Fitoterápicos como coadjuvante no tratamento da síndrome metabólica: uma revisão integrativa

A síndrome metabólica é uma condição complexa caracterizada pela interação de diversos fatores de risco cardiovasculares e metabólicos. O tratamento convencional geralmente envolve modificações no estilo de vida e medicação. No entanto, o interesse crescente em terapias alternativas e complementares tem destacado o potencial dos fitoterápicos. Sumarizar estudos que avaliaram o uso de fitoterápicos como estratégia terapêutica para o tratamento síndrome metabólica. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa de artigos indexados na base de dados PubMed, Capes Periódicos e Biblioteca Virtual em Saúde e Scielo, publicados entre os anos de 2017 a 2023, a partir da conjugação dos descritores “Fitoterápicos, “Síndrome metabólica”, “Obesidade” e “Fitoterapia”, nos idiomas português e inglês. Foram encontrados um total de 1.832 artigos, destes, 06 foram selecionados para revisão integrativa. O tempo de duração dos estudos, teve variação de 6 semanas até 26 semanas. Quanto aos principais fitoterápicos estudados, verificou-se que 50% (n = 3), utilizaram Camelia sinensis, 33,3% (n= 2) utilizaram Curcuma longa e 16,6% (n = 1) aplicaram em seus estudos o Allium sativum L. Outros fitoterápicos também incluídos foram: Linun usitatissimun L., Zingiber officinale, Capsicum spp, Trigonella foenum graecum e Citrus aurantium. As plantas medicinais demonstraram em estudos, sua capacidade de modular diversos aspectos metabólicos, como controle glicêmico, redução do colesterol e triglicerídeos, e melhoria da sensibilidade à insulina

Tamponamento intrauterino induzido por vácuo para hemorragia pós-parto: uma revisão sistemática

A hemorragia pós-parto (HPP) é uma complicação grave e uma das principais causas de mortalidade materna global, respondendo por aproximadamente 25% de todos os óbitos maternos. A busca por intervenções eficazes e seguras é crítica para melhorar os desfechos maternos. O tamponamento intrauterino induzido por vácuo (VHD) surgiu como uma abordagem promissora, oferecendo potencial para rápido controle do sangramento e redução da necessidade de procedimentos invasivos. Nesse sentido, o presente estudo tem como objetivo analisar a eficácia, segurança e aplicabilidade na prática clínica moderna. Foi realizada uma revisão sistemática da literatura de 2016 a 2024 nas bases de dados PubMed (Medline), Cochrane Library e SciELO. A seleção dos estudos foi baseada em critérios de inclusão e exclusão rigorosos, focando na eficácia, segurança e aplicabilidade do VHD para tratamento da HPP. Três estudos chave foram analisados, com pacientes submetidos ao tratamento com VHD para HPP. Os resultados demonstraram uma taxa de sucesso no tratamento variando de 73% a 94%, com um controle do sangramento alcançado em uma média de 3 minutos. Foi observada uma redução significativa na necessidade de transfusões maciças de sangue e na perda de sangue estimada quando comparado com o tamponamento com balão uterino. Eventos adversos foram relatados, mas todos resolveram-se sem sequelas graves. O tamponamento intrauterino induzido por vácuo apresenta-se como uma opção promissora no tratamento da hemorragia pós-parto, com resultados consistentes indicando eficácia no controle do sangramento e redução na necessidade de transfusões sanguíneas. Embora os resultados sejam encorajadores, mais estudos são necessários para confirmar essas descobertas e explorar plenamente o potencial do VHD na prática clínica. O VHD emerge como uma alternativa eficaz e segura, com potencial para melhorar significativamente os desfechos maternos e reduzir a morbimortalidade associada à HPP