DISCURSOS REFERENTES À FEBRE AMARELA NO CONTEXTO DA PRIMEIRA REPÚBLICA

Objetivo: Analisar as relações de saber e poder nos discursos sobre a febre amarela no período de 1890 a 1906 no Brasil. Métodos: Pesquisa documental de inspiração foucaultiana, em que tomamos a febre amarela como objeto histórico, no período de 1890 a 1906. O material empírico foi constituído por documentos legais que se referiram à febre amarela, publicados no Diário Oficial da União (D.O.U). Resultados: foram elaboradas três categorias: dos saberes possíveis sobre a febre amarela; a disciplina como forma de controle da febre amarela e a emergência discreta da biopolítica. Conclusão: Com essa análise foucaultiana foi possível concluir que a busca pelo saber se dá ao mesmo tempo em que o poder permite formas de controle e vigilância sobre os corpos que compõem a sociedade, sejam eles saudáveis ou não.

Curso de Extensão de Leitura Crítica de Artigos Científicos: relato de experiência

Resumo: objetivou-se relatar a experiência do Curso de Extensão de Leitura Crítica de Artigos Científicos. O relato foi elaborado a partir do projeto de extensão que visou a construção de um espaço para discussão sobre a leitura de artigos científicos. O curso envolveu a participação de estudantes universitários e profissionais da saúde. Foram realizados sete encontros, sendo três presenciais e quatro virtuais. Nos encontros presenciais, oportunizou-se a discussão de um texto, enviado previamente para que os participantes pudessem fazer as leituras. Nos encontros virtuais, foram utilizados disparadores para discussão por meio de um grupo formado em uma rede social

Induced Abortion and its Stigmas: A Foucauldian Problematization in Nursing

Pesquisa qualitativa de inspiração Foucaultiana na vertente pós-estruturalista que objetivou identificar quais discursos interpelam as motivações e enfrentamentos das mulheres que realizaram aborto. O bate-papo do Facebook foi utilizado para as entrevistas narrativas. A construção social do papel da mulher na sociedade consiste em um dos aspectos de maior impacto quando se trata do aborto e dos direitos sobre o corpo, pois os delineamentos históricos e culturais arraigados por discursos patriarcais responsáveis por estabelecer uma hierarquia de gêneros refletem diretamente nos estereótipos que subjetivam as mulheres que abortam