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    Pré-natal durante a pandemia de COVID-19: uma análise dos indicadores do Previne Brasil e sua influência na incidência de sífilis congênita e em gestantes

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    Introdução: O Previne Brasil reestruturou a forma de financiamento do Sistema Único de Saúde, estabelecendo metas e indicadores cujo objetivo é garantir a qualidade da assistência. Três destes novos indicadores dizem respeito ao pré-natal. Objetivo: Avaliar a qualidade das atividades de pré-natal prestadas às gestantes no município de Campina Grande (PB) entre os anos de 2018 e 2021, por meio dos indicadores do Previne Brasil, estabelecendo um comparativo entre os anos de pandemia de COVID-19 e relacionando os com a incidência de casos de sífilis congênita e em gestantes. Método: Trata-se de um estudo ecológico, observacional e descritivo realizado por meio da coleta de dados secundários do Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica (2018–2021) de indicadores de desempenho do programa Previne Brasil para o pré-natal: proporção de gestantes com pelo menos seis consultas de pré-natal; proporção de gestantes com realização de exames para sífilis e HIV e a proporção de gestantes que passaram por atendimento odontológico. Acrescentou-se ainda uma busca de novos casos de sífilis congênita e em gestantes no TABNET - Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) abrangendo os mesmos anos. Resultados: O indicador com piores resultados foi o de atendimento odontológico. Para os demais, embora haja entre um quadrimestre e outro, alguma variação de melhoria, os três indicadores avaliados apresentaram resultados muito aquém da meta de 60% estabelecida pelo Ministério da Saúde, o que pode ter influenciado no aumento considerável da incidência de sífilis no ano de 2021. Conclusões: É preciso que se estabeleça formas efetivas de melhoria da assistência que culminem em uma atenção integral à saúde da gestante que promovam desde o pré-natal a saúde do bebê. Para além disso, faz-se necessário o estudo das barreiras que separam a gestante do atendimento odontológico, desmistificando a relação que se estabelece entre a gestação e a atenção à saúde bucal

    Frequency of intestinal parasites in patients attended at a university hospital in Maceió, state of Alagoas, Brazil

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    The aim of this study was to analyze the parasitological tests of a population at a public hospital in Maceió-AL. A descriptive study was made between January and July of 2015 analyzing the parasitological tests of a population at a public hospital in Maceió-AL. Variables such as gender, age, positive tests, protozoan species, helminths species and parasitic associations were analyzed. Out of 1.581 tests, 806 (51%) tested positive. Regarding gender, 535 (67%) were from women. Helminths were the most predominant infections (63.94%), compared to protozoans (36.06%). The Helminths with the highest number of infections were: Ascaris lumbricoides (93.23%), Trichuris trichiura (2.32%) and Enterobius vermicularis (1.26%). Among protozoans, Endolimax nana and Entamoeba coli corresponded to 78.09% and 15.91% respectively. Although non pathogenic, it suggests fecal contamination. According to the degree of parasitism, 84.0% were monoparasitism. It can be concluded that the number of positive tests for enteroparasites was high, mainly in men. The species A. lumbricoides was the main helminth detected, while E. nana was the main protozoan found in the tests. The age group between 24 and 59 years old was the one that had the highest amount of positive tests. The results observed strengthen the need for the implementation of prevention measures for intestinal parasitic infections

    Papiloma Vírus Humano (HPV) e neoplasia cervical: importância da vacinação / Human papillomavirus (HPV) and cervical neoplasia: importance of vaccination

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    O Papiloma Vírus Humano (HPV) é um vírus de DNA, pertencente à família Papillomaviridae, o qual possui potencial oncogênico, sendo responsável por aproximadamente 98% dos casos de câncer do colo do útero. Esse tipo de câncer é a principal causa de morte entre mulheres que vivem em países em desenvolvimento. O Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima que para o ano de 2019 sejam diagnosticados 16.370 novos casos de câncer de colo do útero no Brasil, com um risco estimado de 15,43 casos a cada 100 mil mulheres. Com base no exposto, objetivou-se realizar uma revisão literária sobre o HPV e sua importância na indução de neoplasias cervicais, a fim de descrever e evidenciar as vantagens do uso da vacina de proteção contra este vírus. As vacinas anti-HPV foram criadas com o intuito de prevenir a infecção pelo vírus e, dessa forma, reduzir o desenvolvimento de neoplasias cervicais. Estas vacinas contêm uma proteína capsídeo L1 do HPV que se autorreproduz em partículas virus-like (VLP) capazes de neutralizar as infecções naturais subsequentes. Atualmente, encontram-se disponíveis no mercado duas vacinas profiláticas regulamentadas para uso na população em diversos países, incluindo o Brasil: a vacina bivalente Cervarix® que atua contra os vírus 16 e 18 e a vacina tetravalente Gardasil® que atua contra os sorotipos 6,11, 16 e 18. Entre as informações mais importantes, destacam-se que está indicada para mulheres entre 9 e 26 anos e meninos entre 11 e 14 anos, antes da iniciação sexual, sendo administrada em três doses; possui eficácia comprovada contra os sorotipos nela presentes, sendo altamente imunogênica e com garantia de proteção por cerca de 10 anos

    Trichophyton rubrum como principal agente etiológico de dermatofitoses em um laboratório de Maceió –Al / Trichophyton rubrum as the main ethological agent of dermatophytoses in a Maceió-Al laboratory

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    Dermatofitoses são micoses causadas por fungos queratinofílicos conhecidos como dermatófitos que podem ser de três gêneros: Epidermophyton, Microsporum e Ttrichophyton. As dermatomicoses não são doenças de notificação compulsória no Brasil, somente pesquisas com relatos epidemiológicos são descritos na literatura, tornando-se necessário a existência de estudos de caráter epidemiológico que informem os dados de sua incidência. A pesquisa foi realizada por meio de estudo descritivo e transversal de abordagem quantitativa no período entre 2012 a 2016, no qual foram analisados todos os resultados de exames micológicos de um laboratório privado de análises clínicas situado no munícipio de Maceió-AL, totalizando 1697 amostras clínicas, onde 193 (11%) mostraram-se positivas para dermatófitos. No que diz respeito ao agente etiológico o gênero Trichophyton foi o mais isolado com 175 casos isolados (90,67%), sendo a espécie Trichophyton rubrum foi a mais frequente
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