11 research outputs found
Comparison of 25-hydroxyvitamin D and bilirubin levels between patients with essential tremor and Parkinson’s disease
Introduction: Differential diagnoses between essential tremor and Parkinson’s disease is challenging in some individuals, with both disorders sharing similarities. Considering these links, we hypothesized that both conditions have a similar profile for some antioxidant molecules, including 25-hydroxyvitamin D and bilirubin. Methods: Weperformed a cross-sectional study comparing serum levels of 25-hydroxyvitamin D and bilirubin in 31 ET patients, 38 PD, and 65 controls matched for age. We used the Fahn-Tolosa-Marin scale for the severity of tremors in the ET group. We used Hohen-Yahr and MDS-UPDRS part III scales in the PD group. In addition, we evaluated sociodemographiccharacteristics, including age, sex, ethnicity, years of study, duration of disease, and use of primidone.Results: We found no differences in serum levels for 25-hydroxyvitamin D or bilirubin subtype levels between the ET and PD groups. We found low levels of indirect bilirubin in the PD group compared to the controls. We did not find differences between ET and controls in all biomarkers of the study. Conclusion: ET and PD patients have similar profiles for 25-hydroxyvitamin D and bilirubin serum levels. The discovery of differences in oxidative stressbiomarkers in both conditions, mainly low-cost substances available clinically, can assist in the differential diagnosis and, in the future, prognostication and better therapy management.Introdução: O diagnóstico diferencial entre tremor essencial (TE) e a doença de Parkinson (DP) é desafiador em alguns indivíduos com ambas as afecções apresentando algumas similaridades. Assim sendo, hipotetizamos que ambas têm perfil similar de algumas moléculas antioxidantes, incluindo 25-hidroxivitamina D e bilirrubina. Métodos:Realizamos um estudo transversal comparando os níveis séricos de 25-hidroxivitamina D e bilirrubinas em 31 indivíduos com TE, 38 com DP e 65 controles pareados por idade. A escala de Fahn-Tolosa-Marin foi usada para avaliação da gravidade do tremor no grupo com TE e Hohen-Yahr e UPDRS parte III na avaliação do grupo com DP. Também foram avaliadas as características sociodemográficas. Resultados: Não encontramos diferenças nos níveis séricos de 25-hidroxivitamina D ou bilirrubina entre os grupos TE e DP. Encontramos baixos níveis de bilirrubinaindireta no grupo DP comparado aos controles. Não encontramos diferenças entre os grupos com TE e controles em nenhum dos biomarcadores do estudo. Conclusão: Pacientes com TE e DP apresentam níveis séricos semelhantes de 25-Hidroxivitamina D e bilirrubinas. Diferenças nos biomarcadores de estresse oxidativo em ambas as condições,principalmente substâncias de baixo custo disponíveis na clínica, pode auxiliar no diagnóstico diferencial e, futuramente, no prognóstico e otimização terapêutica
Neuroartropatia de Charcot secundária à siringomielia: relato de caso
A neuroartropatia de Charcot é uma das complicações da siringomielia, podendo ocasionar deformidades osteoarticulares e incapacidade funcional, com comprometimento das atividades da vida diária. Relatamos um caso de paciente com neuroartropatia de Charcot do ombro associada a siringomielia e malformação de Arnold-Chiari tipo I, acompanhado no Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia do Rio de Janeiro, RJ, Brasi
PÉ CAVO: REVISÃO DA LITERATURA
Realizar uma revisão sobre o pé cavo, sua fisiopatologia, avaliação clínica, diagnósticos diferenciais com ênfase na doença de Charcot-Marie-Tooth e tratamento. Método: Revisão não sistemática de artigos abordando a fisiopatologia do pé cavo, avaliação clínica, diagnósticos diferenciais e tratamento. Resultados e discussão: Fo- ram utilizados 33 artigos de língua inglesa e 02 artigos em português para a confecção desta revisão. Conclusão: O pé cavo é geralmente secundário a doenças neurológicas, em especial a doença de Charcot-Marie-Tooth e raramente é originado por doenças não neurológicas. O diagnóstico etiológico do pé cavo permite um melhor tratamento, cirúrgico ou não, com adequada orientação ao paciente quanto ao prognóstico e eficácia da terapia
Superficial siderosis of the central nervous system: case report
Introdução: A Siderose Superficial do Sistema Nervoso Central (SS) é uma doença rara caracterizada pelo depósito de hemossiderina no encéfalo e na medula espinhal. Clinicamente se caracteriza por ataxia e surdez neurossensorial progressivas associados a lesão do neurônio motor superior. O diagnóstico é feito através do exame de ressonância nuclear magnética (RNM) de Encéfalo e Medula Espinhal. Objetivo: Relatar um caso de paciente com elementos característicos da síndrome, associados à presença incomum de epilepsia. Método: Relatamos o caso de um paciente com SS acompanhado no Instituto de Neurologia Deolindo Couto da UFRJ-RJ. Conclusão: A Siderose Superficial do Sistema Nervoso Central é uma afecção do SNC que deve ser pensada em todo paciente com quadro de ataxia e surdez neurossensorial progressivas, necessitando de RNM, preferencialmente as imagens de Gradiente eco em T2 para o diagnóstico.Introduction: Superficial Siderosis Central Nervous System (SS) is a rare disease characterized by the deposition of hemosiderin in the brain and spinal cord. Clinically there is progressive ataxia and sensorineural deafness associated with upper motor neuron lesion. The diagnosis is made by examination of magnetic resonance imaging (MRI) Brain and Spinal Cord. Objective: Report a case of a patient with characteristic features of the syndrome, associated with the unusual presence of epilepsy. Method: We report the case of a patient with SS followed at the Institute of Neurology Deolindo Couto da UFRJ-RJ. Conclusion: The Superficial Siderosis Central Nervous System is a disease of the CNS that must be considered in any patient with ataxia and progressive deafness, requiring MRI, preferably images Gradient echo T2 for diagnosis
TARSAL TUNNEL SYNDROME: A STILL CHALLENGE CONDITION
Tarsal tunnel syndrome is a rare, under diagnosed and often confused neuropathy with other clinical entities. There is a lack of population studies on this disease. Herein, we performed a non-systematic review of articles between January 1992 and February 2018. Although with a less complex anatomy comparing to the carpal tunnel, the tarsal tunnel is source of pain and some other conditions. Treatmentinvolves conservative measures such as analgesics and physical therapy rehabilitation or surgical procedures in case of conservative treatment failure. Randomized control studies are lack and mandatory for uncover the best modality of treatment for this condition
Convulsões relacionadas ao alcoolismo: atualização
Revisão sobre crises convulsivas relacionadas ao alcoolismo, discutindo sua classificação, fisiopatologia, investigação diagnóstica e seu tratamento. Método: Revisão não sistemática de artigos utilizando-se os unitermos: “alcoholism”, “alcohol”, “seizures” e “withdrawal”. Priorizou-se a utilização de artigos que apresentassem associação desses unitermos no título. Foram utilizadas as bases de dados do PubMed, Lilacs e Google Scholar. Resultados: Foram encontrados 2.362 artigos associando os unitermos no título, tendo sido escolhidos 26 artigos em inglês, 3 em português, 1 manual e 1 tese em inglês para a elaboração desta revisão. Conclusão: As crises convulsivas relacionadas ao álcool representam uma das mais graves complicações do alcoolismo. O diagnóstico e o tratamento corretos melhoram o prognóstico desses indivíduos, diminuindo o risco de complicações, a recorrência de crises, a ocorrência de status epilepticus ou a evolução para um quadro de delirium tremens
Metabolismo da homocisteína em doenças neurológicas
Realizar uma revisão sobre o metabolismo do aminoácidosulfurado homocisteína, analisando como elevações de seus níveis séricos se correlacionam com a fisiopatologia das mais diversas doenças neurológicas, assim como sobre o tratamento da hiper-homocisteinemia. Método: Revisão não sistemática de artigos que abordassem o papel da homocisteína associado a doenças neurológicas. Foi priorizada a utilização de artigos que apresentassem no título as palavras-chave “homocisteína” ou “hiper-homocisteinemia”,associadas a palavras-chave contendo as enfermidades neurológicas de maior prevalência como acidente vascular cerebral, doença de Alzheimer, doença de Parkinson e outras. Foram utilizadas as bases de dados do PubMed, Lilacs e Google Scholar. Resultados:Foram utilizados 35 artigos em inglês e 2 artigos em português para a confecção desta revisão. Conclusão: A homocisteína se encontra elevada em associação com as mais diversas doenças neurológicas. Contudo, em muitas delas não está estabelecido se esse aumento é um achado secundário ou se representa um papel da homocisteína na patogênese dessas enfermidades. Mais estudos são necessários para estabelecer o papel da homocisteína em situações neurológicas.O tratamento da hiper-homocisteinemia é fácil, sendo feito com reposição de vitamina B12 e, principalmente, de folatos
Comparação dos níveis séricos de vitamina D 25 (OH) e bilirrubinas entre indivíduos com tremor essencial e Doença de Parkinson
O estresse oxidativo refere-se ao desequilíbrio entre a produção de substâncias próoxidantes e antioxidantes. É possível o seu envolvimento no envelhecimento e morte celular neuronal ocorridos nas doenças neurodegenerativas. Substâncias endógenas podem atuar diretamente como antioxidantes ou ativando genes e processos enzimáticos que produzem outras moléculas antioxidantes. Dentre os transtornos do movimento mais frequentes, encontram-se o tremor essencial (TE) e a Doença de Parkinson (DP). Ambos possuem algumas similitudes e diferenças nos aspectos epidemiológicos, clínicos, fisiopatológicos, genéticos e terapêuticos. Destacam-se no aspecto fisiopatológico o estresse oxidativo, com elementos relacionados ora a uma doença, ora a outra e por vezes a ambas. Outrossim, nem sempre a diferenciação entre essas duas doenças é fácil. Desse modo, a possibilidade de utilização como biomarcadores de substâncias endógenas, em especial moléculas antioxidantes, que possam ser obtidas de modo fácil, como no sangue periférico, avaliadas de modo rotineiro e não dispendiosos deve ser considerada com vistas à diferenciação entre o TE e à DP. Entre as substâncias consideradas como antioxidantes são evocadas a vitamina D e as bilirrubinas. Considerando-se a hipótese de que elas possuem comportamentos diferentes no TE e na DP, realizamos um estudo transversal e analítico, comparando os níveis séricos de vitamina D 25(OH) e das bilirrubinas em três amostras de perfis distintos: uma composta por 31 indivíduos com TE, outro grupo contemplou 38 indivíduos com DP e o terceiro agrupamento reuniu 65 controles. Verificamos não haver diferença nos níveis de vitamina D 25(OH) entre participantes com tremor essencial e Doença de Parkinson. Observamos diferença significativa dos níveis de bilirrubina indireta, estando menores na amostra com TE quando comparada ao grupo com DP (0,38±0,17 mg/dl no TE; 0,50±0,23 mg/dl na DP; p<0,05). Todavia, a diferença não se manteve quando excluímos os participantes usuários de primidona. Não houve diferença nos níveis dos demais tipos de bilirrubinas ao compararmos os participantes com TE ou DP. Os resultados não sugeriram diferença nos níveis de vitamina D 25(OH) ou bilirrubinas entre pacientes com TE e DP.115 f
Profile of neurological disorders in a tertiary center of education in orthopedics
Background Neurological conditions can cause secondary orthopedic disorders and can result from orthopedic surgical procedures. In addition, misdiagnosis and overtreatment involve both specialties. Epidemiological studies of neurological patients in tertiary units are often performed in emergency departments of general hospitals or rehabilitation centers.
Objective Describe the clinical and epidemiologic profile of neurological disorders in a Brazilian federal tertiary center and education hospital in orthopedics in Rio de Janeiro.
Methods We performed a retrospective study of the medical records of patients attended by neurology specialists of the internal medicine's department of the National Institute of Traumatology and Orthopedics from February 2014 to March 2020.
Results We reviewed neurological referrals in the medical records of 1,349 patients in the period. The mean age of patients was 49.67 years (standard deviation [SD] ± 18.99). There was a predominance of females, corresponding to 751 (55.7%) patients. Regarding ethnicity, 684 (50.7%) participants were white, 550 (40.8%) non-white, and 115 (8.5%) non-classified. Peripheral neuropathies (34.1%), osteoarticular diseases (10%), epilepsy (8.3%), developmental disorders (7.9%), and neuromuscular diseases (7.3%) were the 5 groups with the largest numbers of cases.
Conclusion The sample consisted mostly of females and white individuals, and approximately one third of the cases were of peripheral neuropathies. Epidemiological studies in neurology from tertiary centers of another medical specialty can improve the professional development of both specialties. This interdisciplinary approach can also optimize resources, help avoid misdiagnosis, and reduce disability
The Behavior of Migraine in Patients with Parkinson\u27s Disease
Parkinson’s disease (PD) is characterized by the degeneration of dopaminergic systems in the central nervous system. In migraine it is supposed to occur hyperactivation of central dopaminergic pathways. We verified the hypothesis of improved migraine in patients who manifest PD. We evaluated 109 patients with PD over 40 years (57 men and 52 women) about the presence throughout the life of migraine, as well as the possibility of improvement in migraine after the onset of motor symptoms of PD. This group was compared to a control group of 152 people (41 men and 152 women) without PD regarding the presence of migraine and its improvement. Twenty-one patients manifested migraine in the group with PD (16 women and 5 men) in which 13 reported improvement in migraine after the onset of symptoms of PD. Among the controls, 37 interviewed had migraine history (32 women and 5 men) among which 20 showed improvement. There was no significant difference when comparing the two groups (χ21:0,05=0.337; P<0.382). We were unable to relate the improvement of migraine with the emergence of PD motor signs, despite the degeneration of dopaminergic pathways of the central nervous system