Influência da segregação granulométrica e do emprego de aditivos de moagem na adequação de cinzas de casca de arroz como coproduto

RESUMO A cinza de casca de arroz (CCA) é um resíduo proveniente da combustão da casca de arroz utilizada como biomassa na produção de energia. Esta cinza é gerada em grandes quantidades e possui baixa massa específica, o que dificulta o seu gerenciamento, pois demanda muito espaço para o devido armazenamento e descarte. A CCA possui um elevado teor de sílica em sua composição, fator este que pode torná-la um material atrativo para vários segmentos industriais. Neste contexto, este trabalho tem como objetivo avaliar a influência do beneficiamento físico da cinza de casca de arroz, por meio de processos de segregação granulométrica e moagem, com e sem o uso de aditivos, nas características deste material e na sua adequação como coproduto. A metodologia experimental utilizada para o desenvolvimento deste trabalho envolveu a segregação e moagem da CCA (com e sem aditivos de moagem), caracterização química, física e estrutural das amostras de CCA bruta, segregadas e moídas. Os resultados obtidos indicam que a segregação granulométrica se apresenta como fator determinante para a utilização da CCA como coproduto. Com relação à moagem, pode-se verificar que o diâmetro médio das partículas diminui e a massa específica das amostras aumenta, com o aumento do tempo de moagem. Entretanto, verifica-se que os aditivos usados neste trabalho, nas concentrações testadas, não influenciam significativamente na redução do diâmetro das partículas

Career writing as a dialogue about work experience: A recipe for luck readiness?

In this article, we examined whether career writing—creative, expressive, and reflective writing—can increase luck readiness, which is the ability to respond and make use of (career) opportunities. Two 2-day writing courses were taught to third-year bachelor students, one before and one after work placements. In this exploratory study, results showed that luck readiness and work competence increased when students engaged in career writing. Specifically, flexibility, risk, and persistence increased among students in the experimental group. They also made jumps in optimism and efficacy, though no statistically significant differences were found in these domains

Chronic coronary syndromes without standard modifiable cardiovascular risk factors and outcomes: the CLARIFY registry

Background and Aims: It has been reported that patients without standard modifiable cardiovascular (CV) risk factors (SMuRFs—diabetes, dyslipidaemia, hypertension, and smoking) presenting with first myocardial infarction (MI), especially women, have a higher in-hospital mortality than patients with risk factors, and possibly a lower long-term risk provided they survive the post-infarct period. This study aims to explore the long-term outcomes of SMuRF-less patients with stable coronary artery disease (CAD). Methods: CLARIFY is an observational cohort of 32 703 outpatients with stable CAD enrolled between 2009 and 2010 in 45 countries. The baseline characteristics and clinical outcomes of patients with and without SMuRFs were compared. The primary outcome was a composite of 5-year CV death or non-fatal MI. Secondary outcomes were 5-year all-cause mortality and major adverse cardiovascular events (MACE—CV death, non-fatal MI, or non-fatal stroke). Results: Among 22 132 patients with complete risk factor and outcome information, 977 (4.4%) were SMuRF-less. Age, sex, and time since CAD diagnosis were similar across groups. SMuRF-less patients had a lower 5-year rate of CV death or non-fatal MI (5.43% [95% CI 4.08–7.19] vs. 7.68% [95% CI 7.30–8.08], P = 0.012), all-cause mortality, and MACE. Similar results were found after adjustments. Clinical event rates increased steadily with the number of SMuRFs. The benefit of SMuRF-less status was particularly pronounced in women. Conclusions: SMuRF-less patients with stable CAD have a substantial but significantly lower 5-year rate of CV death or non-fatal MI than patients with risk factors. The risk of CV outcomes increases steadily with the number of risk factors