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    Comparação entre ingestão ideal de calorias mais alto teor de proteínas e ingestão calórico-proteica recomendada em pacientes críticos: um ensaio clínico fase II, prospectivo, randomizado e controlado

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    RESUMO Objetivo: Avaliar as diferenças entre os desfechos da terapia nutricional com ingestão ideal de calorias mais alto teor proteico e do padrão de cuidados nutricionais em pacientes críticos adultos. Métodos: Randomizamos pacientes com previsão de permanecer na unidade de terapia intensiva por pelo menos 3 dias. No grupo com ingestão ideal de calorias mais alto teor proteico, a necessidade de ingestão calórica foi determinada por calorimetria indireta e a ingestão proteica foi estabelecida em níveis de 2,0 a 2,2g/kg/dia. O grupo controle recebeu calorias em nível de 25kcal/kg/dia e 1,4 a 1,5g/kg/dia de proteínas. O desfecho primário foi o escore do sumário do componente físico obtido aos 3 e 6 meses após a randomização. Os desfechos secundários incluíram força de preensão manual quando da alta da unidade de terapia intensiva, duração da ventilação mecânica e mortalidade hospitalar. Resultados: A análise incluiu 120 pacientes. Não houve diferença significante entre os dois grupos em termos de calorias recebidas. Contudo, a quantidade de proteínas recebidas pelo grupo com nível ideal de calorias mais alto teor de proteínas foi significantemente mais alta do que a recebida pelo grupo controle. O escore do sumário componente físico aos 3 e 6 meses após a randomização não diferiu entre ambos os grupos, assim como não diferiram os desfechos secundários. Entretanto, após ajuste para covariáveis, um delta proteico negativo (proteínas recebidas menos a necessidade proteica predeterminada) se associou com escore do sumário do componente físico mais baixo nas avaliações realizadas 3 e 6 meses após a randomização. Conclusão: Neste estudo, a estratégia com ingestão calórica ideal mais elevado teor proteico não pareceu melhorar a qualidade de vida física em comparação aos cuidados nutricionais padrão. Contudo, após ajuste para covariáveis, um delta proteico negativo se associou com escores do sumário do componente físico mais baixos nas avaliações realizadas aos 3 e aos 6 meses após a randomização. Esta associação ocorreu independentemente do método de cálculo do alvo proteico

    Long-term cognitive outcomes among unselected ventilated and non-ventilated ICU patients

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    Abstract Background Cognitive dysfunction is an important long-term complication of critical illness associated with reduced quality of life, increase in healthcare costs, and institutionalization. Delirium, an acute form of brain dysfunction that is common during critical illness has been shown to be associated with long-term cognitive dysfunction. The aim of this prospective cohort study was to estimate the prevalence and severity of cognitive dysfunction in an unselected population of medical and surgical ICU patients. Methods This prospective observational cohort study included all adult patients admitted to the surgical (13 beds) and medical (32 beds) ICUs of a tertiary hospital over a 12-month period. Patients with impaired cognition were excluded. At least 3 months after hospital discharge, patients were assessed for cognition using a validated battery of tests and were classified as having no cognitive impairment, mild to moderate cognitive impairment, or severe cognitive impairment. Results Four hundred thirteen patients were tested an average of 11 (3–18) months after discharge. Fifty-five (13.3%) patients included in the follow-up cohort had delirium. Cognitive impairment was identified in 206 (49.9%) patients, 120 (29.1%) patients had mild or moderate cognitive impairment, and 86 (20%) patients had severe cognitive dysfunction. Conclusions This investigation in an unselected and lower severity population of critically ill patients demonstrates that cognitive dysfunction is a frequent and severe long-term complication
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