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    Teores de peróxido de hidrogênio em extratos de folhas de bananeira na presença do fungo Mycosphaerella fijiensis.

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    A banana (Musa spp.) é uma das frutas mais consumidas no mundo, tendo o Brasil como um dos maiores produtores e consumidores. Embora bem adaptada as condições edafoclimáticas, a bananeira sofre o ataque de inúmeros patógenos, onde destaca-se a Mycosphaerella fijiensis, agente causal da sigatoka negra. Para se defender, as plantas lançam mão de um arsenal de defesa, sendo a resposta hipersensitiva a primeira etapa deste mecanismo, marcada pelo acúmulo de peróxido de hidrogênio. Com o objetivo de avaliar o papel do peróxido de hidrogênio neste patossistema, foram utilizadas 3 variedades de bananas, sendo duas consideradas resistentes e ou tolerante a sigatoka negra, a FHIA-18 e BRS Garantida, e outra variedade considerada susceptível, Maçã. As variedades foram inoculadas com uma suspensão de esporos e as folhas coletadas 0, 24, 48, 72, 96, 120 horas e 15 dias da inoculação (hai), as quais foram utilizadas na determinação dos teores de peróxido de hidrogênio. Os teores de H2O2 variaram de 0,19 a 0,47 nmolH2O2 nas plantas controle e de 0,14 a 1,30 nmolH2O2 nas plantas inoculadas, na variedade Maçã. A variedade FHIA-18 apresentou teores variando de 0,31 a 1,53 nmolH2O2 nas plantas controle e de 0,08 a 0,56 nmolH2O2 nas plantas inoculadas. Na variedade BRS Garantida, os valores variaram de 0,19 a 0,72 nmolH2O2 nas plantas controle e de 0,13 a 0,50 nmolH2O2 nas plantas inoculadas. Os resultados alcançados até o momento sugerem a participação do peróxido de hidrogênio no mecanismo de defesa da bananeira contra o ataque do fungo M. fijiensis

    Avaliação de parâmetros bioquímicos da interação entre Mycosphaerella fijiensis e Musa sp.

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    A bananeira é uma fruteira com grande valor comercial, sendo de fácil adaptação somente em regiões tropicais. Entretanto, esta cultura sofre o ataque de uma doença conhecida como sigatoka negra tendo como agente causal o fungo Mycosphaerella fijiensis. Esta doença pode causar prejuízos de até 100% na produção e, depois de instalada, provoca aumento significativo nos custos de produção, pois serão necessárias mais de trinta aplicações de produto químico por ano, trazendo impactos econômicos e ambientais. Para se defenderem do ataque de fitopatógenos, as plantas estão utilizam defesas constitutivas, naturalmente presentes na planta, funcionando como barreiras físicas, tais como a cutícula e os tricomas, e barreiras químicas, incluindo os inibidores de proteases e fenóis, e as defesas induzidas, como as PR-Proteínas e enzimas ligadas as estresse oxidativo. Este trabalho relata as avaliações bioquímicas decorrentes da interação entre o fungo M. fijiensis e Musa sp., demonstrando os níveis de atividades de enzimas ligadas ao mecanismo de defesa da bananeira, tais como peroxidase, ascorbato peroxidase, catalase, fenilalanina amônia liase. Os resultados obtidos indicam a participação destas enzimas no mecanismo de defesa da bananeira contra o fungo M. fijiensis

    Seleção de rizobactérias autóctones de feijoeiro para controle biológico da mela ou teia micélica (Thanatephorus cucumeris).

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    Neste trabalho, buscou-se selecionar in vitro, por teste de antibiose direta (AD) e por determinação de compostos voláteis (ComVo) e in vivo, em casa-de-vegetação 150 isolados de rizobactérias, obtidos de feijoeiros sadios, capazes de inibir o crescimento de T. cucumeris e, consequentemente, a severidade da doença nas plantas. Assim, nos testes in vitro, em antibiose Direta (AD), os isolados foram semeados em placa de Petri com meio Kado e Heskett, (cinco por placa). Após 24h/27 oC, estes foram mortos com luz ultra-violeta. No centro da placa, discos de micélio T. cucumeris foram depositados e quatro dias após, avaliou-se a presença de halos de inibição do fungo. Nos ensaios de compsotos voláteis (ComVo), o fungo foi depositado na tampa da placa contendo BDA e uma rizobactéria foi semeada no fundo da mesma contendo meio 523. A placa foi selada e levada para BOD por 72h/27oC. Avaliou-se a velocidade de crescimento e o diâmetro máximo de crescimento do fungo. Nos testes in vivo, sementes de feijoeiro foram microbiolizadas com suspensão de rizobactérias (A540nm=0,4) por 12h. Semeou-se estas em copos plásticos de 500 mL contendo solo de barranco e manteve-se estes em casa-de-vegetação. Como controle, sementes embebidas em água destilada estéril. Aos 21 após a emergência das plantas, estas foram pulverizadas com uma suspensão de micélio triturado previamente em liquidificador (1,0x105 hifas/mL-1). Quatro dias após avaliou-se a severidade da doença nas folhas por meio de escala diagramática de severidade. Dos 150 isolados testados, cpafro-004, cpafro-007, cpafro-018, cpafro-023 e cpafro-038 foram capazes de inibir em AD o crescimento de T.cucumeris (0,5; 0,5; 0,7; 0,1; 0,3 cm diâmetro médio do halo respectiv.) e 46 produziram ComVo, sendo Cpafro 41, 33 e 20 foram os melhores, com máximo de crescimento da colônia de 2,8; 3,2 e 3,4 de diâmetro respectivamente. Nos testes in vivo, cpafro-26, cprafro-90 e cpafro-60 reduziram a severiade da mela (9%, 11% e 13% de severidade respect.) quando comparados com o controle com água (67% de severidade). Estes resultados demonstram a potencialidade do uso de rizobactérias no controle da mela do feijoeiro

    Biocontrole da mela do feijoeiro comum (Rhizoctonia solani) por rizobactérias em condições de campo.

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    Neste trabalho, buscou-se testar oito rizobactérias obtidas de plantios de feijoeiro nos campos experimentais da Embrapa Rondônia e previamente selecionadas em casa-de-vegetação

    Controle alternativo da mela do feijoeiro comum (Thanatephorus cucumeris) com extratos de plantas.

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    Neste trabalho objetivou-se testar diferentes extratos no controle a mela. Para tanto, obteve-se extratos de folhas a partir da proporção planta/água (1g/10mL) dos seguintes materiais: pimenta, pinhão manso, Jamelão, urtiga, banana doente, babaçu além de extratos de microrganismos (E.M.) e de palha de café curtida (10g/100 mL) e, como controle: água, neem comercial (1%), azoxistrobina (0,6 g/L). Estes extratos foram pulverizados sobre plantas de feijoeiro com 10 dias após a emergência. No dia seguinte foi pulverizada suspensão de micélio de R. solani Kuhn (1x105 fragmentos mL-1). O delineamento experimental foi ao acaso, com 5 plantas por tratamento. Em campo, os mesmos extratos foram utilizados, e a pulverização se deu uma semana após a emergência das plantas. O delineamento foi de blocos ao acaso, com quatro repetições, avaliadas nas linhas centrais do plantio de cada material em 4 linhas, espaçadas 0,5m, avaliando-se 10 plantas marcadas em cada alinha Dos extratos testados, os obtidos de folhas de Jamelão, pinhão manso, pimenta e urtiga, foram os que reduziram a severidade da doença quando comparados ao controle com fungicida e água em casa-de-vegetação. Isto foi observado no cálculo da área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD= 108; 83,5; 18; 90,5; 161; 166 respectivamente). Em campo, dos extratos testados, os produzidos a partir de folhas de pimenta e folhas de Jamelão mostraram-se eficientes, reduzindo a severidade da doença em 40%, quando comparado o controle com água. Estes resultados demonstram o potencial do uso de extratos vegetais no controle da mela do feijoeiro

    Immunoexpression Of α2-integrin And Hsp47 In Hereditary Gingival Fibromatosis And Gingival Fibromatosis-associated Dental Abnormalities

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    Objective: The purpose of the present study was to investigate the expression of the α2-integrin subunit and heat shock protein 47 (Hsp47) in two families with isolated gingival fibromatosis (GF) form and one family with GF associated with dental abnormalities and normal gingiva (NG). Study Design: Immunohistochemistry was performed with antibodies against α2-integrin and Hsp47 in specimens from two unrelated families with hereditary gingival fibromatosis (Families 1 and 2) and from one family with a gingival fibromatosis-associated dental abnormality (Family 3); NG samples were used for comparison. The results were analysed statistically. Results: Immunoreactivity for α2-integrin and Hsp47 was observed in the nucleus of epithelial cells of both the basal and suprabasal layer and a more discreet signal was noted in connective tissue in all study samples. Hsp47 showed higher immunoreactivity in Family 2 compared with the other families (p≤0.05). Despite the markup α2-integrin was higher in Family 3 there was no statistically significant difference between the families studied (p≥0.05). Conclusions: Our results confirmed the heterogeneity of GF, such that similar patterns of expression of the condition may show differences in the expression of proteins such as Hsp47. Although no difference in α2-integrin expression was observed between GF and NG groups, future studies are necessary to determine the exact role of this protein in the various forms of GF and whether it contributes to GF pathogenesis. © Medicina Oral S. L. C.I.F. B 96689336 - pISSN 1698-4447 - eISSN: 1698-6946.181e45e48Takagi, M., Yamamoto, H., Mega, H., Hsieh, K.J., Shioda, S., Enomoto, S., Heterogeneity in the gingival fibromatoses (1991) Cancer, 68, pp. 2202-2212Dongari-Bagtzoglou, A., Drug-associated gingival enlargement (2004) J Periodontol, 75, pp. 1424-1431Coletta, R.D., Graner, E., Hereditary gingival fibromatosis: A systematic review (2006) J Periodontol, 77, pp. 753-764Hakkinen, L., Csiszar, A., Hereditary gingival fibromatosis: Characteristics and novel putative pathogenic mechanisms (2007) J Dent Res, 86, pp. 25-34Singer, S.L., Goldblatt, J., Hallan, L.A., Winters, J.C., Hereditary gingival fibromatosis with a recessive mode of inheritance. Case reports (1993) Aust Dent J, 38, pp. 427-432Martelli-Júnior, H., Bonan, P.R., Dos Santos, L.A., Santos, S.M., Cavalcanti, M.G., Coletta, R.D., Case reports of a new syndrome associating gingival fibromatosis and dental abnormalities in a consanguineous family (2008) J Periodontol, 79, pp. 1287-1296Ivarsson, M., McWhirter, A., Black, C.M., Rubin, K., Impaired regulation of collagen pro-α1(I) mRNA and change in pattern of collagen-binding integrins on scleroderma fibroblasts (1993) J Invest Dermatol, 101, pp. 216-221Langholz, O., Rockel, D., Mauch, C., Kozlowska, E., Bank, I., Krieg, T., Collagen and collagenase gene expression in three-dimensional collagen lattices are differentially regulated by α1β1 and α2β1 integrins (1995) J Cell Biol, 131, pp. 1903-1915Riikonen, T., Westermarck, J., Koivisto, L., Broberg, A., Kahari, V.M., Heino, J., Integrin alpha 2 beta 1 is a positive regulator of collagenase (MMP-1) and collagen alpha 1(I) gene expression (1995) J Biol Chem, 270, pp. 13548-13552Fujimura, T., Moriwaki, S., Imokawa, G., Takema, Y., Crucial role of fibroblasts integrins alpha2 and beta1 in maintaining the structural and mechanical properties of the skin (2007) J Dermatol Sci, 45, pp. 45-53Nagata, K., Expression and function of heat shock protein 47: A collagen-specific molecular chaperone in the endoplasmic reticulum (1998) Matrix Biol, 16, pp. 379-386Bozzo, L., Almeida, O.P., Scully, C., Aldred, M.J., Hereditary gingival fibromatosis. Report of an extensive four-generation pedigree (1994) Oral Surg Oral Med Oral Pathol, 78, pp. 452-454Martelli-Júnior, H., Lemos, D.P., Silva, C.O., Graner, E., Coletta, R.D., Hereditary gingival fibromatosis: Report of a five-generation family using cellular proliferation analysis (2005) J Periodontol, 76, pp. 2299-2305Vigneswaran, N., Zhao, W., Dassanayake, A., Muller, S., Miller, D.M., Zacharias, W., Variable expression of cathepsin B and D correlates with highly invasive and metastatic phenotype of oral cancer (2000) Hum Pathol, 31, pp. 931-937Zhou, J., Meng, L.Y., Ye, X.Q., von der Hoff, J.W., Bian, Z., Increased expression of integrin alpha 2 and abnormal response to TGF-β1 in hereditary gingival fibromatosis (2009) Oral Dis, 15, pp. 414-421Nagata, K., Hosokawa, N., Regulation and function of collagen-specific molecular chaperone, HSP47 (1996) Cell Struct Funct, 21, pp. 425-430Bolcato-Bellemin, A.-L., Elkaim, R., Tenenbaum, H., Expression of RNAs encoding for α and β integrin subunits in periodontitis and in cyclosporin A gingival overgrowth (2003) J Clin Periodontol, 30, pp. 937-943Kataoka, M., Seto, H., Wada, C., Kido, J., Nagata, T., Decreased expression of α2 integrin in fibroblasts isolated from cyclosporin A-induced gingival overgrowth in rats (2003) J Periodontal Res, 38, pp. 533-537Slambrouk, S.V., Jenkins, A.R., Romero, A.E., Steelant, W.F.A., Reorganization of the integrin α2 subunit controls cell adhesion and cancer cell invasion in prostate cancer (2009) Int J Oncol, 34, pp. 1717-1726O'Sullivan, J., Bitu, C.C., Daly, S.B., Urquhart, J.E., Barron, M.J., Bhaskar, S.S., Whole-exome sequencing identifies FAM20A mutations as a cause of amelogenesis imperfect and gingival hyperplasia syndrome (2011) Am J Hum Genet, 88, pp. 616-620Martelli-Júnior, H., Santos, C.O., Bonan, P.R., Moura, P.F., Bitu, C.C., León, J.E., Minichromosome maintenance 2 and 5 expression is increased in the epithelium of hereditary gingival fibromatosis associated with dental abnormalities (2011) Clinics, 66, pp. 753-757Shiuan-Shinn, L., Ling-Hsien, T., Yi-Ching, L., Chung-Hung, T., Yu-Chao, C., Heat shock protein 47 in oral squamous cell carcinomas and upregulated by arecoline in human oral ephitelial cells (2011) J Oral Pathol Med, 40, pp. 390-396Tagushi, T., Nazneen, A., Al-Shihri, A.A., Turkistani, K.A., Razzaque, M.S., Heat shock protein 47: A novel biomarker of phenotypically altered collagen-producing cells (2011) Acta Histochem Cytochem, 44, pp. 35-41Totan, S., Echo, A., Yuksel, E., Heat shock proteins modulate keloid formation (2011) Eplasty, 11, pp. 190-20

    Guia de bolso: diagnose e manejo de doenças e pragas do cafeeiro na Amazônia.

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    A busca por cultivos de café bem manejados do ponto de vista sanitário é questão essencial. E, em se tratando do ambiente Amazônico, as condições edafoclimáticas (temperatura e pluviosidade média elevadas) constituem-se grande desafio aos cafeicultores e técnicos envolvidos no manejo da cultura, diferindo?se significativamente das demais regiões produtoras Nesse sentido, torna-se premente a correta identificação dos problemas fitossanitários associados à cultura, de forma a facilitar as decisões referentes às necessidades de qual, quando e como realizar o manejo. Objetiva-se assim auxiliar os produtores, técnicos e demais interessados na cultura do cafeeiro, como uma fonte de consulta rápida e portátil, auxiliando a tomada de decisões, por meio de ilustrações e informações acerca das principais doenças e pragas da cultura, fatores preponderantes e formas de manejo mais adequadas a cada caso.bitstream/item/217682/1/cpafro-18451-lv-cafe.pd

    Doenças do cafeeiro.

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    Folder com informação sobre as principais doenças que atacam o cafeeiro durante seu ciclo. São abordados os sintomas de cada doença e a respectiva medida para controle.bitstream/item/47486/1/folder-doencascafeeiro.pd

    Avaliação genética de características oligogênicas em programas de melhoramento de plantas.

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    A busca por métodos e estratégias de análise que permitam interpretar a informação genética produzida durante a recombinação é assunto atual e pertinente para o melhoramento de plantas. Características oligogênicas se caracterizam por sua herança governada por genes de maior efeito e por sua importância para as espécies vegetais cultivadas, com destaque para a resposta de resistência das plantas às doenças. A natureza discreta e a interação epistática destas características resultam em um padrão de herança que não deve ser interpretado pelos métodos tradicionais que pressupõe normalidade e herança governada por muitos genes de pequeno efeito. O objetivo deste trabalho é caracterizar as hipóteses genéticas de maior similaridade utilizadas para prever o padrão de herança de características oligogênicas visando subsidiar a condução e planejamento de experimentos. Os resultados indicam que embora a não rejeição de uma hipótese genética pelo teste de qui-quadrado possa ser obtida a partir de um número relativamente pequeno de indivíduos, a discriminação entre as hipóteses de segregação gênica deve ser feita a partir da análise de uma rede de cruzamentos planejados.Meta 2008
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