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    Os Grandes Ensaios TerapĂȘuticos em Arritmias Ventriculares e sua Repercussao na TerapĂȘutica FarmacolĂłgica AntiarrĂ­tmica

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    As arritmias ventriculares tĂȘm sido objeto de numerosos estudos multicĂȘntricos nos Ășltimos vinte anos. Os resultados desses estudos modificaram nao sĂł as opçoes terapĂȘuticas atuais, como tambĂ©m motivaram a elaboraçao de novos ensaios terapĂȘuticos. A populaçao de coronarianos apĂłs o infarto do miocĂĄrdio tem sido a mais amplamente estudada. As drogas da classe II foram as Ășnicas que realmente preveniram a mortalidade total em infartados sem taquiarritmias ventriculares sustentadas prĂ©vias. JĂĄ as drogas da classe I, apesar de serem potentes supressoras de ectopias ventriculares, nao demonstraram reduçao da mortalidade. No CAST, em um acompanhamento mĂ©dio de 10 meses, a mortalidade foi maior no grupo tratado (7,7%) que no placebo (3%). MetanĂĄlises realizadas com drogas dessa classe mostraram mortalidade maior no grupo tratado (5,6%) que no placebo (4,9%). Quando comparada com o placebo, a amiodarona promoveu uma reduçao de 33% no risco de morte por arritmia no CAMIAT, que acompanhou por 2 anos pacientes infartados com arritmia ventricular complexa. Entretanto, a reduçao da mortalidade total de 18% nao foi considerada estatisticamente significante. No EMIAT, comparada com o placebo, a amiodarona tampouco reduziu a mortalidade total em infartados portadores de disfunçao ventricular esquerda. Durante 2 anos de acompanhamento em portadores de miocardiopatia, o GESICA revelou menor mortalidade total em uma populaçao com apenas 39% de coronarianos, 1,2 grupo tratado com amiodarona A reduçao de risco foi de 28%, quando comparada com o grupo controle. O STAT-CHF nao demonstrou reduçao da mortalidade total em miocardiopatas (71% de coronarianos) comparando o placebo (42%) com a amiodarona (39%) durante um acompanhamento de 2 anos. No grupo de pacientes que sobreviveram Ă  fibrilaçao ventricular, o CASCADE demonstrou menor mortalidade no grupo tratado empiricamente com a amiodarona quando comparado a drogas da classe I guiadas pelo Holter ou pelo estudo eletrofisiolĂłgico. Comparando o D,L sotalol com drogas classe I, o ESVEM demonstrou menor incidĂȘncia de recorrĂȘncia da taquicardia ventricular sustentada e menor mortalidade quando comparado com seis drogas da classe I em trĂȘs anos de acompanhamento. O sucesso da amiodarona e do sotalol no controle das taquiarritmias ventriculares sustentadas foi atribuĂ­do Ă  combinaçao da açao classe III com a b - bloqueadora presente nas duas drogas. Com o advento da terapia nao farmacolĂłgica antiarrĂ­tmica, novos estudos que comparem as diversas modalidades de tratamento se farao necessĂĄrios

    Os Grandes Ensaios TerapĂȘuticos em Arritmias Ventriculares e sua Repercussao na TerapĂȘutica FarmacolĂłgica AntiarrĂ­tmica

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    As arritmias ventriculares tĂȘm sido objeto de numerosos estudos multicĂȘntricos nos Ășltimos vinte anos. Os resultados desses estudos modificaram nao sĂł as opçoes terapĂȘuticas atuais, como tambĂ©m motivaram a elaboraçao de novos ensaios terapĂȘuticos. A populaçao de coronarianos apĂłs o infarto do miocĂĄrdio tem sido a mais amplamente estudada. As drogas da classe II foram as Ășnicas que realmente preveniram a mortalidade total em infartados sem taquiarritmias ventriculares sustentadas prĂ©vias. JĂĄ as drogas da classe I, apesar de serem potentes supressoras de ectopias ventriculares, nao demonstraram reduçao da mortalidade. No CAST, em um acompanhamento mĂ©dio de 10 meses, a mortalidade foi maior no grupo tratado (7,7%) que no placebo (3%). MetanĂĄlises realizadas com drogas dessa classe mostraram mortalidade maior no grupo tratado (5,6%) que no placebo (4,9%). Quando comparada com o placebo, a amiodarona promoveu uma reduçao de 33% no risco de morte por arritmia no CAMIAT, que acompanhou por 2 anos pacientes infartados com arritmia ventricular complexa. Entretanto, a reduçao da mortalidade total de 18% nao foi considerada estatisticamente significante. No EMIAT, comparada com o placebo, a amiodarona tampouco reduziu a mortalidade total em infartados portadores de disfunçao ventricular esquerda. Durante 2 anos de acompanhamento em portadores de miocardiopatia, o GESICA revelou menor mortalidade total em uma populaçao com apenas 39% de coronarianos, 1,2 grupo tratado com amiodarona A reduçao de risco foi de 28%, quando comparada com o grupo controle. O STAT-CHF nao demonstrou reduçao da mortalidade total em miocardiopatas (71% de coronarianos) comparando o placebo (42%) com a amiodarona (39%) durante um acompanhamento de 2 anos. No grupo de pacientes que sobreviveram Ă  fibrilaçao ventricular, o CASCADE demonstrou menor mortalidade no grupo tratado empiricamente com a amiodarona quando comparado a drogas da classe I guiadas pelo Holter ou pelo estudo eletrofisiolĂłgico. Comparando o D,L sotalol com drogas classe I, o ESVEM demonstrou menor incidĂȘncia de recorrĂȘncia da taquicardia ventricular sustentada e menor mortalidade quando comparado com seis drogas da classe I em trĂȘs anos de acompanhamento. O sucesso da amiodarona e do sotalol no controle das taquiarritmias ventriculares sustentadas foi atribuĂ­do Ă  combinaçao da açao classe III com a b - bloqueadora presente nas duas drogas. Com o advento da terapia nao farmacolĂłgica antiarrĂ­tmica, novos estudos que comparem as diversas modalidades de tratamento se farao necessĂĄrios

    Anatomia angiogråfica do sistema venoso coronårio. AplicaçÔes em eletrofisiologia clínica Angiography of the coronary venous system. Usefulness in clinical cardiac electrophysiology

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    OBJETIVO: Avaliar as possibilidades diagnĂłsticas e terapĂȘuticas, atravĂ©s de microcateteres introduzidos nas veias do coração, em estudo angiogrĂĄfico da circulação venosa coronĂĄria. MÉTODOS: Foram realizadas venografias superseletivas do coração em 30 portadores de taquicardia ventricular sustentada, utilizando-se cateter especĂ­fico que providenciava a oclusĂŁo temporĂĄria do Ăłstio do seio coronĂĄrio. A idade mĂ©dia foi de 52,7 (variação de 24 a 76) anos, sendo 25 do sexo masculino e cinco do feminino. As veias foram analisadas de acordo com o nĂșmero, calibre e distribuição nas paredes anterior e posterior do ventrĂ­culo esquerdo (VE). RESULTADOS: O seio coronĂĄrio foi cateterizado em todos os pacientes, nĂŁo havendo desconforto adicional ou complicaçÔes em nenhum caso. O nĂșmero de veias da parede posterior do ventrĂ­culo esquerdo foi 3,1 e na parede anterior, 1,9 p<0,05. Calibres das veias coronĂĄrias observados: veia interventricular anterior (segmento distal = 1,19±0,22mm, segmento mĂ©dio = 1,65±0,35mm); veia interventricular posterior (segmento distal = 1,83±0,47mm, segmento mĂ©dio = 2,00±0,52mm); veia posterior do VE (segmento distal = 1,45±0,25mm, segmento mĂ©dio = 2,49±0,92mm); p<0,05. CONCLUSÃO: A tĂ©cnica de oclusĂŁo para o estudo das veias coronĂĄrias Ă© exeqĂŒĂ­vel e segura. O nĂșmero e o calibre (segmentos mĂ©dio e distal) das veias da parede posterior do VE sĂŁo significantemente maiores do que da parede anterior, sugerindo que condiçÔes anatĂŽmicas para o mapeamento elĂ©trico epicĂĄrdico, atravĂ©s das veias coronĂĄrias, sĂŁo mais adequadas na parede posterior do VE.<br>PURPOSE: To study the angiographic anatomy of human coronary veins and the possibility of epicardial venous mapping through microelectrode catheters. METHODS: We evaluated 30 patients with sustained ventricular tachycardia using a catheter which provided occlusion of the coronary sinus ostium during venous angiography. They were 25 males, 5 females, ages ranging from 24 to 76 years (mean=52.7). The veins were studied according to their number, caliber and distribution in the anterior and posterior wall of the left ventricle. RESULTS: Coronary sinus was catheterized in all patients. No discomfort or complications were observed. The number of veins from posterior wall of the left ventricle was 3.1 and anterior wall, 1.9, p<0.05. The caliber of the coronary veins were: anterior interventricular vein (distal segment = 1.19±0.22mm, midle segment = 1.65±0.35mm), posterior interventricular vein (distal segment = 1.83±0.47mm, midle segment = 2.00±0.52mm), left posterior vein (distal segment = 1.45±0.25mm, midle segment = 2.49±0.92mm); p<0.05. CONCLUSION: The balloon occlusion technique for coronary venous angiography is feasible and safe. The number and the caliber (distal and midle) of the veins from the posterior wall of the left ventricle were significantly greater than those from the anterior wall. Anatomic conditions for venous epicardial mapping are more adequate in the posterior wall of the left ventricle
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