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    RELAÇÃO ENTRE CIRURGIA BARIÁTRICA E FERTILIDADE FEMININA: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA

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    Introdução: A obesidade tem etiologia complexa e multifatorial, associando-se, muitas vezes, a problemas ginecológicos, como infertilidade feminina. A cirurgia bariátrica (CB) é a terapia indicada para obesos grau III (IMC≥40kg/m2) ou II (IMC≥35kg/m2) com comorbidades. Objetivo: Esclarecer a relação entre CB e fertilidade feminina e seus efeitos na reprodução e na Síndrome do Ovário Policístico (SOP). Métodos: Revisão sistemática da literatura realizada por meio da busca de artigos dos últimos 10 anos nas bases PubMed e SCOPUS. Os estudos incluíam, obrigatoriamente, mulheres em idade fértil, com ou sem SOP, submetidas à CB. A seleção de estudos e extração de dados foram realizadas em duplicata. Resultados: Cinco dos artigos incluídos estudaram efeitos pós-bariátrica nos níveis de hormônio antimulleriano (HAM), comparando mulheres obesas com e sem SOP. Neles, a CB foi responsável por importante redução dos níveis de HAM (p<0,005). Em mulheres com SOP, essa redução levou à normalização dos níveis hormonais. Dois artigos avaliaram os efeitos de outros hormônios e mulheres com infertilidade pré-diagnosticada. Houve melhora na regularidade menstrual, na indução da ovulação, no déficit de excreção urinária de pregnanediol glicuronídeo lúteo (Pdg) e aumento do LH após cirurgia, melhorando a fecundidade. Conclusão: Os estudos demonstram significativa redução dos níveis de HAM após CB, porém insuficiente para determinar infertilidade. Alguns resultados são encorajadores quanto à indicação da CB como terapêutica para obesas inférteis que desejam engravidar. Porém, são necessários estudos que analisem a correlação da bariátrica com alterações dos níveis de HAM e sua importância clínica em relação à fertilidade.Palavras-chave: Hormônio anti-mulleriano; Fertilidade; Cirurgia Bariátrica; Mulheres

    Influência de fatores estruturais e organizacionais no desempenho da atenção primária à saúde em Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil, na avaliação de gestores e enfermeiros

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    O objetivo do trabalho foi avaliar o desempenho da atenção primária à saúde (APS) em Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil, utilizando o questionário PCATool entre enfermeiros das equipes de saúde da família e gerentes. O escore total da APS foi 0,75 (bom); o primeiro contato (0,95), a longitudinalidade (0,83), a integralidade (0,83) e a coordenação (0,78) apresentaram melhor desempenho. O enfoque familiar, a orientação comunitária e o acesso receberam as piores pontuações (0,68, 0,56 e 0,45). Os fatores associados (p < 0,05) à melhor performance da APS foram: disponibilidade de equipamentos e outros insumos (RP ajustada = 1,57), formação dos profissionais em saúde da família (RP = 1,44), presença do médico por mais de 30 horas semanais (RP = 1,42) e quatro ou mais equipes por unidade básica de saúde (RP = 1,09). Os resultados revelaram a importância de fatores estruturais (sistemas logísticos adequados, formação da equipe em saúde da família) e organizacionais (médico em tempo integral, número de equipes da Estratégia Saúde da Família por unidades básicas de saúde) na performance da APS e na melhoria da qualidade

    Estratégia Saúde da Família em comparação a outras fontes de atenção: indicadores de uso e qualidade dos serviços de saúde em Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil

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    Foram comparados indicadores de uso e qualidade dos serviços de saúde em uma amostra probabilística de adultos (N = 7.534) cobertos por plano privado, Estratégia Saúde da Família (ESF) e unidade básica de saúde (UBS) "tradicional" no Município de Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil. Após ajustamentos por fatores demográficos, condições de saúde e situação socioeconômica, os indicadores de uso (longitudinalidade, procura por atenção e consultas médicas) apresentaram melhor performance entre usuários regulares da ESF e afiliados a plano privado em comparação aos cobertos pela UBS. As hospitalizações, os exames de rastreamento e a vacinação contra a gripe variaram pouco entre esses grupos. Os indicadores de qualidade (dificuldades para obter consultas, existência de filas, queixa para obtenção de medicamentos e obtenção de consultas em 24 horas) foram melhores entre afiliados a plano privado. A recomendação para outra pessoa dos serviços de saúde utilizados foi mais frequente entre usuários regulares da ESF (61,9%) e afiliados a plano privado (55,6%), em comparação à UBS (45,4%)

    La influencia de factores de desempeño estructural y organizacional en la evaluación de gestores y enfermeras en el ámbito de la atención primaria a la salud en Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil

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    Submitted by Nuzia Santos ([email protected]) on 2016-07-13T16:07:31Z No. of bitstreams: 1 ve_Turci, M Aparecida_Influência_CPqRR_2015.pdf: 303098 bytes, checksum: e26a97968e96aa71524d86a2cb98f915 (MD5)Approved for entry into archive by Nuzia Santos ([email protected]) on 2016-07-13T16:10:29Z (GMT) No. of bitstreams: 1 ve_Turci, M Aparecida_Influência_CPqRR_2015.pdf: 303098 bytes, checksum: e26a97968e96aa71524d86a2cb98f915 (MD5)Made available in DSpace on 2016-07-13T16:10:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 ve_Turci, M Aparecida_Influência_CPqRR_2015.pdf: 303098 bytes, checksum: e26a97968e96aa71524d86a2cb98f915 (MD5) Previous issue date: 2015Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte. Faculdade de Medicina. Belo Horizonte, MG, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisa Rene Rachou. Núcleo de Estudos em Saúde Pública e Envelhecimento. Belo Horizonte, MG, Brasil/ Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte. Faculdade de Medicina. Belo Horizonte, MG,Brasil.New York University. Department of Nutrition, Food Studies, and Public Health. New York, U.S.A.O objetivo do trabalho foi avaliar o desempenho da atenção primária à saúde (APS) em Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil, utilizando o questionário PCATool entre enfermeiros das equipes de saúde da família e gerentes. O escore total da APS foi 0,75 (bom); o primeiro contato (0,95), a longitudinalidade (0,83), a integralidade (0,83) e a coordenação (0,78) apresentaram melhor desempenho. O enfoque familiar, a orientação comunitária e o acesso receberam as piores pontuações (0,68, 0,56 e 0,45). Os fatores associados (p < 0,05) à melhor performance da APS foram: disponibilidade de equipamentos e outros insumos (RP ajustada = 1,57), formação dos profissionais em saúde da família (RP = 1,44), presença do médico por mais de 30 horas semanais (RP = 1,42) e quatro ou mais equipes por unidade básica de saúde (RP = 1,09). Os resultados revelaram a importância de fatores estruturais (sistemas logísticos adequados, formação da equipe em saúde da família) e organizacionais (médico em tempo integral, número de equipes da Estratégia Saúde da Família por unidades básicas de saúde) na performance da APS e na melhoria da qualidade.The aim of this study was to evaluate the performance of primary health care (PHC) in Belo Horizonte, Minas Gerais State, Brazil, using the Portuguese-language version of the Primary Health Care Assessment Tool among nurses and managers of family health teams. Total PHC score was 0.75 (good). The dimensions first contact (0.95), longitudinality (0.83), comprehensive ness (0.83), and coordination (0.78) performed the best. Family approach, community orientation, and access received the lowest scores (0.68, 0.56, and 0.45, respectively). Better PHC performance was associated with the following factors (p < 0.05): availability of health care equipment and other inputs (adjusted PR = 1.57), education and training for family health teams (PR = 1.44), a physician on duty for more than 30 hours per week (PR = 1.42), and presence of four or more teams per primary care unit (PR = 1.09). The results show the importance of structural and organizational factors for PHC performance and suggest that permanent evaluation can identify aspects that require quality improvement

    Uso de serviços de saúde por diabéticos cobertos por plano privado em comparação aos usuários do Sistema Único de Saúde no Município de Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil

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    Resumo: O objetivo do trabalho foi comparar o uso de serviços de saúde, o uso de medicamentos, a cobertura de exames de rastreamento, os atributos da atenção primária em saúde e os comportamentos em saúde de indivíduos (n = 370) com 45 anos ou mais, com diagnóstico médico de diabetes, segundo as fontes de atenção em saúde, assim definidas: afiliados a plano privado de saúde, independentemente do local de residência; residentes em áreas cobertas pela Estratégia Saúde da Família (ESF); cobertos pela unidade básica de saúde (UBS) "tradicional". O estudo utilizou os dados do 2º Inquérito de Saúde de Adultos da Região Metropolitana de Belo Horizonte (2010). Os indicadores de uso de serviços de saúde, o uso de medicamentos, a cobertura de exames de acompanhamento, o consumo abusivo de álcool e o tabagismo atual não diferiram significativamente entre as fontes de atenção. As prevalências da prática insuficiente de exercícios físicos no tempo livre e do sedentarismo no cotidiano foram maiores entre os cobertos pela ESF ou UBS "tradicional". Os atributos da atenção primária em saúde (acesso, integralidade, longitudinalidade e foco familiar) apresentaram melhor desempenho entre os afiliados a plano privado de saúde, mesmo após ajuste por idade, sexo e escolaridade. Os resultados da investigação apontam dois principais desafios para o Sistema Único de Saúde no manejo dos pacientes com diabetes no Município de Belo Horizonte, Brasil: a realização de ações mais efetivas para a promoção da atividade física e a necessidade de reorganização visando à melhoria no desempenho da atenção primária, sobretudo no acesso às consultas médicas

    Uso de serviços de saúde por diabéticos cobertos por plano privado em comparação aos usuários do Sistema Único de Saúde no Município de Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil

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    Resumo: O objetivo do trabalho foi comparar o uso de serviços de saúde, o uso de medicamentos, a cobertura de exames de rastreamento, os atributos da atenção primária em saúde e os comportamentos em saúde de indivíduos (n = 370) com 45 anos ou mais, com diagnóstico médico de diabetes, segundo as fontes de atenção em saúde, assim definidas: afiliados a plano privado de saúde, independentemente do local de residência; residentes em áreas cobertas pela Estratégia Saúde da Família (ESF); cobertos pela unidade básica de saúde (UBS) "tradicional". O estudo utilizou os dados do 2º Inquérito de Saúde de Adultos da Região Metropolitana de Belo Horizonte (2010). Os indicadores de uso de serviços de saúde, o uso de medicamentos, a cobertura de exames de acompanhamento, o consumo abusivo de álcool e o tabagismo atual não diferiram significativamente entre as fontes de atenção. As prevalências da prática insuficiente de exercícios físicos no tempo livre e do sedentarismo no cotidiano foram maiores entre os cobertos pela ESF ou UBS "tradicional". Os atributos da atenção primária em saúde (acesso, integralidade, longitudinalidade e foco familiar) apresentaram melhor desempenho entre os afiliados a plano privado de saúde, mesmo após ajuste por idade, sexo e escolaridade. Os resultados da investigação apontam dois principais desafios para o Sistema Único de Saúde no manejo dos pacientes com diabetes no Município de Belo Horizonte, Brasil: a realização de ações mais efetivas para a promoção da atividade física e a necessidade de reorganização visando à melhoria no desempenho da atenção primária, sobretudo no acesso às consultas médicas

    The influence of primary care and hospital supply on ambulatory care-sensitive hospitalizations among adults in Brazil, 1999-2007

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    Submitted by Nuzia Santos ([email protected]) on 2014-11-17T14:25:38Z No. of bitstreams: 1 The Influence of Primary Care and Hospital Supply on Ambulatory Care–Sensitive Hospitalizations Among Adults in Brazil, 1999–2007.pdf: 533659 bytes, checksum: bb1e5d883c73442339315e260da9997a (MD5)Approved for entry into archive by Nuzia Santos ([email protected]) on 2014-11-17T14:29:23Z (GMT) No. of bitstreams: 1 The Influence of Primary Care and Hospital Supply on Ambulatory Care–Sensitive Hospitalizations Among Adults in Brazil, 1999–2007.pdf: 533659 bytes, checksum: bb1e5d883c73442339315e260da9997a (MD5)Made available in DSpace on 2014-11-17T14:29:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 The Influence of Primary Care and Hospital Supply on Ambulatory Care–Sensitive Hospitalizations Among Adults in Brazil, 1999–2007.pdf: 533659 bytes, checksum: bb1e5d883c73442339315e260da9997a (MD5) Previous issue date: 2011New York University. Department of Nutrition, Food Studies, and Public Health. New York, NY.Universidade Federal de Minas Gerais. Departamento de Medicina Preventiva e Social. Belo Horizonte, MG, Brazil.Universidade Federal de Minas Gerais. Departamento de Medicina Preventiva e Social. Belo Horizonte, MG, Brazil.Escola Nacional de Administração Pública. Brasılia, DF, Brazil.Universidade Federal de Ouro Preto. Departamento de Medicina. Ouro Preto, MG, Brazil.Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas René Rachou. Belo Horizonte, MG, BrasilObjectives. We assessed the influence of changes in primary care and hospital supply on rates of ambulatory care–sensitive (ACS) hospitalizations among adults in Brazil. Methods. We aggregated data on nearly 60 million public sector hospitalizations between 1999 and 2007 to Brazil’s 558 microregions. We modeled adult ACS hospitalization rates as a function of area-level socioeconomic factors, health services supply, Family Health Program (FHP) availability, and health needs by using dynamic panel estimation techniques to control for endogenous explanatory variables. Results. The ACS hospitalization rates declined by more than 5% annually. When we controlled for other factors, FHP availability was associated with lower ACS hospitalization rates, whereas private or nonprofit hospital beds were associated with higher rates. Areas with highest predicted ACS hospitalization rates were those with the highest private or nonprofit hospital bed supply and with low (75%) FHP coverage and very few private or nonprofit hospital beds. Conclusions. These results highlight the contribution of the FHP to improved health system performance and reflect the complexity of the health reform processes under way in Brazil

    The influence of primary care and hospital supply on ambulatory care–sensitive hospitalizations among adults in Brazil, 1999–2007.

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    Objectives. We assessed the influence of changes in primary care and hospital supply on rates of ambulatory care–sensitive (ACS) hospitalizations among adults in Brazil. Methods. We aggregated data on nearly 60 million public sector hospitalizations between 1999 and 2007 to Brazil's 558 microregions. We modeled adult ACS hospitalization rates as a function of area-level socioeconomic factors, health services supply, Family Health Program (FHP) availability, and health needs by using dynamic panel estimation techniques to control for endogenous explanatory variables. Results. The ACS hospitalization rates declined by more than 5% annually. When we controlled for other factors, FHP availability was associated with lower ACS hospitalization rates, whereas private or nonprofit hospital beds were associated with higher rates. Areas with highest predicted ACS hospitalization rates were those with the highest private or nonprofit hospital bed supply and with low (< 25%) FHP coverage. The lowest predicted rates were seen for areas with high (> 75%) FHP coverage and very few private or nonprofit hospital beds. Conclusions. These results highlight the contribution of the FHP to improved health system performance and reflect the complexity of the health reform processes under way in Brazil

    Major expansion of primary care in brazil linked to decline In unnecessary hospitalization.

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    In 1994 Brazil launched what has since become the world?s largest community-based primary health care program. Under the Family Health Program, teams consisting of at least one physician, one nurse, a medical assistant, and four to six trained community health agents deliver most of their services at community-based clinics. They also make regular home visits and conduct neighborhood health promotion activities. This study finds that during 1999?2007, hospitalizations in Brazil for ambulatory care?sensitive chronic diseases, including cardiovascular disease, stroke, and asthma, fell at a rate that was statistically significant and almost twice the rate of decline in hospitalizations for all other causes. In municipalities with high Family Health Program enrollment, chronic disease hospitalization rates were 13 percent lower than in municipalities with low enrollment, when other factors were held constant. These results suggest that the Family Health Program has improved health system performance in Brazil by reducing the number of potentially avoidable hospitalizations
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