7 research outputs found

    AS VOZES INDÍGENAS ECOAM PARA IMPRESSIONAR NO PAPEL

    Get PDF
    Resum

    Resenha de livro: O Lugar do Saber, de Márcia Wayna Kambeba

    Get PDF
    E O “INDÍGENA” SE PERGUNTA: SEM MATA, ÁGUA, TERRA,PARA ONDE EU VOU? SE ATÉ MEU SOLO SAGRADO O“PROGRESSO” TOMOU.Márcia Wayna Kambeba Quando se trata da escrita sobre povos indígenas e seu arcabouço intelectual, a autora Márcia Kambeba ocupa seu espaço de forma questionadora e direta. Para onde os indígenas vão, se o progresso tomou suas terras? Essa força está presente em todo livro O lugar do saber, lançado por Márcia Wayna Kambeba em 2020 pela editora Casa Leiria

    As palavras formosas como fundamento do mito e do modo de ser Mbyá-Guarani

    Get PDF
    O presente trabalho visa estabelecer um paralelo entre as obras: Tupã Tenondé (2001) de Kaka Werá Jecupé e La Literatura de los Guaraníes, de León Cadogan (1965). Ambas colocam pela primeira vez na escrita o mito fundador da cultura Mbyá-Guarani. O primeiro revela o mito que ouviu dos ancestrais em terras brasileiras com o intuito de tocar o coração dos juruás (os não-indígenas) com as palavras formosas. O segundo autor, antropólogo, traz o mito à tona após um longo período de contato com os Mbyá de Guairá, no Paraguai. Ao analisar os textos encontram-se pontos que os aproximam, mas também pontos que os afastam. A cultura ameríndia vive o mito, para isso seguem os preceitos de Ñanderu, o Pai Criador, ou seja, mantém o modo de ser (teko) ao cantar, ao dançar, ao rezar. Nos textos apresentados há o destaque às palavras formosas e ao que elas significam para a criação de tudo o que existe e para a nomeação de cada Mbyá. Como explica Ladeira (2007), os elementos novos incorporados à vida tradicional (como a escrita, a tecnologia) não significam perda de identidade para esse povo que segue acreditando no poder encantatório da voz em sua dimensão comunitária e religiosa.Este trabajo tiene como objetivo establecer un paralelismo entre las obras: Tupã Tenondé (2001) de Kaka Werá Jecupé y La Literatura de los guaraníes de León Cadogan (1965). Los dos ponen por la primera vez en escrito el mito fundacional de la cultura Mbyá-Guaraní. El primero revela el mito que ha oído de los antepasados en suelo brasileño con el fin de tocar el corazón de los juruás (no indígenas), con hermosas palabras. El segundo autor, antropólogo, trae el mito surgido después de un largo periodo de contacto con los Mbyá del Guairá, Paraguay. En el análisis de los textos están acercando los puntos, pero también señala que los separan. La cultura amerindia vive el mito, para tanto siguen a los preceptos de Ñanderu, el Padre Creador, es decir, mantiene el modo de ser (teko) a cantar, bailar, orar. En los textos presentados resaltan las hermosas palabras y lo que significan para la creación de todo lo que existe y por la designación de cada uno Mbyá. Cómo explica Ladeira (2007), los nuevos elementos incorporados a la vida tradicional (como la escritura, la tecnología) no significan la pérdida de la identidad de ese pueblo que sigue creendo en el poder de encantamiento de voz en su dimensión comunidad y religiosa

    As palavras formosas como fundamento do mito e do modo de ser Mbyá-Guarani

    Get PDF
    O presente trabalho visa estabelecer um paralelo entre as obras: Tupã Tenondé (2001) de Kaka Werá Jecupé e La Literatura de los Guaraníes, de León Cadogan (1965). Ambas colocam pela primeira vez na escrita o mito fundador da cultura Mbyá-Guarani. O primeiro revela o mito que ouviu dos ancestrais em terras brasileiras com o intuito de tocar o coração dos juruás (os não-indígenas) com as palavras formosas. O segundo autor, antropólogo, traz o mito à tona após um longo período de contato com os Mbyá de Guairá, no Paraguai. Ao analisar os textos encontram-se pontos que os aproximam, mas também pontos que os afastam. A cultura ameríndia vive o mito, para isso seguem os preceitos de Ñanderu, o Pai Criador, ou seja, mantém o modo de ser (teko) ao cantar, ao dançar, ao rezar. Nos textos apresentados há o destaque às palavras formosas e ao que elas significam para a criação de tudo o que existe e para a nomeação de cada Mbyá. Como explica Ladeira (2007), os elementos novos incorporados à vida tradicional (como a escrita, a tecnologia) não significam perda de identidade para esse povo que segue acreditando no poder encantatório da voz em sua dimensão comunitária e religiosa.Este trabajo tiene como objetivo establecer un paralelismo entre las obras: Tupã Tenondé (2001) de Kaka Werá Jecupé y La Literatura de los guaraníes de León Cadogan (1965). Los dos ponen por la primera vez en escrito el mito fundacional de la cultura Mbyá-Guaraní. El primero revela el mito que ha oído de los antepasados en suelo brasileño con el fin de tocar el corazón de los juruás (no indígenas), con hermosas palabras. El segundo autor, antropólogo, trae el mito surgido después de un largo periodo de contacto con los Mbyá del Guairá, Paraguay. En el análisis de los textos están acercando los puntos, pero también señala que los separan. La cultura amerindia vive el mito, para tanto siguen a los preceptos de Ñanderu, el Padre Creador, es decir, mantiene el modo de ser (teko) a cantar, bailar, orar. En los textos presentados resaltan las hermosas palabras y lo que significan para la creación de todo lo que existe y por la designación de cada uno Mbyá. Cómo explica Ladeira (2007), los nuevos elementos incorporados a la vida tradicional (como la escritura, la tecnología) no significan la pérdida de la identidad de ese pueblo que sigue creendo en el poder de encantamiento de voz en su dimensión comunidad y religiosa
    corecore