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    Doença de Crohn - uma revisão abrangente sobre etiologia, epidemiologia, diagnóstico, tratamento farmacológico e tratamento cirúrgico

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    A Doença de Crohn (DC) é uma condição inflamatória crônica do trato gastrointestinal cuja etiologia ainda não é totalmente compreendida. No entanto, evidências sugerem uma interação complexa entre fatores genéticos, imunológicos e ambientais. Em termos epidemiológicos, a doença afeta mais frequentemente jovens adultos, com incidência aumentando em regiões ocidentais industrializadas. O diagnóstico da DC geralmente envolve uma combinação de história clínica, exames físicos, exames laboratoriais e imagens endoscópicas e radiológicas. No âmbito do tratamento farmacológico, os objetivos principais são controlar a inflamação, aliviar os sintomas e prevenir complicações a longo prazo. Para isso, são utilizados medicamentos como antiinflamatórios, corticosteróides, imunossupressores e biológicos, com a escolha dependendo da gravidade da doença e da resposta individual do paciente. É importante ressaltar que o tratamento é frequentemente individualizado, visando otimizar os benefícios terapêuticos e minimizar os efeitos colaterais. Embora o tratamento farmacológico seja a pedra angular no manejo da DC, em alguns casos, especialmente quando há complicações como estenoses, fístulas ou abscessos, o tratamento cirúrgico pode ser necessário. As intervenções cirúrgicas variam desde procedimentos conservadores, como a remoção de segmentos intestinais afetados, até cirurgias mais extensas, como ressecções intestinais e reconstruções complexas. O objetivo da cirurgia é aliviar os sintomas, corrigir complicações e, sempre que possível, preservar a função intestinal. Por fim, o manejo da DC é multifacetado e requer uma abordagem integrada que combine estratégias farmacológicas e, em alguns casos, intervenções cirúrgicas. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são essenciais para melhorar a qualidade de vida dos pacientes e minimizar as complicações associadas a esta condição crônica e debilitante

    Uma SÍNDROME DE BURNOUT E FATORES ASSOCIADOS EM ESTUDANTES DA ÁREA DA SAÚDE: uma análise transversal

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    Objetivo: investigar a prevalência da Síndrome de Burnout entre universitários da área da saúde e a sua associação com variáveis sociodemográficas e acadêmicas. Método: estudo transversal, realizado com 231 universitários da área da saúde entre os meses de setembro e outubro de 2020. Aplicou-se o Maslach Burnout Inventory/ Student Survey para avaliar a Síndrome de Burnout e associou-se um questionário para levantamento das variáveis sociodemográficas e acadêmicas. A associação entre variáveis categóricas foi avaliada por meio dos testes Qui-quadrado e Exato de Fisher. Considerou-se nível de significância de 5%. Resultados: a prevalência da Síndrome de Burnout foi de 31,2%. A variável curso apresentou significância estatística (p<0,05) para Síndrome de Burnout, com maior prevalência nos alunos dos cursos de Medicina Veterinária e Odontologia. Conclusão: há indícios de alta prevalência de Síndrome de Burnout entre universitários da área da saúde.Descritores: Burnout. Estudantes. Saúde Mental. Esgotamento Psicológico. Qualidade de Vida
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