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A importância da previdência para a geração dos millennials
Trabalho de Conclusão de Curso (graduação)—Universidade de BrasÃlia, Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Gestão de PolÃticas Públicas, Departamento de Ciências Contábeis e Atuariais, 2019.O objetivo deste estudo é analisar a importância da previdência para a geração dos
Millennials. Este trabalho foi desenvolvido através de estudos sobre o Estado de Bem-Estar
Social, a crise previdenciária no mundo e no Brasil, os Millennials e sua participação na
pirâmide demográfica brasileira, além de estudos sobre a relação dessa geração com a
Previdência. Para tratar a questão da pesquisa, foi efetuado estudo exploratório utilizando a
abordagem mixed-methods sequencial (Mele; Belardinelli, 2018; Terrell, 2012), composta por
quatro etapas: (i) identificação da faixa etária a ser atribuÃda aos Millennials a e análise dos
dados do Instituto Brasileiro de Geografia e EstatÃstica (IBGE) relativos ao ano de 2010 e sua
projeção para o ano de 2060; (ii) levantamento de hipóteses sobre o comportamento dos
Millennials com relação à previdência, a partir de resultados de pesquisas nacionais e
internacionais já realizadas sobre o tema; (iii) utilização da técnica de levantamento do tipo
Survey, com a aplicação de questionário estruturado por meio da ferramenta Lime Survey®,
enviado para aproximadamente 15 mil pessoas de todas as regiões do Brasil, sendo
respondido por 931 pessoas; (iv) análise das respostas obtidas comparativamente às pesquisas
nacionais e internacionais. Os achados do estudo mostram que em 2010 os Millennials
representavam 35% da população brasileira, e a projeção mostra que para 2060 eles serão
mais de 50 milhões de pessoas aptas a receberem os benefÃcios previdenciários. Com relação
à previdência, os Millennials brasileiros se mostram mais preocupados com o tema e
entendem a importância de terem um plano de previdência complementar do que as pesquisas
internacionais apontam. Contudo, esses jovens possuem pouco conhecimento sobre suas
finanças pessoais e não participam, em sua maioria, de um plano de previdência
complementar, mas planejam fazer isso em um futuro próximo. Um achado adicional é que da
mesma forma como os jovens de outros paÃses, os Millennials brasileiros gostariam de receber
informações mais duras e reais sobre as consequências de não começar a poupar cedo, e que
poupariam mais se os planos de previdência permitissem que os recursos fossem utilizados
sempre que necessário. Esses jovens ainda acreditam que os seus familiares aposentados têm
melhores condições do que eles terão no futuro
O que é a economia verde? : mapeando a disputa pelo conceito
Dissertação (mestrado)—Universidade de BrasÃlia, Centro de Desenvolvimento Sustentável, Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Sustentável, 2018.A persistência da degradação ambiental, o aprofundamento das desigualdades sociais e o deflagrar da crise financeira de 2008 motivaram o United Nations Environment Programme (UNEP) a lançar a economia verde (EV) como uma estratégia de sustentabilidade inovadora, capaz de promover a retomada do crescimento econômico juntamente com a redução dos impactos ambientais e a redução das desigualdades sociais. Contudo, crÃticos da EV questionam o seu caráter inovador e a acusam de reformular polÃticas antigas e comuns ao desenvolvimento sustentável (DS). Para compreender a identidade de EV e DS e a relação entre eles, este trabalho parte do princÃpio de que ambos são conceitos em disputa, cujos significados são múltiplos e concorrentes. Com o objetivo de identificar as diferentes concepções de EV presentes na literatura pertinente e compará-las à quelas de DS, 12 textos sobre EV foram selecionados e submetidos ao método da análise de conteúdo direcionada, que buscou identificar como a EV é descrita dentro de três categorias analÃticas: crescimento econômico, proteção ambiental e justiça social. Os resultados mostram a predominância das concepções de EV construÃdas a partir da perspectiva das categorias de sustentabilidade fraca e forte, as mesmas que informam as concepções concorrentes de DS. Isso indica que ambos os conceitos – e as suas respectivas disputas – se constroem dentro do mesmo contexto teórico-conceitual do campo da sustentabilidade. Contudo, enquanto a disputa pelo DS se dá em torno da substituibilidade do capital natural pelo capital artificial e da dicotomia do espectro antropocentrismo-ecocentrismo, as concepções de EV partem do princÃpio da substituibilidade restrita do capital natural e de uma postura antropocêntrica. A disputa pelo conceito de EV gira em torno da aceitação ou não de polÃticas de crescimento econômico como estratégia fundamental para a promoção dos seus objetivos econômicos, ambientais e sociais. Logo, as disputas em torno dos dois conceitos divergem em suas organizações por estarem centradas em temas distintos.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de NÃvel Superior (CAPES).The persistence of environmental degradation, the deepening of social inequalities and the outbreak of the financial crisis of 2008 motivated the United Nations Environment Programme (UNEP) to launch the green economy (GE) as an innovative sustainability strategy capable of promoting the resumption of economic growth along with the reduction of environmental impacts and social inequalities. However, critics of the GE question its innovative character and accuse it of reformulating old and common policies to the sustainable development (SD). To understand the identity of GE and SD and the relationship between them, this research assumes that both are disputed concepts, whose meanings are multiple and competing. In order to identify the different conceptions of GE present in the relevant literature and to compare them with those of SD, 12 texts about GE were selected and submitted to the directed content analysis method, which sought to identify how GE is described within three analytical categories: economic growth, environmental protection and social justice. The results show the predominance of GE conceptions constructed from the perspective of weak and strong sustainability categories, the same ones that inform the competing conceptions of SD. This indicates that both concepts - and their respective disputes - are built within the same theoretical-conceptual context of the field of sustainability. However, while the dispute for the SD concept is based on discussions about the substitutability of artificial capital for natural capital and the dichotomy of the anthropocentrism-ecocentrism spectrum, the GE conceptions depart from the principle of restricted natural capital substitutability and from an anthropocentric attitude, and the dispute for the GE concept revolve around the acceptance or not of economic growth policies as a fundamental strategy to the promotion of its economic, environmental and social goals. Therefore, the disputes over the two concepts (GE and SD) diverge in their organizations because they are focused on different themes
An exploration of the lived experiences of women accompanying their migrant spouses in South Africa
Text in EnglishEarly migration across borders predominantly involved movement by males for work. While changing times have seen a considerable increase in the number of female migrants as principal migrants solely for independent employment, women still move as passive participants, who have to play an often obscure supporting role beside men. Through a qualitative, exploratory research design, this thesis explored the lived experiences of accompanying immigrants, particularly women from other African countries, accompanying their immigrant spouses in South Africa. Data collection was conducted through individual face-to-face unstructured in-depth interviews with eight female accompanying spouses. The data were thematically analysed and yielded seven overarching themes, namely: motivation to relocate and power dynamics; effects of migration; how accompanying immigrant status is experienced by the female accompanying spouse; challenges immigrants that hold accompanying spouse status face; meaning-making, adaptation; and strategies deployed to cope. These were discussed in terms of the construction of the ‘accompanying spouse status’ and how this powerful social discourse impacts women’s wellbeing. Participants reported education, socioeconomic factors and related life aspects were amongst the motivations for their relocation to South Africa, in addition to citing both positive and negative effects of their migration. From the study results, accompanying spouses recounted how they encountered various adversities, including how accompanying spouse status fundamentally reduces the holder to a dependent, whose being revolves around the principal migrant spouse. Notwithstanding participants’ struggles, the study results show how the participants have, through it all, learnt to live with their status, deployed methods of coping against all odds, and today still stand.PsychologyPh. D.(Psychology
Husband immobility and the international migration of married women from Zimbabwe
This thesis examined husband immobility and the international migration of married women from Zimbabwe. Data was collected from husbands and wives in married couple households where the wife had migrated alone. Face-to-face semi structured interviews were conducted with migrant women’s husbands in Zimbabwe while migrant women were interviewed in countries of destination telephonically. Empirical results showed that migrant women and their husbands were middle aged. Preferred countries of destination were in the region and the United Kingdom. Having a wife’s own social contacts in the preferred destination encouraged migration by reducing financial and emotional costs. Husbands' immobility facilitated wifely migration. Many wives exercised agency in migration decision making with more wives than husbands having initiated the discussion on migration. There were also cases of joint and wife sole decision making. With a few exceptions decision making was consensual. The women migrated as a survival strategy. In several households remittances were the primary source of income. Husbands were the main recipients of remittances. Some wives gave instructions on how the remittances should be used. Overall, remittances were used for paying fees, buying assets and for household upkeep. Some of the women had not visited their families since their migration. The physical separation of spouses had caused emotional distress in some marital relationships. The majority of respondents cited loss of consortium as a major problem.SociologyD. Phil
Mujeres caboverdianas, género y cuidados : un enfoque etnográfico, feminista y poscolonial
El presente estudio sobre Cuidados, Género y Poscolonialismo conducente a un trabajo de tesis doctoral profundiza en el análisis de los procesos de Cuidados y sus múltiples imbricaciones con la categorÃa Género, la división sexual del trabajo a él asociado de los cuidados, y está instruido por el campo de las teorÃas Poscoloniales y Feministas Poscoloniales para apreciar sus efectos en el presente poscolonial de las personas, las mujeres caboverdianas que participan en este estudio. Para ello fue necesario emprender un trabajo de campo etnográfico repartido en varias estancias en la Republica de Cabo Verde y en Madrid (España) entre los años 2011 y 2018. Las vidas de la mujeres estudiadas se conectan con los procesos de construcción del Estado-nación, la invisibilización de sus contribuciones, tanto en el fase colonial y en la poscolonial en Cabo Verde, a un movimiento constante. Mi discusión concreta aterriza en esta vidas de madres separadas de sus hijas e hijas que se fueron a otros paÃses a estudiar y ellas están en Cabo Verde, pensando y trabajando para ayudarlas desde lejos, o las que no migraron y emprendieron rutas hacia el progreso personal y social, contando consigo mismas y la fuerza de las sororidades femeninas. En el presente texto se ha trabajado cuestiones que incluyen y contextualizan la ‘agencia de las mujeres’ y de las mujeres caboverdianas estudiadas con una amplia historia que las precede y que relaciona el conocimiento tanto en la historia del continente africano, y de forma especÃfica en la de Cabo Verde, bien como su diáspora y la agrega a una realidad local y global, histórica, humana y geográficamente plural, hÃbrida, complexa, desigual y diversa. Para ello he situado en un marco feminista polÃtico poscolonial una crÃtica al modelo del orden colonial y al extractivismo ecológico de antaño que lo acompañó en la imposición de lógicas de valores jerárquicos y patriarcales en lo que respecta la importancia de lo femenino como práctica de vida y la naturaleza, y su subordinación al proyecto colonial imperialista perpetrado en nombre de lo masculino, lo universal y lo humano. Para ello, tomo como estudio de caso las mujeres caboverdianas y exploro el contexto geográfico, histórico y sociopolÃtico poscolonial que explica la posición/lugar de las mujeres caboverdianas tanto en la isla de Santiago, de Cabo Verde como en Madrid, capital de España..