31 research outputs found
Associação entre Mycoplasma spp. e ácaros do conduto auditivo de bovinos
Esse estudo foi realizado com o objetivo de verificar a associação entre micoplasmas e ácaros (Raillietia auris e R. flechtmanni) no conduto auditivo de bovinos. Foram realizadas lavagens no conduto auditivo externo de 60 bovinos abatidos no Estado do Rio de Janeiro, Brasil. Para a lavagem dos condutos auditivos foi utilizada solução salina tamponada (PBS, pH 7.2) em seringas estéreis de 60mL. Para o isolamento de micoplasmas foram utilizados pools de ácaros por animal, lavados sucessivamente em 1mL de meio Hayflick modificado. Os lavados dos ácaros foram diluídos de 10-1 até 10-5 e repicados em meio Hayflick modificado, sólido e líquido e incubados a 37°C por 48-72 horas em microaerofilia. A identificação das espécies de micoplasmas foi realizada pelo teste da imunoperoxidase indireta (IPI). Verificou-se alta prevalência de ácaros do gênero Raillietia spp. 76,7% (46/60). O parasitismo por ácaros e micoplasmas foi verificado em 40 animais (74,1%), sendo esta associação significativa (p<0,001). Dos ácaros processados para isolamento de micoplasmas, 193 foram fêmeas e 25 machos. A frequência de Mycoplasma em Raillietia spp. foi de 81,2% (177/218) (p<0.001). Das fêmeas identificadas, 52,3% (101/193) foram R. auris e 47,7% (92/193) R. flechtmanni. A frequência de Mycoplasma nas fêmeas de R. auris foi de 75,2% (76/101) e na espécie R. flechtmanni foi de 88% (81/92) (P<0.05). As espécies de micoplasmas tipificadas pela IPI nos ácaros Raillietia auris foram: M. alkalescens 6,9%, M. arginini 3,4%, M. bovirhinis 9,2%, M. conjunctivae 18,4%, M. mycoides mycoides LC 8,0%, M. capricolum 5,7%. Em R. flechtmanni as espécies de micoplasmas identificadas foram: M. alkalescens 12,2%, M. arginini 1,0%, M. bovirhinis 18,9%, M. bovis 2,2%, M. conjunctivae 21,0%, M. mycoides mycoides LC 11,0% e M. capricolum 4,4%. As espécies de micoplasmas identificadas no conduto auditivo externo dos bovinos foram as mesmas presentes nos ácaros R. auris e R. flechtmanni. Os resultados confirmam que o conduto auditivo externo de bovinos é um habitat de Mycoplasma spp., incluindo espécies potencialmente patogênicas para os rebanhos, além dos ácaros R. auris e R. flechtmanni estarem associados com esses molicutes carreando-os em seu organismo
What is the Oxygen Isotope Composition of Venus? The Scientific Case for Sample Return from Earth’s “Sister” Planet
Venus is Earth’s closest planetary neighbour and both bodies are of similar size and mass. As a consequence, Venus is often described as Earth’s sister planet. But the two worlds have followed very different evolutionary paths, with Earth having benign surface conditions, whereas Venus has a surface temperature of 464 °C and a surface pressure of 92 bar. These inhospitable surface conditions may partially explain why there has been such a dearth of space missions to Venus in recent years.The oxygen isotope composition of Venus is currently unknown. However, this single measurement (Δ17O) would have first order implications for our understanding of how large terrestrial planets are built. Recent isotopic studies indicate that the Solar System is bimodal in composition, divided into a carbonaceous chondrite (CC) group and a non-carbonaceous (NC) group. The CC group probably originated in the outer Solar System and the NC group in the inner Solar System. Venus comprises 41% by mass of the inner Solar System compared to 50% for Earth and only 5% for Mars. Models for building large terrestrial planets, such as Earth and Venus, would be significantly improved by a determination of the Δ17O composition of a returned sample from Venus. This measurement would help constrain the extent of early inner Solar System isotopic homogenisation and help to identify whether the feeding zones of the terrestrial planets were narrow or wide.Determining the Δ17O composition of Venus would also have significant implications for our understanding of how the Moon formed. Recent lunar formation models invoke a high energy impact between the proto-Earth and an inner Solar System-derived impactor body, Theia. The close isotopic similarity between the Earth and Moon is explained by these models as being a consequence of high-temperature, post-impact mixing. However, if Earth and Venus proved to be isotopic clones with respect to Δ17O, this would favour the classic, lower energy, giant impact scenario.We review the surface geology of Venus with the aim of identifying potential terrains that could be targeted by a robotic sample return mission. While the potentially ancient tessera terrains would be of great scientific interest, the need to minimise the influence of venusian weathering favours the sampling of young basaltic plains. In terms of a nominal sample mass, 10 g would be sufficient to undertake a full range of geochemical, isotopic and dating studies. However, it is important that additional material is collected as a legacy sample. As a consequence, a returned sample mass of at least 100 g should be recovered.Two scenarios for robotic sample return missions from Venus are presented, based on previous mission proposals. The most cost effective approach involves a “Grab and Go” strategy, either using a lander and separate orbiter, or possibly just a stand-alone lander. Sample return could also be achieved as part of a more ambitious, extended mission to study the venusian atmosphere. In both scenarios it is critical to obtain a surface atmospheric sample to define the extent of atmosphere-lithosphere oxygen isotopic disequilibrium. Surface sampling would be carried out by multiple techniques (drill, scoop, “vacuum-cleaner” device) to ensure success. Surface operations would take no longer than one hour.Analysis of returned samples would provide a firm basis for assessing similarities and differences between the evolution of Venus, Earth, Mars and smaller bodies such as Vesta. The Solar System provides an important case study in how two almost identical bodies, Earth and Venus, could have had such a divergent evolution. Finally, Venus, with its runaway greenhouse atmosphere, may provide data relevant to the understanding of similar less extreme processes on Earth. Venus is Earth’s planetary twin and deserves to be better studied and understood. In a wider context, analysis of returned samples from Venus would provide data relevant to the study of exoplanetary systems
Theoretical and experimental response of composite laminates with delaminations loaded in compression
Prediction of Delamination Growth and Opening near Intersection of Transverse Matrix Cracks and Delamination
The influence of size and location on the response of composite structures with delaminations loaded in compression
The development of fatigue damage around fastener holes in thick graphite/epoxy composite laminates
Estudo anatômico, ultrassonográfico e tomográfico do aparato podotroclear de equinos adultos
RESUMO A síndrome do navicular é uma condição que envolve o aparato podotroclear e representa uma das causas mais comuns de claudicação dos membros torácicos de equinos. Portanto, o estudo complementar da região reveste-se de grande interesse quando se refere ao diagnóstico e tratamento das claudicações dos equinos. O objetivo deste estudo foi demonstrar as diferenças dos achados imagenológicos entre a ultrassonografia e a tomografia computadorizada na avaliação das estruturas palmares do aparato podotroclear de equinos adultos e hígidos, bem como a descrição das estruturas observadas nas imagens obtidas com essas técnicas. Para isso, foram realizadas imagens de quatro peças anatômicas, as quais foram posteriormente seccionadas e utilizadas para a descrição anatômica. A utilização de peças anatômicas auxilia no conhecimento da anatomia normal, o que leva à melhor interpretação das imagens e aumenta a especificidade diagnóstica na detecção das alterações que as doenças acarretam. A ultrassonografia fornece informações relevantes quanto às estruturas estudadas, e sua associação com a tomografia computadorizada aumentou a acurácia da investigação. Apesar de o uso da tomografia computadorizada ser mais indicada para tecido ósseo, ela fornece informações importantes, podendo ser usada como uma ferramenta útil quando não se tem disponível a ressonância magnética em razão do custo ou da disponibilidade
