com a adição de água. O posicionamento das vulcânicas Iricoumé e de parte dos granitóides Mapuera foi controlado por falhas anelares em ambiente intracratônico. Uma gênese relacionada a ambiente de complexo de caldeiras pode ser assumida para a associação vulcano-plutônica Iricoumé-Mapuera no Distrito Mineiro de Pitinga
    corecore