Tumores sincrônicos de Mama e Pâncreas: relato de caso e revisão de literatura

Introdução: O câncer de mama é o tipo da doença mais comumentre as mulheres no mundo e no Brasil, depois do de pele não melanoma, correspondendo a cerca de 25% dos casos novos a cada ano, enquanto o adenocarcinoma é o tipo mais comum de câncer de pâncreas, caracterizado por uma alta taxa de mortalidade devido ao diagnóstico tardio e reincidência frequente. O tumor sincrônico desses é de ocorrência bastante rara e de etiopatogenia multifatorial, mas ainda indefinida. Objetivo: Relatar um caso e discutir a sincronia entre um carcinoma ductal infiltrante de mama e um adenocarcinoma pancreático cujo caso apresenta rara incidência na população mundial. Método: Os dados obtidos referentes ao relato de caso foram colhidos do prontuário da paciente no Instituto Hospital de Base do Distrito Federal (IHBDF) entre novembro de 2016 e novembro de 2019, período que compreende desde o rastreio do câncer de mama ao diagnóstico e terapêutica do adenocarcinoma de pâncreas. Para a revisão de discussão deste artigo foram utilizadas as bases de dados Lilacs, Scielo, Pubmed e New England Journal of Medicine. Caso clínico: LASS, sexo feminino, 46 anos, diagnosticada com CDI em mama esquerda no dia 16/11/2016, de estágio T2N0G2; ER (-) PgR (+) HER (-). Iniciou com quimioterapia neoadjuvante, realizou a biópsia do linfonodo sentinela do CDIS e instituídoo tamoxifeno e radioterapia. Seis meses após o término da radioterapia da mama esquerda, paciente evolui com dor lombar intensa, sendo realizado exames de imagens e laboratoriais, os quais foram sugestivos para a presença de câncer de pâncreas, o qual foidiagnosticado como do tipo adenocarcinoma e irressecável, sendo instituído o tratamento com quimioterapia. Considerações finais: Apesar da alta prevalência do câncer de mama do tipo CDI e prevalência do câncer de pâncreas de 4% (relativamente baixa, porémde ruim prognóstico), a concomitância de ambos os tumores primários é um evento raro de poucas evidências bibliográficas

Tumores sincrônicos de Mama e Pâncreas: relato de caso e revisão de literatura: Synchronic tumors of Breast and Pancreas: case report and literature review

O câncer de mama é o tipo da doença mais comum entre as mulheres no mundo e no Brasil, depois da pele não melanoma, correspondendo a cerca de 25% dos casos novos a cada ano, enquanto o adenocarcinoma é o tipo mais comum de câncer de pâncreas, caracterizado por uma alta taxa de mortalidade devida ao diagnóstico tardio e reincidência frequente. O tumor sincrônico é de ocorrência bastante rara e de etiopatogenia multifatorial, mas ainda indefinida. Objetivo: Relatar um caso e tolerante a sincronia entre um carcinoma ductal infiltrante de mama e um adenocarcinoma pancreático cujo caso apresenta ocorrência rara na população mundial. Método: Os dados obtidos ao relato de caso foram recolhidos do paciente no Instituto Hospital de Base do Distrito Federal (IHBDF) entre novembro de 2016 e novembro de 2019, Período que compreende desde o rastreamento do câncer de mama ao diagnóstico e terapia do adenocarcinoma de pâncreas. Para uma revisão de discussão deste artigo foram utilizados como bases de dados Lilacs, Scielo, Pubmed e New England Journal of Medicine. Caso clínico: LASS, feminino, 46 ​​anos diagnosticado, com CDI em mama esquerda no dia 16/11/2016, de estágio T2N0G2; ER (-) PgR (+) ELA (-). Iniciou com quimioterapia neoadjuvante, realizou uma biópsia do linfonodo sentinela do CDIS e instituído o tamoxifeno e radioterapia. meses após o término da radioterapia da mama esquerda, paciente evoluindo com a intensa, sendo realizados exames de imagens e lombar que foram frequentes de câncer, o qual foi seguido como do tipo adenocarcinoma e irressecável, sendo instituído o tratamento com quimioterapia. Considerações finais: apesar da alta prevalência de câncer de mama do tipo CDI e prevalência de câncer de câncer de 4% (relativamente baixo, porém de ruim prognóstico), a concomitância de ambos os tumores primários é um evento raro de poucas populações específicas.O câncer de mama é o tipo da doença mais comum entre as mulheres no mundo e no Brasil, depois do de pele não melanoma, correspondendo a cerca de 25% dos casos novos a cada ano, enquanto o adenocarcinoma é o tipo mais comum de câncer de pâncreas, caracterizado por uma alta taxa de mortalidade devido ao diagnóstico tardio e reincidência frequente. O tumor sincrônico desses é de ocorrência bastante rara e de etiopatogenia multifatorial, mas ainda indefinida. Objetivo: Relatar um caso e discutir a sincronia entre um carcinoma ductal infiltrante de mama e um adenocarcinoma pancreático cujo caso apresenta rara incidência na população mundial. Método: Os dados obtidos referentes ao relato de caso foram colhidos do prontuário da paciente no Instituto Hospital de Base do Distrito Federal (IHBDF) entre novembro de 2016 e novembro de 2019, período que compreende desde o rastreio do câncer de mama ao diagnóstico e terapêutica do adenocarcinoma de pâncreas. Para a revisão de discussão deste artigo foram utilizadas as bases de dados Lilacs, Scielo, Pubmed e  New England Journal of Medicine. Caso clínico: LASS, sexo feminino, 46 anos, diagnosticada com CDI em mama esquerda no dia 16/11/2016, de estágio T2N0G2; ER (-) PgR (+) HER (-). Iniciou com quimioterapia neoadjuvante, realizou a biópsia do linfonodo sentinela do CDIS e instituído o tamoxifeno e radioterapia. Seis meses após o término da radioterapia da mama esquerda, paciente evolui com dor lombar intensa, sendo realizado exames de imagens e laboratoriais, os quais foram sugestivos para a presença de câncer de pâncreas, o qual foi diagnosticado como do tipo adenocarcinoma e irressecável, sendo instituído o tratamento com quimioterapia. Considerações finais: Apesar da alta prevalência do câncer de mama do tipo CDI e prevalência do câncer de pâncreas de 4% (relativamente baixa, porém de ruim prognóstico), a concomitância de ambos os tumores primários é um evento raro de poucas evidências bibliográficas

Análise da incidência de sífilis congênita relacionada ao nível de escolaridade das gestantes no Brasil entre 2011 e 2021

O estudo teve como objetivo analisar a incidência de sífilis congênita no Brasil, entre 2011 e 2021, relacionando com o número de consultas de pré-natal realizadas pelas gestantes e o nível de escolaridade destas. Trata-se de um estudo observacional e descritivo, de base populacional e sem coleta de material biológico, com dados obtidos pelo Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde. Foram observados 201.572 casos de sífilis congênita em território nacional, com aumento anual, porém a partir de 2019 houve redução da quantidade de diagnósticos. Além disso, 160.780 gestantes com filhos que apresentaram sífilis congênita realizaram pré-natal com o número de consultas preconizadas pelo Ministério da Saúde. Em relação ao número de gestantes que tinham o diagnóstico de sífilis na gestação, 23,5% apresentavam ensino médio incompleto e apenas 0,9% com ensino superior completo, podendose, portanto, observar elevada prevalência em população com baixa escolaridade. Dessa forma, é possível avaliar a importância de agir sobre alguns fatores de risco para transmissão vertical da sífilis relacionados à escolaridade, como campanhas de conscientização

Análise da incidência de sífilis congênita relacionada ao nível de escolaridade das gestantes no Brasil entre 2011 e 2021: Analysis of the incidence of congenital syphilis related to the level of education of pregnant women in Brazil between 2011 and 2021

O estudo teve como objetivo analisar a incidência de sífilis congênita no Brasil, entre 2011 e 2021, relacionando com o número de consultas de pré-natal realizadas pelas gestantes e o nível de escolaridade destas. Trata-se de um estudo observacional e descritivo, de base populacional e sem coleta de material biológico, com dados obtidos pelo Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde. Foram observados 201.572 casos de sífilis congênita em território nacional, com aumento anual, porém a partir de 2019 houve redução da quantidade de diagnósticos. Além disso, 160.780 gestantes com filhos que apresentaram sífilis congênita realizaram pré-natal com o número de consultas preconizadas pelo Ministério da Saúde. Em relação ao número de gestantes que tinham o diagnóstico de sífilis na gestação, 23,5% apresentavam ensino médio incompleto e apenas 0,9% com ensino superior completo, podendo-se, portanto, observar elevada prevalência em população com baixa escolaridade. Dessa forma, é possível avaliar a importância de agir sobre alguns fatores de risco para transmissão vertical da sífilis relacionados à escolaridade, como campanhas de conscientização

Estudo do impacto da simulação realística na formação do acadêmico de medicina / Study of the impact of realistic simulation on medical students' training

A Simulação Realística é um método de aprendizado que utiliza de técnicas elaboradas com o intuito de produzir cenários próximos da realidade para que haja uma interação do discente com o meio e possa dessa forma aprender e aplicar seus conhecimentos no cenário. A implementação dessa metodologia vem ganhando espaço no exterior e no Brasil, com investimentos consideráveis em centros acadêmicos de simulação realística, com foco nas áreas de saúde. Além disso, é o único método atual que une a teoria, a prática esperada e o gerenciamento emocional da situação. Sua realização é composta de etapas, havendo no final o"debriefing", que é uma análise externa da conduta utilizada pelo estudante, exaltando os acertos e erros ocorridos e esclarecendo as dúvidas pertinentes sobre o tema escolhido. O principal objetivo desse método é fornecer um preparo prévio para o acadêmico, proporcionando-lhe maior confiança e preparo para enfrentar os desafios da futura profissão no cenário real. Esse estudo utilizou um questionário com 21 perguntas sobre o método no curso de Medicina de uma Universidade particular no Brasil, respondido por 92  acadêmicos que possuem a Simulação Realística como parte da grade curricular. A partir desse feedback, foi possível avaliar que a prática nos centros de simulação está repercutindo positivamente sobre os alunos, com o objetivo maior de associação teórica com prática para a construção de um futuro profissional de saúde competente, completo e com habilidades comportamentais e de raciocínio. Além disso, a emergência foi ressaltada pelos alunos como a área de maior significância no cenário e a presença de atores durante a encenação torna o ambiente mais realista, exigindo uma postura mais profissional por parte dos estudantes. Pôde-se, porém, observar um déficit na interdisciplinaridade entre SR, tutoria, morfofuncional e aulas teóricas, não sendo capaz de promover uma base consistente nos quesitos teórico e prático para que os alunos entrem nos cenários de simulação e se sintam seguros em atuar como médicos. Já no que se refere à importância da SR durante o período de pandemia pela COVID-19, em que as aulas práticas presenciais nos ambientes hospitalares foram suspendidas, a SR  foi considerada uma alternativa de suma importância para o ensino da prática e consolidação dos aprendizados teóricos