2 research outputs found

    Relaçao entre a Medida de Independência Funcional e o Core Set da Classificaçao Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde para acidente vascular encefálico

    Get PDF
    The Functional Independence Measure (FIM) is one of many instruments available for assessing the functionality of stroke patients. However, with the approval of the International Classification of Functioning, Disability, and Health (ICF), the Core Set that was developed for stroke patients, a new tool for understanding functionality and disability of these patients is available. Objective: To establish a relationship between the FIM and the ICF Core Set for stroke. Four researchers of different healthcare backgrounds, all working in the field of rehabilitation, considered the descriptions of the activities of the FIM and the definitions of the ICF categories. Method: They selected the categories of the ICF Core Set for stroke, which could be related to the tasks assessed by the FIM. Once the relationship was established, the researchers came to a consensus for the inclusion or exclusion of those categories. Results: From the 130 second-level categories used in the Core Set, 27 (20.8%) were related to the activities of FIM, eight (29.6%) regarded the bodily functions component (b), 17 (63%) concerned activity and participation (d), and two (7.4%) considered environmental factors (e). As for the 10 categories that are part of the Brief Core Set for stroke, only five were related to the activities of FIM. Conclusion: The FIM is focused on the individual, while the ICF is concerned not only with the dysfunctions and disabilities of the patient, but also considers these factors within social activities, as well as environmental influences, either as a facilitator or a barrier to functional independence.Para a avaliaçao da funcionalidade do paciente com acidente vascular encefálico (AVE) existem diversos instrumentos, entre eles a Medida de Independência Funcional (MIF). A partir da aprovaçao da Classificaçao Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF) foi desenvolvido o Core Set para indivíduos com AVE, o qual passou a considerar os componentes da CIF para o entendimento da funcionalidade e da incapacidade física destas pessoas. OBJETIVO: Foi estabelecer uma relaçao entre a MIF e o Core Set da CIF para pacientes com sequelas de AVE. MÉTODO: Considerando as descriçoes das atividades da MIF e as definiçoes das categorias da CIF, foram selecionadas as categorias do Core Set da CIF para pessoas com AVE relacionados às tarefas avaliadas pela MIF. Foi considerado o que contemplava cada atividade da MIF, a descriçao detalhada e as definiçoes de cada categoria da CIF. Foi proposta uma relaçao entre os indicadores quantitativos e qualitativos da CIF e as escalas e níveis de funçao da MIF. Estabeleceu-se uma relaçao inversa entre a escala da MIF e os qualificadores da CIF, pois quanto menor a escala da MIF maior o comprometimento, já para a CIF, quanto menor o qualificador menor o comprometimento. RESULTADOS: Das 130 categorias de segundo nível utilizadas no Core Set 27 (20,8%) foram relacionadas às atividades da MIF, sendo oito (29,6%) dos componentes das funçoes do corpo, 17 (63%) das atividades e participaçao e dois (7,4%) dos fatores ambientais. Para as 10 categorias que fazem parte da versao abreviada deste Core Set, apenas cinco foram relacionadas às atividades da MIF. CONCLUSAO: O presente estudo evidenciou que a escala MIF está centrada no indivíduo, nao correlacionando fatores externos que influenciam na realizaçao das atividades. A escala CIF possui parâmetros adequados e permite uma visao biopsicossocial do indivíduo, abrangendo desde as disfunçoes e deficiências dos indivíduos acometidos com por AVE até a influência destes fatores nas atividades sociais e no meio ambiente

    Balance evaluation in Multiple Sclerosis patients

    No full text
    As alterações do equilíbrio postural representam um dos principais sintomas relatados pelos pacientes com Esclerose Múltipla (EM), surgem logo no início da doença em pacientes minimamente comprometidos e são consideravelmente incapacitantes . Esses déficits são muitas vezes pouco valorizados pelas avaliações clínicas neurológicas convencionais. Os objetivos desse estudo foram descrever as alterações de equilíbrio em pacientes com diagnóstico de EM e diferenciar as alterações clínicas entre pacientes com e sem queixa de desequilíbrio. Foram avaliados 98 pacientes, classificados através da Escala Expandida do Estado de Incapacidade (EDSS) entre 0 e 4,5. Os pacientes foram divididos em 2 grupos de acordo com a presença da queixa de desequilíbrio (Grupo sem queixa - GS; Grupo com queixa - GQ). O protocolo de avaliação constou de escalas observacionais do equilíbrio (Escala de equilíbrio de BERG: EEB e Índice de marcha dinâmica: DGI), avaliação da percepção de vertical visual subjetiva (VVS), Escala de Severidade da Fadiga (FSS) e através do Inventário Beck de Depressão (BDI). Os grupos GS e GQ foram compostos por 49 pacientes cada um. Não houve diferença estatística na idade dos indivíduos entre os grupos, porém encontramos diferença significativa entre o tempo de diagnóstico da EM entre ambos. Foram encontradas diferenças significativas entre GS e GQ para os valores de EDSS, no entanto ambos os grupos permaneceram dentro da classificação de incapacidade leve da escala. Esse dado reforça a ideia de que o EDSS é insensível para detectar déficits funcionais sutis. Também foram encontradas diferenças significativas nos testes clínicos de equilíbrio, refletindo que o GQ apresenta pior equilíbrio estático e dinâmico, EEB e DGI, respectivamente. O GQ apresentou pior percepção da vertical gravitacional, VVS, com valor estatisticamente significativo, além de um pior relato nas avaliações de fadiga (FSS), e depressão (BDI). Adicionalmente, observamos correlações negativas significantes entre os valores de EDSS os testes de equilíbrio (EEB e DGI), e correlações positivas significantes entre o EDSS e a avaliação da VVS e FSS. Não observamos correlação entre o EDSS e BDI. A relação entre o teste da VVS e os testes observacionais do equilíbrio também se mostrou estatisticamente significante. Os resultados do nosso estudo evidenciaram que vários aspectos devem ser considerados para caracterizarmos adequadamente as alterações de equilíbrio em indivíduos com EM. Os testes clínicos do equilíbrio postural e a avaliação da fadiga devem ser adicionados à avaliação funcional de pacientes com EM, permitindo dessa forma, que os déficits funcionais mais sutis sejam detectados. Nenhum teste clínico isolado é capaz de avaliar com precisão tais alterações. Sendo assim, concluímos que os testes propostos contemplam a avaliação da complexa rede de informações responsáveis pela manutenção do controle postural e contribuem para a melhor caracterização das alterações do equilíbrio postural na EM, facilitando a elaboração de protocolos individuais de reabilitação física e o seguimento do curso clínico da doença.Abnormal balance in patients with Multiple Sclerosis (MS) represents one of the major symptoms reported and emerging since the onset of the disease in MS patients with subtle impairments. These deficits are usually underestimated by common neurological clinical evaluation. In this study, our objective was to report balance alteration in MS patients and distinguish clinical alterations between MS patients with and without balance disorders complaints. Ninety eight MS patients were evaluated, with Expanded Disability Status Scale (EDSS) score between 0 and 4.5. Patients were divided into two groups according to their complaint about balance disorders (Without complaint - GS; with complaint - GQ). Patients were evaluated by qualitative balance assessments (Berg Balance Scale - BERG and Dynamic Gait Index - DGI), perception of subjective visual vertical test (SVV), fatigue severity scale (FSS) and Beck depression inventory (BDI). Both groups were constituted by forty-nine patients. GQ patients had higher EDSS score than GS patients, however, both were classified with mild impairments by the scale. These data reinforce the concept that EDSS is not sensitive to detect subtle impairments. GQ had worse performance in balance clinical tests (BERG and DGI) than GS patients. They had also worse perception of verticality and high levels of fatigue and depression than patients without balance disorders complaints. In addition, significant correlations were found between EDSS and BERG, DGI, SVV test and FSS. EDSS and BDI were not significantly correlated. These results showed that several clinical features must be considered to characterize balance disorders in MS. Balance clinical assessments and fatigue evaluation must be added to functional classification, allowing subtle impairments to be detected. Better characterization of balance disorders in MS improves the development of individual rehabilitation programs and allows the clinical course of disease follow-u
    corecore