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    Efeito da temperatura e do substrato na germinação de sementes de Caesalpinia ferrea Mart. ex Tul. (Leguminosae, Caesalpinoideae) Effect of temperature and substrate on seed germination of Caesalpinia ferrea Mart. ex Tul. (Leguminosae, Caesalpinoideae)

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    Caesalpinia ferrea Mart. ex Tul. é uma leguminosa arbórea tropical que ocorre na região amazônica, sendo muito utilizada como planta medicinal e na arborização e paisagismo urbanos. Para viabilizar a produção de mudas, determinaram-se a melhor temperatura e o melhor substrato para a germinação das sementes. Sementes recém-colhidas apresentaram teor médio de água de 7,46%, porcentagem de germinação de 3,33% e baixo ganho de água durante a embebição, mostrando dormência tegumentar. A escarificação mecânica com lixa nº 40 foi um método eficiente para superação da dormência, comprovado pela alta porcentagem de germinação e embebição de água em sementes escarificadas. A porcentagem de germinação dessas sementes foi influenciada pela temperatura, mas não pelo substrato. Com base no tempo médio de germinação, recomenda-se a temperatura de 30 ºC e areia como substrato para germinação mais rápida de sementes escarificadas.<br>Caesalpinia ferrea Mart. ex Tul. is a tropical legume tree occurring in the Amazon region, commonly used as medicine plant and in urban landscaping. To make seedling production feasible the best temperature and substrate for seed germination were determined. Recently harvested seeds present 7.46% mean moisture content, 3.33% germination percentage and lower moisture gain during soaking, showing tegument dormancy. Mechanical scarification with 40 grit sandpaper was proven an efficient method to overcome the dormancy, resulting in higher germination percentage and water imbibition in scarified seeds. The germination percentage of scarified seeds was influenced by temperature, but not by substrate. Based on the mean germination time, it is recommended the temperature of 30ºC and sand like substrate for faster germination of scarified seeds

    As relações de amizade num grupo de crianças de 5 e 6 anos

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    Relatório da Prática Profissional Supervisionada apresentado à Escola Superior de Educação de Lisboa para obtenção de grau de mestre em Educação Pré-EscolarO presente relatório resulta da Prática Profissional Supervisionada que ocorreu em contexto de Jardim de Infância. Desta forma, o trabalho desenvolvido desde o dia 7 de outubro de 2019 até ao dia 23 de janeiro de 2020 com um grupo de vinte e cinco crianças com idades compreendidas entre os 5 e os 6 anos foi alvo de análise e reflexão. Para além disto, apresenta-se o trabalho de investigação realizado que emergiu das minhas observações, dos registos escritos e da caracterização do grupo de crianças, cuja questão principal é Como se formam as relações de amizade?. Assim, pretendeu-se conhecer as representações das crianças sobre a amizade, verificar se estas identificam outras crianças como suas amigas, compreender se as relações entre pares decorrem de interesses e/ou características comuns entre as crianças e conhecer a perspetiva das famílias e da educadora cooperante sobre a amizade, através do desenvolvimento de um estudo de caso exploratório que cruzou diversas técnicas e instrumentos de recolha e análise de dados. Uma vez que o ser humano é um ser naturalmente comunicativo, interage e cria relações com o(s) outro(s) em diversos momentos do dia a dia. À medida que as crianças vão interagindo, estabelecem relações com os pares e aprendem a desenvolver competências sociais. Através da sua ação natural, que ocorre em conjunto com outros indivíduos, as crianças começam a interagir preferencialmente com alguns deles, seja pela partilha de interesses ou pelas suas próprias características, formando assim relações de amizade. Outro aspeto que se concluiu através desta investigação é que, em idade pré-escolar, as crianças já têm as suas próprias conceções sobre a amizade, sendo que estas podem sofrer influência do modo como a educadora e os seus familiares perspetivam estas relações. Para além disto, estas crianças identificam outras como suas amigas, existindo nomeações recíprocas.ABSTRACT This report results from the Supervised Professional Practice that took place in the Kindergarten context. In this way, the work developed from October 7th, 2019 to January 23rd, 2020 with a group of twenty-five children aged between 5 and 6 years old was the object of analysis and reflection. In addition to this, the research work done that emerged from my observations, written records and the characterization of the group of children, whose main question is How are friendly relationships formed?. Thus, it was intended to know the children’s representations about friendship, to verify if they identify other children as their friends, to understand if the relationships between peers stem from common interests and/or common characteristics among the children and to know the families’ perspective and from the cooperative educator about friendship, through the development of an exploratory case study that crossed several techniques and instruments of data collection and analysis. Since the human being is a naturally communicative being, interacts and creates relationships with the other(s) at different times of the day to day. As children interact, they establish relationships with peers and learn to develop social skills. Through their natural action, which occurs together with other individuals, children begin to interact preferentially with some of them, either by sharing interests or by their own characteristics, thus forming friendships. Another aspect that was concluded through this investigation is that, at pre-school age, children already have their own conceptions about friendship, which can be influenced by the way the educator and her family perceive these relationships. Furthermore, these children identify others as their friends, with reciprocal nominations.N/
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