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    II Diretriz Brasileira de Transplante Cardíaco

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    Universidade de São Paulo Faculdade de Medicina Hospital das ClínicasIIHospital de Messejana Dr. Carlos Alberto Studart GomesUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Escola Paulista de MedicinaInstituto Dante Pazzanese de CardiologiaUniversidade Federal de Minas Gerais Hospital das ClínicasFaculdade de Medicina de São José do Rio PretoPontifícia Universidade Católica do ParanáIHospital Israelita Albert EinsteinInstituto Nacional de Cardiologia, Fundação Universitária do Rio Grande do Sul Instituto de CardiologiaReal e Benemérita Sociedade de Beneficência Portuguesa, São PauloHospital Pró-Cardíaco do Rio de JaneiroSanta Casa do Rio de JaneiroUNIFESP, EPMSciEL

    Relationship between postoperative troponin I elevation and mortality at one year after pulmonary resection surgery

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    As complicações cardiovasculares associadas à cirurgia torácica são um desafio para médicos, hospitais e para o sistema de saúde, uma vez que aumentam significativamente a morbimortalidade e os custos do tratamento. Estratégias para estratificação de risco cardíaco e diretrizes perioperatórias podem orientar condutas, reduzir riscos e melhorar o desfecho cirúrgico. No caso específico das intervenções torácicas, entretanto, não há um consenso para quais pacientes se deve investigar mais profundamente doença cardíaca no pré-operatório e quais seriam as ferramentas mais adequadas para esta tarefa. Infarto do miocárdio e a elevação isolada de troponina cardíaca têm sido apontados como fatores preditores de mortalidade no primeiro ano após cirurgia vascular em pacientes de alto risco. Nas cirurgias torácicas, entretanto, é mais difícil estabelecer o diagnóstico de infarto do miocárdio no perioperatório e não existem estudos sobre a relação entre a elevação de troponina pós-operatória e mortalidade em um ano. O objetivo desse estudo foi analisar a relação entre a elevação de troponina no período pós-operatório e a mortalidade em um ano em pacientes submetidos à cirurgia de ressecção pulmonar. Esse estudo é prospectivo, observacional e avaliou 151 pacientes consecutivos submetidos a procedimentos eletivos de ressecção pulmonar (segmentectomias, lobectomias, bilobectomias e pneumonectomias) pelas técnicas convencional e videotoracoscópica no Hospital de Messejana Dr. Carlos Alberto Studart Gomes no período de julho de 2012 a novembro de 2015. A estratificação de risco pré-operatória foi realizada com a utilização dos escores elaborado pelo American College of Physicians (ACP) e pela Sociedade de Cardiologia do estado de São Paulo (EMAPO). Dosagens séricas de troponina I foram obtidas no pós-operatório (PO) imediato, no 1ºPO e 2ºPO. A maioria dos pacientes apresentava baixo risco de complicações, segundo os escores ACP (96,7%) e EMAPO (82,8%). Cerca de 49% dos cie tes elev r tro o i >=0 16 g/ l) elo e os u ve té o 2ºP Após análise multivariada, essa elevação de troponina no primeiro dia de pós-operatório foi associada ao aumento de 12 vezes no risco de mortalidade em um ano (HR 12,02; IC 95%:1,82-79,5; p=0,01). Quando a elevação de troponina foi maior que 0,32ng/ml, o risco de mortalidade em um ano aumentou 21 vezes (HR 21,51; IC 95%:1,49-311,55; p=0,024), sugerindo uma relação nível-dependente. Risco cardíaco elevado (HR:25,35; IC 95%:1,14-563,39; p=0,041) e muito elevado (HR:51,85; IC 95%:3,3-815,07; p=0,005) pelo EMAPO também foram preditores de mortalidade em um ano. Pacientes que receberam transfusão sanguínea no intra-operatório aumentaram em 6,75 vezes o risco de mortalidade em um ano (HR:6,75, IC 95%:1,79-25,4; p=0,005). Os fatores preditores independentes do aumento de troponina pós-operatória foram instabilidade hemodinâmica no intraoperatório (HR:2,31; IC 95%:1,38-3,86; p=0,001), transfusão sanguínea intraoperatória (HR:2,1; IC 95%:1,05-4,18; p=0,035) e cirurgias de maior porte (HR:1,81; IC 95%:1,02-3,24; p=0,044). Encontramos ainda que elevação de troponina I >=0 32 g/ l o primeiro pós-operatório (HR 7,98; IC 95%:1,99-31,99; p=0,003), transfusão sanguínea (HR:14,97; IC 95%:4,77-46,95; p =0 16 g/ l) t le st o ce u til the 2 d P fter ultiv ri te analysis, this troponin elevation on the first postoperative day was associated with a 12-fold increase in the one-year mortality risk (HR 12.02; 95% CI: 1.82-79.5; p = 0 .01). When troponin elevation was greater than 0.32ng / ml, the one-year mortality risk increased 21-fold (HR 21.51; 95% CI: 1.49-311.55; p = 0.024), suggesting a relationship level dependent. High cardiac risk (HR: 25.35; 95% CI: 1.14-563.39; p = 0.041) and very high (HR: 51.85; 95% CI: 3.3-815.07; p = 0.005) by EMAPO were also predictors of one-year mortality. Patients who received intraoperative blood transfusion increased the risk of one-year mortality by 6.75 times (HR: 6.75, 95% CI: 1.79-25.4; p = 0.005). Independent predictors of postoperative troponin increase were intraoperative hemodynamic instability (HR: 2.31; 95% CI: 1.38-3.86; p = 0.001), intraoperative blood transfusion (HR: 2.1; CI 95%: 1.05-4.18; p = 0.035) and major surgeries (HR: 1.81; 95% CI: 1.02-3.24; p = 0.044). We also found that troponin I elevation >=0 32 g / l i the first osto er tive eriod 7 98; 95% CI: 1.99-31.99; p = 0.003), blood transfusion (HR: 14.97; CI 95%: 4.77-46.95; p < 0.001), major surgeries (HR: 3.35; 95% CI: 1.08-10.35; p = 0.036) and intraoperative arrhythmia (HR: 8.2; 95% CI: 2.1-32.04; p = 0.002) were independent predictors of complications at 30 days. We concluded that in patients undergoing pulmonary resection surgeries, even at low risk of complications according to preoperative assessment scores, troponin I elevations above 0.16 ng / ml on the first postoperative day was associated with increased mortality by one yea

    Relationship between postoperative troponin I elevation and mortality at one year after pulmonary resection surgery

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    As complicações cardiovasculares associadas à cirurgia torácica são um desafio para médicos, hospitais e para o sistema de saúde, uma vez que aumentam significativamente a morbimortalidade e os custos do tratamento. Estratégias para estratificação de risco cardíaco e diretrizes perioperatórias podem orientar condutas, reduzir riscos e melhorar o desfecho cirúrgico. No caso específico das intervenções torácicas, entretanto, não há um consenso para quais pacientes se deve investigar mais profundamente doença cardíaca no pré-operatório e quais seriam as ferramentas mais adequadas para esta tarefa. Infarto do miocárdio e a elevação isolada de troponina cardíaca têm sido apontados como fatores preditores de mortalidade no primeiro ano após cirurgia vascular em pacientes de alto risco. Nas cirurgias torácicas, entretanto, é mais difícil estabelecer o diagnóstico de infarto do miocárdio no perioperatório e não existem estudos sobre a relação entre a elevação de troponina pós-operatória e mortalidade em um ano. O objetivo desse estudo foi analisar a relação entre a elevação de troponina no período pós-operatório e a mortalidade em um ano em pacientes submetidos à cirurgia de ressecção pulmonar. Esse estudo é prospectivo, observacional e avaliou 151 pacientes consecutivos submetidos a procedimentos eletivos de ressecção pulmonar (segmentectomias, lobectomias, bilobectomias e pneumonectomias) pelas técnicas convencional e videotoracoscópica no Hospital de Messejana Dr. Carlos Alberto Studart Gomes no período de julho de 2012 a novembro de 2015. A estratificação de risco pré-operatória foi realizada com a utilização dos escores elaborado pelo American College of Physicians (ACP) e pela Sociedade de Cardiologia do estado de São Paulo (EMAPO). Dosagens séricas de troponina I foram obtidas no pós-operatório (PO) imediato, no 1ºPO e 2ºPO. A maioria dos pacientes apresentava baixo risco de complicações, segundo os escores ACP (96,7%) e EMAPO (82,8%). Cerca de 49% dos cie tes elev r tro o i >=0 16 g/ l) elo e os u ve té o 2ºP Após análise multivariada, essa elevação de troponina no primeiro dia de pós-operatório foi associada ao aumento de 12 vezes no risco de mortalidade em um ano (HR 12,02; IC 95%:1,82-79,5; p=0,01). Quando a elevação de troponina foi maior que 0,32ng/ml, o risco de mortalidade em um ano aumentou 21 vezes (HR 21,51; IC 95%:1,49-311,55; p=0,024), sugerindo uma relação nível-dependente. Risco cardíaco elevado (HR:25,35; IC 95%:1,14-563,39; p=0,041) e muito elevado (HR:51,85; IC 95%:3,3-815,07; p=0,005) pelo EMAPO também foram preditores de mortalidade em um ano. Pacientes que receberam transfusão sanguínea no intra-operatório aumentaram em 6,75 vezes o risco de mortalidade em um ano (HR:6,75, IC 95%:1,79-25,4; p=0,005). Os fatores preditores independentes do aumento de troponina pós-operatória foram instabilidade hemodinâmica no intraoperatório (HR:2,31; IC 95%:1,38-3,86; p=0,001), transfusão sanguínea intraoperatória (HR:2,1; IC 95%:1,05-4,18; p=0,035) e cirurgias de maior porte (HR:1,81; IC 95%:1,02-3,24; p=0,044). Encontramos ainda que elevação de troponina I >=0 32 g/ l o primeiro pós-operatório (HR 7,98; IC 95%:1,99-31,99; p=0,003), transfusão sanguínea (HR:14,97; IC 95%:4,77-46,95; p =0 16 g/ l) t le st o ce u til the 2 d P fter ultiv ri te analysis, this troponin elevation on the first postoperative day was associated with a 12-fold increase in the one-year mortality risk (HR 12.02; 95% CI: 1.82-79.5; p = 0 .01). When troponin elevation was greater than 0.32ng / ml, the one-year mortality risk increased 21-fold (HR 21.51; 95% CI: 1.49-311.55; p = 0.024), suggesting a relationship level dependent. High cardiac risk (HR: 25.35; 95% CI: 1.14-563.39; p = 0.041) and very high (HR: 51.85; 95% CI: 3.3-815.07; p = 0.005) by EMAPO were also predictors of one-year mortality. Patients who received intraoperative blood transfusion increased the risk of one-year mortality by 6.75 times (HR: 6.75, 95% CI: 1.79-25.4; p = 0.005). Independent predictors of postoperative troponin increase were intraoperative hemodynamic instability (HR: 2.31; 95% CI: 1.38-3.86; p = 0.001), intraoperative blood transfusion (HR: 2.1; CI 95%: 1.05-4.18; p = 0.035) and major surgeries (HR: 1.81; 95% CI: 1.02-3.24; p = 0.044). We also found that troponin I elevation >=0 32 g / l i the first osto er tive eriod 7 98; 95% CI: 1.99-31.99; p = 0.003), blood transfusion (HR: 14.97; CI 95%: 4.77-46.95; p < 0.001), major surgeries (HR: 3.35; 95% CI: 1.08-10.35; p = 0.036) and intraoperative arrhythmia (HR: 8.2; 95% CI: 2.1-32.04; p = 0.002) were independent predictors of complications at 30 days. We concluded that in patients undergoing pulmonary resection surgeries, even at low risk of complications according to preoperative assessment scores, troponin I elevations above 0.16 ng / ml on the first postoperative day was associated with increased mortality by one yea
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