56 research outputs found

    Sistema intensivo de produção de ovinos

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    O artigo relata o sistema de produção de ovinos de corte do Instituto de Zootecnia, em Nova Odessa, Estado de São Paulo, Brasil, que se baseia na manutenção das matrizes em pastagens de forrageiras de alta produtividade e alto valor nutritivo (Panicum maximum, cv. Aruana e Tanzânia),manejadas intensivamente em sistema rotacionado, aliado à cria e ao acabamento dos cordeiros em confinamento. Esse sistema, queprevê a utilização de reprodutores selecionados de raças especializadas para corte, em cruzamento com matrizes deslanadas a cada 8meses, possibilita a obtenção de cordeiros abatidos precocemente, com elevado desempenho ponderal e boa conformação de carcaça, atingindo o peso ideal de abate (28 a 30kg) em torno dos 100 dias de idade

    Heat tolerance in hair and wool meat breeds ewes in southeast of Brazil

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    O trabalho, composto de quatro experimentos, teve como objetivo geral avaliar a tolerância ao calor em ovinos, sua relação com a coloração do pelame e a presença ou ausência de lã em ovelhas de raças lanadas e deslanadas. Os experimentos foram conduzidos no Instituto de Zootecnia, localizado em Nova Odessa, Estado de São Paulo (22º42\'S e 47º18\'W, 570m de altitude). Nos primeiros três experimentos, avaliaram-se 83 ovelhas, das raças Santa Inês (31), Morada Nova (15), Texel (14), Suffolk (11) e Ile de France (12). O índice de tolerância ao calor (ITC) foi calculado pela fórmula 10 - (TR2 - TR1), através das temperaturas retais registradas às 13h (TR1), após duas horas em descanso na sombra, e às 15h, após uma hora de exposição à radiação solar direta e uma hora de descanso à sombra (TR2). No quarto experimento, 90 ovelhas, 18 de cada raça, foram avaliadas quanto à temperatura retal (TR) e freqüência respiratória (FR) às 8h, 13h (após duas horas em descanso à sombra), 14h (após uma hora de exposição ao sol), e depois a cada 15 minutos, na sombra, até às 15h, originando quatro TR2 para cálculo dos índices. Verificou-se que não houve diferença na tolerância ao calor entre animais da raça Santa Inês de pelagem clara e escura. A raça Texel (lanada) teve menor variação de temperatura entre os dois horários, e obteve melhor índice de tolerância ao calor (P0,05) entre as TR medidas às 8h e 13h, assim como não foram encontradas diferenças (P>0,05) entre elas quanto à TR da manhã e aos 60 min após o estresse (15h). As ovelhas deslanadas tiveram FR inferiores (P0,05) entre o ITC calculado com base na TR2 aos 45 e 60 min pósestresse. Concluiu-se que o tempo de registro da TR2 para a espécie ovina pode ser antecipado de 60 para 45 minutos após o estresse, e que as ovelhas avaliadas estão adaptadas ao clima do Estado de São Paulo.This study consisted of 4 experiments and had as main goal evaluate the heat tolerance in ewes, and its relation to hair color and presence or absence of wool in wool and hair breeds. The experiments were conducted at the Instituto de Zootecnia, located in Nova Odessa city, São Paulo State, Brazil (22º42\'S e 47º18\'W, 570m altitude). Three experiments evaluated 83 ewes of the following breeds: (31) Santa Inês; (15) Morada Nova; (14) Texel; (11) Suffolk and (12) Ile de France. The heat tolerance index is calculated on the formula 10 - (RT2 - RT1) through data on rectal temperatures (RT) as follows: RT1 at 13:00h, after 2 hours of rest in the shade and RT2 at 15:00h, after na hour of sun exposure and one hour of rest in the shade. The fourth experiment examined a 90 ewe flock, consisted of 18 ewes of each breed, which were evaluated for rectal temperature (RT) and respiratory frequency (RF) as follows: 8:00h, 13:00h (after 2 hour shade rest); 14:00h (after one hour sun exposure) and in the shade, every 15 minutes till the hour; which provided four RT2 for the index. There was no heat tolerance difference between light or dark hair colored Santa Ines. Texel ewes (wool breed) presented the lowest variation of temperature between the two timeframes and had best heat tolerance index (P0,05) between the RT values taken at 8h and 13h. In addition, no significant differences (P>0,05) were found among the breeds between the RT values recorded in the morning and the RT taken 60min after heat stress (15h). The hair breeds presented lower RF (P<0,05) than the wool breeds. No difference was found amongst the heat tolerance indexes based on RT2 at 45 and 60min after stress. It was concluded that the registering time of RT2 for sheep can be advanced from 60 to 45 min after stress, and that the ewes in the experiment are all adapted to São Paulo State\'s weather

    Nota Científica. Relação entre infestação pelo carrapato Boophilus microplus e ocorrência de miíase em bovinos mestiços

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    Os autores comunicam a existência de uma relação entre infestações de carrapato Boophilus microplus e a ocorrência de miíase em animais de um rebanho mestiço leiteiro

    Nota Científica. Relação entre infestação pelo carrapato Boophilus microplus e ocorrência de miíase em bovinos mestiços

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    Os autores comunicam a existência de uma relação entre infestações de carrapato Boophilus microplus e a ocorrência de miíase em animais de um rebanho mestiço leiteiro

    Método simplificado de contagem para avaliar a resistência de bovinos ao carrapato Boophilus microplus

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    O trabalho teve o objetivo de estudar as causas de variação e os parâmetros genéticos da resistência de bovinos à infestação de carrapatos, pela contagem de Boophilus microplus presentes na região anterior (da cabeça à escápula, incluindo o membro anterior) de um dos lados dos animais. A metodologia incluiu a contagem de fêmeas maiores que 4,5 mm, em animais de 2 meses a adultos, no rebanho da Estação Experimental de Zootecnia de Colina. As mensurações foram realizadas durante as quatro estações, de julho de 1985 a maio de 1986, totalizando 1.152 observações referentes a 41 touros com, no mínimo, 5 progênies. Durante as contagens anotou-se o número de carrapatos encontrados na região anterior (CFRE) e o número de carrapatos encontrados em todo o lado esquerdo do animal (CT). Os dados foram transformados para log 2 (x + 1) e analisados pelo método dos quadrados mínimos, levando em consideração o efeito aleatório de touro e os efeitos fixos de estação do ano, sexo, idade, pasto onde o animal se encontrava e forrageira predominante no pasto. Os resultados observados (90,9% de correlação genética entre CFRE e CT e as estimativas da herdabilidade de 0,075±0,049 e 0,085±0,051 para as duas contagens, respectivamente) mostraram que é possível avaliar a característica resistência ao carrapato em um rebanho, contando-se apenas o terço anterior do animal

    Método simplificado de contagem para avaliar a resistência de bovinos ao carrapato Boophilus microplus

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    O trabalho teve o objetivo de estudar as causas de variação e os parâmetros genéticos da resistência de bovinos à infestação de carrapatos, pela contagem de Boophilus microplus presentes na região anterior (da cabeça à escápula, incluindo o membro anterior) de um dos lados dos animais. A metodologia incluiu a contagem de fêmeas maiores que 4,5 mm, em animais de 2 meses a adultos, no rebanho da Estação Experimental de Zootecnia de Colina. As mensurações foram realizadas durante as quatro estações, de julho de 1985 a maio de 1986, totalizando 1.152 observações referentes a 41 touros com, no mínimo, 5 progênies. Durante as contagens anotou-se o número de carrapatos encontrados na região anterior (CFRE) e o número de carrapatos encontrados em todo o lado esquerdo do animal (CT). Os dados foram transformados para log 2 (x + 1) e analisados pelo método dos quadrados mínimos, levando em consideração o efeito aleatório de touro e os efeitos fixos de estação do ano, sexo, idade, pasto onde o animal se encontrava e forrageira predominante no pasto. Os resultados observados (90,9% de correlação genética entre CFRE e CT e as estimativas da herdabilidade de 0,075±0,049 e 0,085±0,051 para as duas contagens, respectivamente) mostraram que é possível avaliar a característica resistência ao carrapato em um rebanho, contando-se apenas o terço anterior do animal

    Comprimento do pêlo em vacas Nelore, Holandesas e Pardo-Suíças em três épocas do ano

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    Vacas Nelore, Holandesas e Pardo-Suíças foram avaliadas quanto ao comprimento do pêlo, em Nova Odessa (22º42’S e 47º18’W), Estado de São Paulo, Brasil, em três épocas do ano de 2000: verão, inverno e primavera, a fim de verificar se animais zebuínos, da raça Nelore, têm pêlos mais compridos no inverno, tal como as raças de origem zebuína. Duas amostras de pêlo da região escapular de cada animal foram extraídas, em cada época, com alicate adaptado para essa finalidade. Posteriormente, foram medidos os 20 maiores pêlos, e a média foi analisada. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado em esquema fatorial (3 raças e 3 estações). O comprimento do pêlo das vacas Nelore, Holandesas e Pardo-Suíças no verão foi de, respectivamente: 4,48mm, 9,47mm e 10,14mm; no inverno: 7,68mm, 14,43mm e 13,20mm; e na primavera: 7,69mm, 8,83mm e 10,48 mm. O comprimento do pêlo das vacas Nelore foi menor (P<0,05) em todas as épocas avaliadas, porém, não diferiu significativamente do das Holandesas na primavera. Todas as vacas tiveram pêlos mais longos no inverno (P<0,05). Nessa época do ano, o maior comprimento foi observado nas Holandesas. O comprimento do pêlo das vacas Pardo- Suíças foi maior (P<0,05) no verão e na primavera, embora não tenha diferido do das Holandesas em nenhuma época do ano. Na primavera (20/11/2000), as vacas Nelore ainda não tinham efetuado a muda de verão, ao contrário das Holandesas e Pardo-Suíças (amostradas em 04/12/2000)

    Comprimento do pêlo em vacas Nelore, Holandesas e Pardo-Suíças em três épocas do ano

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    Vacas Nelore, Holandesas e Pardo-Suíças foram avaliadas quanto ao comprimento do pêlo, em Nova Odessa (22º42’S e 47º18’W), Estado de São Paulo, Brasil, em três épocas do ano de 2000: verão, inverno e primavera, a fim de verificar se animais zebuínos, da raça Nelore, têm pêlos mais compridos no inverno, tal como as raças de origem zebuína. Duas amostras de pêlo da região escapular de cada animal foram extraídas, em cada época, com alicate adaptado para essa finalidade. Posteriormente, foram medidos os 20 maiores pêlos, e a média foi analisada. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado em esquema fatorial (3 raças e 3 estações). O comprimento do pêlo das vacas Nelore, Holandesas e Pardo-Suíças no verão foi de, respectivamente: 4,48mm, 9,47mm e 10,14mm; no inverno: 7,68mm, 14,43mm e 13,20mm; e na primavera: 7,69mm, 8,83mm e 10,48 mm. O comprimento do pêlo das vacas Nelore foi menor (P<0,05) em todas as épocas avaliadas, porém, não diferiu significativamente do das Holandesas na primavera. Todas as vacas tiveram pêlos mais longos no inverno (P<0,05). Nessa época do ano, o maior comprimento foi observado nas Holandesas. O comprimento do pêlo das vacas Pardo- Suíças foi maior (P<0,05) no verão e na primavera, embora não tenha diferido do das Holandesas em nenhuma época do ano. Na primavera (20/11/2000), as vacas Nelore ainda não tinham efetuado a muda de verão, ao contrário das Holandesas e Pardo-Suíças (amostradas em 04/12/2000)

    Growing hairs in shorn cattle

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    The shearing operation can provide double benefits to the cattle: they can become more heat tolerant and the tick infestation decreases. The cattle tick Rhipicephalus (Boophilus) microplus causes great losses to dairy cattle, especially to the Holstein cattle because they are very susceptible to this tick. Its control is becoming each day more difficult, owing to the increasing resistance to acaricides they are acquiring. The objective of this work was to study the growing of haircoat following shearing. We made our experiment with 17 animals, 7 females and 10 males. They were shaved on the anterior third (head, neck, dewlap, scapula and arm) of one side, at random. The work was performed in two steps: they were shorn for the first time on August 2nd 2012, with a size 10 blade in a clipper Oster model GoldenA5, which left the fur coat 2 mm long. Then we evaluated the hair length growing by collecting fortnightly three sample of hairs in the middle of the scapula, with  electric pliers, modified for this purpose, in both sides of the animals, sheared and non-sheared, until 30 days after this shearing. The three hair samples were put inside a little plastic bag per animal. Meanwhile, as we thought that the animals shearing had to be done closer to the skin, we decided to shear them again (in the same side shorn before), on October 2nd 2012. We changed our procedure using the same machine, but now with a blade size 30, which left the fur coat 1mm thick. After that, we collected again, fortnightly, samples of hairs on both sides during 2 months. The 10 longest hairs in the plastig bag were measured using a graph paper and the average per animal was calculated in each data and blade. A random design was applied for statistical analysis, the hair length of both sides, sheared and non sheared were compared by a two related samples tests – Wilcoxon, in a non parametric test, using the SPSSP 12.0 program, in each data within each blade. Using blade size 10, hair decreased from average 21.26 ± 5.72 mm to 4.50 ± 0.83 mm. On the sheared side a hair growth of 26 mm was observed during the first two weeks, increasing to 40 mm for the next two weeks and at the end of 28 days there was still a significant difference (Z= -3.195; P= 0.001) for the non sheared hair (19.42 ± 7.33 mm) and sheared hair (11.15 ± 3.23 mm). Such procedure was done by the beginning of August, still winter time. Using the blade size 30, sheared hair had an average of 4.76 ± 1.1 mm. A 24 mm hair growth was observed for the first two weeks and 20 mm for the next two weeks, decreasing its growth speed to 9 mm and after 57 days no significant difference was observed between sheared side (11.47 ± 5.61 mm) and non sheared side (14.78 ± 8.06 mm, Z= -1.915; P= 0.055). Second cut was performed by  the beginning of October, spring time, period where there is a change of hair in European cattle  from winter season (thin and long hair) to summer season (thick and short hair), starting on spring time. In this work we could observe the fast growing of hair when cut was done in winter time and the closer to the skin the better the benefits to the animals, as heat tolerance and fewer tick infestations. If shearing is done in spring time, it must be every 45-50 days
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