Comportamento de dois genótipos de milho cultivados em sistema de aléias preestabelecido com diferentes leguminosas arbóreas.

O cultivo em aléias tem sido recomendado como alternativa para a substituição da agricultura de corte e queima, no trópico úmido, devido à grande capacidade de produção de matéria orgânica e de reciclagem de nutrientes, mas algumas dúvidas quanto à sustentabilidade e à competição interespecífica são persistentes. O objetivo no trabalho foi avaliar a viabilidade da cultura do milho em um sistema de cultivo em aléias de leguminosas arbóreas. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualisados, com quatro repetições dos tratamentos: aléias de sombreiro (Clitoria fairchildiana), ingá (Inga edulis), guandu (Cajanus cajan) e leucena (Leucaena leucocephala) e uma testemunha sem aléias. Foram avaliadas a remobilização de carbono e nitrogênio, massa de grãos, massa de mil grãos e competição interespecífica entre as cultivares de milho e as leguminosas. A produção de grãos foi maior nas parcelas com C. fairchildiana e L. leucocephala. A produtividade do híbrido de milho foi superior à da variedade em todos os tratamentos. A produtividade e a massa de mil grãos de milho não são negativamente afetadas pela distância da linha da leguminosa arbórea. Esse estudo conclui que o sistema de aléias com leguminosas arbóreas é uma alternativa importante ao manejo sustentável dos agroecossistemas no tropico úmido. Além disso, nessa região a produtividade em grãos na cultura do milho é favorecida no sistema de aléias preeestabelecidas com as leguminosas arbóreas sombreiro, ingá e leucena e pela utilização de genótipos eficientes no aproveitamento do nitrogênio, cujo sincronismo entre a liberação e a absorção do N aplicado por meio das leguminosas deve ser aprimorado

Longterm soil organic carbon dynamics in a subhumid tropical climate: 13C data in mixed C3/C4 cropping and modeling with ROTHC

Scanty information on long-term soil organic carbon (SOC) dynamics hampers validation of SOC models in the tropics. We observed SOC content changes in a 16-year continuously cropped agroforestry experiment in Ibadan, south-western Nigeria. SOC levels declined in all treatments. The decline was most pronounced in the no-tree control treatments with continuous maize and cowpea cropping, where SOC levels dropped from the initial 15.4 to 7.3–8.0 Mg C ha−1 in the 0–12 cm topsoil in 16 years. In the two continuously cropped alley cropping (AC) systems, one with Leucaena leucocephala and one with Senna siamea trees, SOC levels dropped to 10.7–13.2 Mg C ha−1. Compared to the no-tree control treatments, an annual application of an additional 8.5 Mg ha−1 (dry matter) of plant residues, mainly tree prunings, led to an extra 3.5 Mg C ha−1 (∼0.2% C) in the 0–12 cm top soil after 11 years, and 4.1 Mg C ha−1 after 16 years. The addition of NPK fertilizer had little effect on the quantities of above-ground plant residues returned to the soil, and there was no evidence that the fertilizer affected the rate of SOC decomposition. The fact that both C3 and C4 plants returned organic matter to the soil in all cropping systems, but in contrasting proportions, led to clear contrasts in the 13C abundance in the SOC. This 13C information, together with the measured SOC contents, was used to test the ROTHC model. Decomposition was very fast, illustrated by the fact that we had to double all decomposition rate constants in the model in order to simulate the measured contrasts in SOC contents and δ13C between the AC treatments and the no-tree controls. We hypothesized (1) that the pruning materials from the legume trees and/or the extra rhizodeposition from the tree roots in the AC treatments accelerated the decomposition of the SOC present at the start of the experiment (true C-priming), and/or (2) that the physical protection of microbial biomass and metabolites by the clay fraction on this site, having a sandy top soil in which clay minerals are mainly of the 1:1 type, is lower than assumed by the model