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    A DINÂMICA GEOMORFOLÓGICA SOB A ÓTICA DO PESCADOR ARTESANAL: ETNOGEOMORFOLOGIA COSTEIRA E ESTUARINA DO LITORAL NORTE DE PERNAMBUCO

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    A Etnogeomorfologia é um novo campo de investigação, cujo papel é a análise da relação entre seres humanos e relevo, a partir de uma abordagem que considera e valoriza os conhecimentos locais. Tendo como aporte teórico-metodológico o estudo de Ribeiro (2012), agora aplicado aos ambientes costeiro e estuarino, o artigo tem como objetivo identificar o conhecimento etnogeomorfológico dos pescadores artesanais, enfatizando os saberes locais acerca dos processos modeladores e formas resultantes nas paisagens costeira e estuarina do litoral do município de Goiana-PE. Enquanto pesquisa de cunho qualitativo, a base da coleta de dados foi a aplicação de entrevistas semi-estruturadas em atividades de campo. Foi identificado um rico acervo de conhecimentos acerca de processos hidrodinâmicos e geomorfológicos modeladores da paisagem costeira e estuarina, sendo tais conhecimentos refletidos em nomenclaturas locais utilizadas pelos pescadores que a partir dos conhecimentos e práticas socioculturais, vem mantendo à longo prazo um necessário equilíbrio ao ambiente costeiro

    A ESTRATÉGIA DO DIÁLOGO DE BOHM COMO RECURSO PARA O DESEMPENHO ACADÊMICO DISCENTE - EXPERIÊNCIA DE UMA MONITORIA

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    O diálogo é capaz de precipitar novos modelos criativos de ideias e funciona melhor quando nos distanciamos de si mesmos, das crenças, pois, quando estamos presos aos nossos pensamentos, estamos fechados nas nossas ideias. Assim, ele ajuda a proporcionar novas formas de ver o mundo. Quando bem organizado, o trabalho em equipe pode auxiliar os sujeitos envolvidos, contribuindo para a aprendizagem, no processo de informações e na rapidez de soluções. Este trabalho tem o objetivo de demonstrar a aplicação da metodologia educacional do Diálogo de Bohm no contexto da monitoria acadêmica da disciplina de Práticas IV. Trata-se de um relato de experiência a partir da perspectiva da monitora sobre etapas já cumpridas como partes de um processo que ainda está em curso no semestre 2018.2. Até o presente momento, é perceptível que está metodologia está auxiliando aos alunos a trabalharem melhor em equipe, a aprenderem a lidar com as dificuldades do outro e estabelecerem métodos criativos para a elaboração de tarefas de acordo com as suas necessidades. Assim observa-se que projeto de intervenção está sendo uma experiência preparatória que irá auxiliar na vida profissional do aluno e que está mostrando a importância de se trabalhar em equipe

    Intervenção do enfermeiro na pessoa com risco de mucosite oral secundária ao tratamento do cancro

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    A mucosite oral é uma inflamação do tecido conjuntivo da boca e um dos efeitos secundários do tratamento para o cancro, é induzida sobretudo pela radioterapia da região da cabeça e pescoço e por certos citostáticos administrados em alta dose. A sua sintomatologia tem um impacto negativo na qualidade de vida da pessoa, podendo em casos de elevada toxicidade comprometer a realização do tratamento delineado. Para as instituições implica elevados custos no tratamento e tempo de internamento. Tendo como pilar a filosofia de cuidados de Virgínia Henderson, é através de um plano individualizado que são estabelecidas as intervenções de enfermagem nos cuidados a esta afeção. Estes passam pela avaliação do risco de mucosite oral, monitorização da cavidade oral, feita através da aplicação da escala de toxicidade oral da OMS e escala numérica da dor. A implementação de medidas para a profilaxia e sintomatologia da mucosite oral, devem ser ajustadas ao risco ou grau de mucosite observado. O presente relatório, tem por base um projeto de intervenção que surge de uma necessidade identificada em contexto de trabalho. No ano de 2015, foram identificados no serviço de hemato oncologia, 37 casos de mucosite oral em 1052 internamentos. Através da análise dos registos diários de enfermagem, foi identificada uma falha na sistematização do registo, quer dos cuidados, quer da avaliação, confirmada posteriormente por uma sondagem de opinião. Fundamentada numa revisão narrativa da literatura, visa expor e analisar o percurso dos estágios efetuados em serviços de referência, com vista à aquisição de competências de mestre e de enfermeira especialista em enfermagem na pessoa em situação crónica e paliativa. Foram desenvolvidos instrumentos de apoio à aquisição de competências (sondagem de opinião para o diagnóstico de situação, guião de colheita de dados e check list de ensinos), instrumentos que propiciam a continuidade da melhoria de cuidados (guia de boas práticas e check list para o registo), assim como instrumentos que permitem avaliar a efetividade dessa melhoria de cuidados (indicadores de registo)

    OS DESAFIOS PARA A PROMOÇÃO DA SAÚDE DIANTE DA NOVA POLÍTICA NACIONAL DA ATENÇÃO BÁSICA UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

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    A Atenção Básica (AB), é o primeiro nível de assistência à saúde e é a porta de entrada preferencial para os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). A atuação descentralizada, desenvolvida no território, com tecnologias leves e consiste na promoção, prevenção, reabilitação, redução de danos, cuidados paliativos e vigilância em saúde, trabalha de forma individual e coletiva e próxima ao cotidiano das pessoas. A Política Nacional de Atenção Básica (PNAB) passou recentemente por alterações, essas mudanças modificaram a forma de financiamento e de cuidado. Este trabalho tem por intuito apresentar como está acontecendo a adequação das alterações da PNAB, na prática, através de um relato de experiência de um estágio na Unidade de Saúde da Família (USF) no município de Ibicuitinga – CE, ainda em curso. A população cadastrada ativa nesta unidade corresponde a 2675 pessoas para quais são ofertados atendimento médico, nutricional fisioterapêutico, psicológico e de assistência social. Durante a pandemia da Covid 19, as atividades estão ocorrendo por agendamento. Com a Portaria n°2.979/2019 teve-se um novo modelo de financiamento da AB, que foi instituído pelo programa Previne Brasil, em que foram revogados os parâmetros de custeio da equipe do Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica (NASF-AB), desse modo os gestores não podem criar novas equipes NAFS-AB que atuavam de forma interdisciplinar com ações amplas no território e de caráter intersetorial. Com a nota técnica n° 3/2020-DESF/SAPS/MS a composição da equipe deixa de estar relacionada a tipologia NASF-AB e passa ser da autonomia do gestor municipal a composição da equipe multiprofissional. A Portaria n°2.979/2019, determina que o financiamento da AB ocorrerá de acordo com a população cadastrada e o pagamento será por desempenho. Com isto os profissionais tiveram que modificar suas ações. Antes o cuidado estava voltado para atividades amplas no território, auxiliando na promoção e prevenção de saúde, atualmente ainda ocorrem essas atividades, no entanto o enfoque maior está sendo ao atendimento individualizado. No estágio estão sendo seguidas todas essas orientações ministrais. A escuta individualizada sempre se fez presente nas atribuições da psicologia na atenção básica, pois faz parte do atendimento integral acolher o indivíduo com as suas necessidades, o que ocorreu com as novas alterações é o enfraquecimento de atividades no território. Com essas mudanças na política a psicóloga passa a vivenciar necessidade de ajustes na realização do seu trabalho. Desse modo os atendimentos individualizados de Psicologia estão ocorrendo na modalidade de Psicoterapia Breve de Apoio (PBA), devido a quantidade de demandas presentes no município está sendo trabalhado com os pontos de urgência dos pacientes. As pessoas são atendidas através de agendamento e só tem o atendimento com o encaminhamento de outro profissional. Em suma, notamos a importância de conhecer as normativas, bem como a nova atualização da PNAB para atuação e melhor desenvolvimento das atividades idealizadas para cobrir todo o território, assumindo um papel integrativo e universal. Percebe-se ainda por meio destas práticas de estágio a importância de um trabalho multiprofissional e interdisciplinar, reconhecendo como trabalho da profissional psicóloga além do atendimento psicoterápico

    ECONOMIA INFORMAL EM QUIXADÁ: ATIVIDADE, COTIDIANO E ASPECTOS PSICOSSOCIAIS NA SAÚDE DE TRABALHADORES

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    A economia informal já há muito é fonte de sobrevivência para pessoas que se encontram à margem das exigências estatais pela regulamentação e dos padrões mercantis de competitividade. Desde a década de 1970 as inserções produtivas que se desenrolam na informalidade vêm crescendo a cada nova mediação dos órgãos de pesquisas. De outra parte, verifica-se que os estudos de vínculos acadêmicos voltados para a compreensão e intervenção junto a trabalhadores de variados setores permanecem ainda muito fixados em abordar contextos de trabalho que funcionam segundo a lógica formal, ou seja, contratos bem definidos de prestação de serviços. A realidade da economia informal está normalmente relegada à aspectos críticos de legalidade, fiscalização e segurança, o que impede uma compreensão mais profunda sobre a realidade cotidiana em que funcionam as práticas de trabalho em condições de informalidade. A pesquisa que apresentamos neste artigo busca, de forma introdutória, lançar um olhar interpretativo com o objetivo de compreender a relação entre saúde e os processos organizativos de trabalhadores informais no contexto específico de Quixadá. A escolha por abordar a saúde destas pessoas repercute o compromisso por observar as implicações orgânicas, psicológicas e sociais do trabalho em condições de informalidade. Para tanto foram utilizados o método etnográfico associado com entrevistas semiestruturadas junto a vinte sete pessoas que atuam em cinco diferentes segmentos de mercado no bairro Centro do município de Quixadá (transporte, alimentação, comércio, artesanato e feiras livres). Como resultado, ainda em construção, verificamos semelhanças e diferenças nas estratégias de trabalho e de enfrentamento aos prejuízos à saúde destes trabalhadores. Destacam-se também aspectos psicológicos da saúde relacionados à autonomia e ao reconhecimento profissional. Por fim, apontamos para possiblidades de intervenção profissional com foco na consolidação de redes de apoio mútuo à saúde e no desenvolvimento de estratégias coletivas de sobrevivência

    A PESSOA PRESIDIÁRIA E SEU ESTEREÓTIPO

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    Esse trabalho possui relevância social tendo em vista a realidade do sistema prisional no Brasil e a nocividade que o mesmo possui perante a sociedade. Pode parecer contraditório que um sistema criado para a segurança da sociedade seja justamente nocivo a ela. O presente artigo tem como objetivo analisar o estereótipo social da pessoa presidiária, identificando alguns impactos do sistema carcerário no Brasil, bem como o processo de ressocialização após o cumprimento da pena, por lei estabelecida. Esta pesquisa pode ser classificada como bibliográfica, de natureza qualitativa, com o objetivo descritivo-exploratório. O Brasil possui um dos maiores números de população carcerária do mundo, quase meio milhão de seres humanos. A falta de políticas sociais para a reeducação e a valorização da dignidade humana, acaba resultando nesta crise carcerária vivida atualmente pelo Brasil. O governo impõe que a prisão não exista para punir e sim para recuperar homens desviados, porém essa concepção acontece somente no campo das ideias porque a prisão brasileira é um ato de violência, onde não se educa ninguém. Pelo decorrer deste estudo conclue-se que, a sociedade acredita na punição e castigos como feitos positivos para o cumprimento da pena e construção do ser humano. Também é possível analisar, por contextualização histórica que esta crença/prática vem de muitos séculos, contudo sendo amenizadas no decorrer dos anos, porém de forma mascarada, essa punição continua acontecendo por meio das prisões em estado desumano. Assim, é necessário um olhar mais humanizador que traga reflexão para a sociedade que tão facilmente estereotipa pessoas que cometeram delitos

    (DES) PATOLOGIZAÇÃO DA INFÂNCIA: UMA DEMANDA DO CAPS II DE QUIXERAMOBIM

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    Quando se fala em patologização infantil, toda a subjetividade da criança deve ser considerada. Porém deve-se ter cuidado para não associar sofrimento à doença. Tais conceitos quando não bem pontuados podem acabar levando a considerar que qualquer dificuldade da criança é uma falha resultante da condição biológica humana. O objetivo desse trabalho é trazer reflexão sobre a despatologização infantil, começando por uma mudança de mentalidade de pais e profissionais do ramo. É de grande relevância social que se debata sobre essa temática. O respectivo projeto se propõe a apresentar intervenções para a despatologização da criança questionando e refletindo a demanda do CAPS II de Quixeramobim. Foram apontadas estratégias de intervenção como palestras e rodas de conversa para que o objetivo seja alcançado à longo prazo. O desafio ocorre devido a cultura de medicalização ser muito forte, no entanto a discussão é necessária. Acredita-se que por meio dessas intervenções, os resultados aparecerão ainda que sejam de formas variadas e aspectos peculiares, porém a abordagem de tal tema corrobora para que ocorra uma abertura de mentalidade e maturidade dos adultos que lidam com o desenvolvimento infantil

    O SOFRIMENTO HUMANO NA PERSPECTIVA DA PSICOPATOLOGIA FENOMENOLÓGICA-ESTRUTURAL DE ÈUGENE MINKOWSKI

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    A presente pesquisa é um ensaio teórico sobre a compreensão sobre o sofrimento humano na perspectiva de Psicopatologia Genético-Estrutural de Minkowski. A contribuição de Minkowski se dará na sua crítica à psicopatologia das faculdades mentais. O autor considera a visão de homem em sua totalidade e acredita que a fragmentação dos processos psíquicos leva à uma artificialidade na observação do transtorno psicológico. Assim, Minkowski introduz um novo método em psicopatologia, adotando a descrição do fenômeno psíquico como este fenômeno de fato se mostra. Assim, o presente estudo teórico tem como objetivo discutir a psicopatologia fenomenológica-estrutural de Minkowski. Para atingir este objetivo, realizou-se uma revisão da literatura não sistemática com base em artigos e livros. Eugéne utiliza-se do método fenômeno-estrutural que tem como foco estabelecer proximidade com o humano. Minkowski constitui sua percepção sobre a psicopatologia baseada em uma psicologia do patológico, em que existem fenômenos páticos. Além disso, estes fenômenos não devem ser relacionados como algo doentio, mas como outra forma de ser, que são essenciais para a existência. Assim o sofrimento é compreendido como natural na qual todos os seres humanos, em algum momento da sua existência, passarão por ele. Conclui-se por este ensaio teórico que, Minkowski é um teórico de grande contribuição para a psiquiatria e abordagem humanística em torno do sofrimento humano. O mesmo precisaria ser melhor estudado e aprofundado, contribuindo para a expansão de suas ideias no Brasil. Sabendo que suas obras são pouco conhecidas, enfatiza-se a necessidade de maiores estudos e publicações do mesmo

    ENTENDIMENTO DOS DENTISTAS DO CEARÁ COM RELAÇÃO ÀS EMERGÊNCIAS MÉDICAS QUE PODEM OCORRER NO CONSULTÓRIO ODONTOLÓGICO

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    As situações emergenciais na prática odontológica podem ocorrer de modo imprevisível, sem obedecer a regras ou padrões definidos
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