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    O cotidiano e as narrativas

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    Neste artigo mapeamos as práticas cotidianas realizadas no/pelo Instituto de Pesquisa e Memória Pretos Novos (IPN) que produzem e articulam um conjunto de conhecimentos, narrativas e arquivos contra-hegemônicos. Nosso argumento principal consiste no entendimento de que o IPN empreende uma reparação e reescrita da memória afrodiaspórica, conforme suas práticas se dão em movimentos transversais da existência negra como uma forma de pluralizar abordagens históricas e de promover a descolonização do conhecimento. Para conduzir a análise, consideramos, como estratégia teórico-metodológica, a teoria como um verbo e a análise de linhas transversais com ênfase nas práticas de politização do internacional. Constatamos três grupos de práticas cotidianas mobilizadas pelo IPN, revisão de arquivos, sensibilização e contrageografias, as quais emergem transversalmente em um processo de constante resgate e narração de memórias afrodiaspóricas que desorganizam, descentralizam e complexificam as concepções de realidade, à medida que tornam o Instituto um teórico, ator e agente internacional

    O cotidiano e as narrativas: uma análise das práticas mobilizadas no/pelo Instituto de Pesquisa e Memória Pretos Novos como forma de reescrita das memórias afrodiaspóricas

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    In this article we map everyday practices carried out at/by the New Blacks Institute of Memory and Research (IPN) that produce and articulate a set of counter-hegemonic knowledges, narratives, and archives. Our main argument consists of the understanding that the IPN undertakes a reparation and rewriting of Afrodiasporic memory, given that its practices occur within transversal movements of black existence, pluralizing historical approaches and promoting the decolonization of knowledge. In conducting the analysis, we considered, as a theoretical-methodological strategy, theory as a verb and the analysis of transversal lines with emphasis on practices of international politicization. We found three groups of everyday practices mobilized by IPN -- archival review, awareness and counter-geographies -- which emerge transversally in a process of constant recovery and narration of Afro-diasporic memories that disorganize, decentralize and complexify the conceptions of reality, as they make the Institute a theorist, an actor and an international agent.Neste artigo mapeamos as práticas cotidianas realizadas no/pelo Instituto de Pesquisa e Memória Pretos Novos (IPN) que produzem e articulam um conjunto de conhecimentos, narrativas e arquivos contra-hegemônicos. Nosso argumento principal consiste no entendimento de que o IPN empreende uma reparação e reescrita da memória afrodiaspórica, conforme suas práticas se dão em movimentos transversais da existência negra como uma forma de pluralizar abordagens históricas e de promover a descolonização do conhecimento. Para conduzir a análise, consideramos, como estratégia teórico-metodológica, a teoria como um verbo e a análise de linhas transversais com ênfase nas práticas de politização do internacional. Constatamos três grupos de práticas cotidianas mobilizadas pelo IPN, revisão de arquivos, sensibilização e contrageografias, as quais emergem transversalmente em um processo de constante resgate e narração de memórias afrodiaspóricas que desorganizam, descentralizam e complexificam as concepções de realidade, à medida que tornam o Instituto um teórico, ator e agente internacional
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