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    Editorial

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    Community health agent as a knowledge mediator

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    Made available in DSpace on 2012-09-05T18:24:02Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) 281.pdf: 1666659 bytes, checksum: 8983f5043b7ce8b2cfcd9db33e7d6ed8 (MD5) Previous issue date: 2007Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.O objetivo deste trabalho é estudar o papel do agente de saúde como mediador na apropriação do conhecimento tecnocientífico em saúde pela população e na permeação dos serviços pelo saber popular. Devido à sua origem e experiência de vida, o agente se encontra imerso no conhecimento popular e, por outro lado, pela sua formação e experiência profissional, incorpora o conhecimento científico. Parte-se da identificação de uma potencialidade nos agentes de saúde para assumirem a posição de educadores populares e ao mesmo tempo pretende-se caracterizar o conflito entre as lógicas institucional e comunitária que fundamentam as diferentes formas de mediação assumidas: convencedora; reprodutora e/ou transformadora. A pesquisa foi realizada no Complexo da Maré, Rio de Janeiro, RJ onde o material empírico foi coletado por meio de análise documental, entrevistas e observaçãoparticipante. Como forma de abordagem no tratamento dos dados da pesquisa, o caminho escolhido foi o que Minayo56 denomina a hermenêutica-dialética. Ao classificar os dados utilizei as figuras metodológicas expressão chave e (idéia central) desenvolvidas por Lefèvre; Lefèvre, mantendo, entretanto, na apresentação e discussão dos resultados, o discurso individual. Mas os resultados apresentados mostram que as formas de mediação praticadas pelos ACS são muitas vezes contraditórias. Dependem em parte de opções individuais e em parte das cobranças institucionais que privilegiam as formas de mediação convencedora e reprodutora. No entanto, é na mediação transformadora que a mudança do modelo assistencial poderia encontrar um suporte fundamental. Aponto ainda algumas sugestões que poderiam fortalecer a mediação transformadora e a permeação dos serviços pelasnecessidades e demandas da população

    The community health worker in Angola: challenges to primary health care and to health professional education

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    Submitted by Ana Lucia Pontes ([email protected]) on 2015-08-28T15:47:49Z No. of bitstreams: 1 agente comunitario angola.pdf: 154170 bytes, checksum: b547607955262740505af8c055dff1f6 (MD5)Approved for entry into archive by Mario Mesquita ([email protected]) on 2015-10-21T15:21:20Z (GMT) No. of bitstreams: 1 agente comunitario angola.pdf: 154170 bytes, checksum: b547607955262740505af8c055dff1f6 (MD5)Approved for entry into archive by Mario Mesquita ([email protected]) on 2015-11-11T18:17:49Z (GMT) No. of bitstreams: 1 agente comunitario angola.pdf: 154170 bytes, checksum: b547607955262740505af8c055dff1f6 (MD5)Made available in DSpace on 2015-11-11T18:17:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1 agente comunitario angola.pdf: 154170 bytes, checksum: b547607955262740505af8c055dff1f6 (MD5) Previous issue date: 2011-11Fundação Oswaldo Cruz. Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio. Laboratório de Educação Profissional em Atenção à Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio. Laboratório de Educação Profissional em Atenção à Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.A experiência brasileira de trabalho e formação de agentes comunitários de saúde (ACS) foi a base para a implementação do Programa de Agentes Comunitários de Saúde (Pacs) pela Direção Provincial de Saúde (DPS) de Luanda, em Angola. Esse relato reflete sobre a visita exploratória realizada, em 2009, nos municípios de Cacuaco, Cazenga, Kilamba-Kiaxi, Samba, Sambizanga e Viana, para conhecer as percepções e práticas dos ACS angolanos no que diz respeito ao seu trabalho e à saúde da população. Essa visita pretendia levantar subsídios para a discussão de cooperação técnica entre instituições brasileiras e a coordenação do Pacs da DPS, no sentido de fortalecer a formação de profissionais desse programa. Encontramos semelhanças e diferenças da experiência angolana em relação à brasileira, sendo que consideramos que os principais desafios do caso angolano são: a institucionalização do programa, a regularização do vínculo empregatício e a qualificação profissional dos agentes.The Brazilian experience of training and working with Community Health Workers was the basis for the implementation of the Community Health Workers Program by the Provincial Health Directorate in Luanda, Angola. This article reports on an exploratory visit carried out in 2009 to the municipalities of Cacuaco, Cazenga, Kilamba-Kiaxi, Samba, Sambizanga and Viana, with a view to understanding the health perceptions and practices of community health workers in Angola. This visit aimed to gather information that would engender a discussion on technical cooperation between Brazilian institutions and the coordination of the Program of Community Health Workers to strengthen the professional education of the Program. We have found similarities and differences between the Angolan experience and the Brazilian one, and we believe that the main challenges to be faced in Angola are the institutionalization of the program, the regularization of employment relationships and the professional qualifications of the community health workers

    O Trabalho dos agentes comunitários de saúde: entre a mediação convencedora e a transformadora

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    Este artigo busca caracterizar as diferentes formas de mediação presentes no cotidiano do trabalho do agente comunitário de saúde - elemento inovador no quadro funcional da Estratégia Saúde da Família - , as quais oscilam entre o convencimento e a transformação. Considera que a função mediadora desempenhada pelos agentes pode ser de grande importância na mudança do modelo assistencial, na medida em que assuma um caráter transformador, e entende a educação popular como um caminho para o fortalecimento desta forma de mediação e para a mudança do modelo assistencial. O estudo possibilitou o conhecimento das práticas dos agentes comunitários de saúde e permitiu apontar questões consideradas fundamentais para que o modelo assistencial possa corresponder às necessidades e expectativas da população e se aproximar dos princípios de integralidade, eqüidade, humanização e participação popular

    Concepts involved in the training and work processes of community healthcare agents: a bibliographical review

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    This paper is the outcome of a bibliographical review that aims at systemizing references in the literature to concepts involved in the training and work processes of community health agents under the Community Health Agent Program (PACS) and the Family Health Program. Published in scientific journals, manuals and official documents through to October 2004, 504 articles were consulted, of which 49 were selected and examined in full. The findings were systematically arranged under four themes, reviewing controversial aspects raised by authors, outstanding among which are: the 'discourse of change' statements in official documents, defining the Family Health Program as a reorientation strategy for the Primary Healthcare Model; the scope and ambiguity of understandings of the role of mediator and definitions of the duties and responsibilities of Community Healthcare Agents, as well as the gaps in their training

    Contribuições da formação técnica do agente comunitário de saúde para o desenvolvimento do trabalho da equipe Saúde da Família

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    Este artigo aborda os resultados de pesquisa realizada entre 2008 e 2011 no âmbito da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio, cujo objeto foi a formação técnica do agente comunitário de saúde (ACS). O eixo central de análise foram as mudanças produzidas no processo de trabalho decorrentes da reorientação do modelo de atenção à saúde pretendida com a implantação da Estratégia Saúde da Família. Participaram da pesquisa 32 ACSs alunos do curso, oito profissionais das suas equipes e dois ACSs da diretoria do Sindicato de Agentes Comunitários de Saúde do Rio de Janeiro que não eram alunos do curso. De maneira geral, os entrevistados questionaram as conquistas pretendidas com a mudança no modelo de atenção. Quanto à contribuição da formação técnica para a atuação dos ACSs, existe uma contradição clara entre a percepção deles e a perspectiva de médicos e enfermeiros. Enquanto esses últimos perceberam poucas mudanças ocorridas na atuação dos ACSs em decorrência do curso realizado, os agentes foram unânimes em apontar mudanças em relação ao trabalho e à sua própria vida. A tensão na relação entre ACSs e demais profissionais da equipe esteve presente nos resultados da pesquisa e indica uma necessidade de aprofundamento dessa relação
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