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Fermentação da proteína de seis alimentos por microrganismos ruminais, incubados puros ou com monensina ou rumensin® Protein fermentation of six food souces by ruminal microorganisms, incubated alone or with monensin or rumensin®
Avaliaram-se os efeitos da fermentação in vitro de seis alimentos: fubá de milho (FM), farelo de soja (FS), farelo de trigo (FT), sorgo (SO), glúten de milho (GM) e uréia (UR), incubados puros ou com o antibiótico monensina, esse na forma pura para análise (Monensina) ou comercial (Rumensin®). O experimento constituiu-se de 18 unidades experimentais [três alimentos energéticos ou protéicos × três tratamentos (controle, monensina ou rumensin) × duas repetições], em que foram analisados os parâmetros ruminais: pH, produção de amônia (NH3), proteína bacteriana (PM), proteína solúvel (PS) e degradabilidade da proteína. As incubações foram feitas por 96 horas, em que as amostras foram coletadas às zero, 24, 48, 72 e 96 horas de fermentação. A leitura do pH foi realizada por um potenciômetro, enquanto as análises de amônia, proteínas microbiana e solúvel foram analisadas por técnicas colorimétricas. Não houve variações significativas no pH ao longo das incubações (6,94 inicial e 7,03 final). Não houve diferença entre as duas fontes de ionóforo testadas, contudo houve efeitos de interação entre antibiótico e alimento. A maior produção de NH3 nos alimentos protéicos foi encontrada para a UR, seguida do FS e GM, sendo reduzida na presença do ionóforo. A PS foi semelhante para os alimentos protéicos, aumentada pelo uso do ionóforo, exceto para a uréia. A PM decresceu para a UR e o FS, porém aumentou para o GM, sem ocorrer efeito de ionóforo. Nos alimentos energéticos a PM foi semelhante para os três alimentos e os ionóforos apenas reduziram a PM do SO. A maior produção de NH3 nos alimentos energéticos, foi encontrada para o FT, seguida do FM e SO. A PS foi semelhante para os alimentos energéticos. Houve correlações significativas das concentrações de NH3 com o pH final e %PB dos alimentos.<br>The in vitro fermentation of the following food sources were evaluated: corn meal (CM), soybean meal (SM), wheat meaddlings (WM), sorghum (SO), corn gluten feed (CG) and urea (UR), incubated alone or with monensin, pure for analysis or comercial (Rumensin®). The experiment constituted of 18 experimental units (three energetic or proteic food sources × three antibiotic (control, monensin or rumensin) × two duplicates), and the following fermentation parameters were analyzed: pH, ammonia production, microbial protein, soluble protein and protein degradability. The incubations were developed in 96 hours and samples were collected at 0, 24, 48, 72 and 96 hours of fermentation. The pH was measured in glass electrode and ammonia, microbial protein and soluble protein by colorimetry. The was no pH variation along the incubations (initial = 6.94 and final = 7.03). There was no difference between the two ionophore sources, but there was interactions between antibiotic and food sources. The greater ammonia production in the proteic sources was observed with UR, followed by SM and CG, being reduced by the ionophores. The soluble protein was similar for proteic food sources and increased by the ionophores, except for UR. The microbial protein decreased for UR and SM, but increased for CG, with no ionophore effect. In the energetic sources the ionophores only decreased microbial protein of SO. Greater ammonia production in the energetic sources was observed with WM, followed by CM and SO. The soluble protein and microbial protein were similar for all three food sources. Ammonia concentration in all incubations correlated with the final pH and %CP of the food sources