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    MANIFESTOS DO POETA ROBERTO PIVA

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    Os manifestos publicados por Roberto Piva (1937-2010) são essenciais para a leitura de sua poesia, uma vez que possibilitam um melhor entendimento e contextualização do que seriam algumas de suas “soluções poéticas” em sua produção literária. Os quatro pequenos textos que compõem Os que viram a carcaça (“O Minotauro dos minutos”, “Bules, bílis e bolas”, “A máquina de matar o tempo” e “A catedral da desordem”) constituem os primeiros manifestos publicados pelo poeta no ano de 1962 e definem uma fase heroica ou de guerra, inicial, certamente distinta e passível de ser assim definida porque surge baseada num “sistema de oposições” (expressão de Alcir Pécora) também presente em sua poesia. A leitura atenta destes manifestos fornece ao leitor o contato com aspectos importantes de uma linguagem individual e transgressora construída com base em referências importantes da literatura nacional e mundial

    O ESTUDO DA INTERTEXTUALIDADE NA POESIA CONTEMPORÂNEA DE ROBERTO PIVA

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    RESUMO: Este projeto pretende desenvolver um estudo da poesia de Roberto Piva (1937-), particularmente de sua fase inicial, propondo a análise do intertexto pelas referências literárias presentes em sua obra, e na maneira como funcionam de matriz poética para a constituição de sua própria poesia. O corpus de poemas a serem analisados nesse estudo é: o longo poema intitulado “Ode a Fernando Pessoa”; os pequenos manifestos em prosa-poética conhecidos como “Os que viram a carcaça”; e os livros Paranóia e Piazzas. Destacam-se para o presente estudo, dentro do caráter dialógico da poesia de Piva com a literatura, a citação em seus poemas de autores como Fernando Pessoa, Mário de Andrade, Jorge de Lima, Walt Whitman, bem como poetas da geração Beat norte-americana, além de outros autores referidos na sua obra que mereçam atenção, aqui, na análise de sua poesia. O estudo da intertextualidade literária na poesia de Piva como procedimento particular de composição de seu texto autoral – compreendendo as interpretações através de sua dicção própria – então, proporciona uma melhor e mais ampla visão da obra deste autor. ABSTRACT: This project aim to study Roberto Piva’s poetry, in particular its first period (beginning of the 60’s), with the purpose to make an intertextual analysis by the literary references present in his writings, and in the way how they work like a poetic matrix to construct his original poetry. The corpus of the poems to be analyzed in this research is: the long poem entitled “Ode a Fernando Pessoa” (1961); the small prose-poetic manifests known as “Os que viram a carcaça” (1962); and, finally, the books Paranóia (1963) and Piazzas (1964). Considering the dialog of the Piva’s poetry with the literature, the present study detach the citations and allusions, in his poems, from authors like Fernando Pessoa, Mário de Andrade, Jorge de Lima, Walt Whitman, and also some poets of Beat Generation, besides another writers found in his works that deserve attention, so, to analyze his original poetry

    ROBERTO PIVA: APROPRIAÇÕES E CRIAÇÕES POÉTICAS

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    Este artigo constitui uma rápida apreciação sobre algumas das principais apropriações literárias na poesia de Roberto Piva (1937-2010), visando mapear seu fazer-poético que, por vezes, se constrói dialogicamente através de autores e obras de tempos diversos. O caráter artístico/experimental aplicado com rigor ao longo de sua poética revela um comportamento “maldito” afinado com os ideários da contracultura. Daí sua relação com a Beat Generation, mas que passa também por essa literatura (Allen Ginsberg), além de ter afinidades intrínsecas com outras leituras e apreciações de arte, principalmente entendidas como transgressão e “iluminação” corporal e espiritual. Neste sentido, as referências aos estudos de Mircea Eliade, bem como a leitura infernal de Dante, por parte de Piva, surgem como base para o desenvolvimento de sua poesia xamânica. A “aplicação” das fontes literárias em sua poesia e vida sempre foi e é, a um só tempo, releitura e criação abertas a novas interpretações

    The transmedia art installation in the decades of 1960/1970 and in the contemporaneity (André Parente and Kátia Maciel)

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    The art in the context of transmedia, affected by resources from various media such as film, video and new audiovisual technologies, goes beyond borders, open passages and moving spaces and temporalities suggesting public participation. From a comparative and temporal proposition, this study aims to draw dialogic possibilities of the concepts and practices of the vanguard transmedia art installation that began in the 1960s and lasted throughout the 1970s – especially those of the Fluxus group, Jack Smith, expanded Cinema, environmental manifestations of some Brazilian artists (like Helio Oiticica) and today, focusing on two Brazilian artists: André Parente and Kátia Maciel
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