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    Fontes cotidianas de estresse entre mulheres portadoras de HIV Daily sources of stress among HIV-positive women

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    OBJETIVO: Categorizar e descrever as fontes de estresse cotidianas de mulheres portadoras do vírus da imunodeficiência humana (HIV). MÉTODOS: Foram realizadas entrevistas individuais, por meio de um questionário semi-estruturado, com uma amostra consecutiva de 150 mulheres portadoras do HIV, de julho a dezembro de 1997, no Centro de Referência e Tratamento de Doenças Sexualmente Transmissíveis e Aids (CRT DST/Aids) (Secretaria de Estado da Saúde, SP). As variáveis investigadas foram: dados demográficos, estrutura familiar, percepção de risco, sexualidade, acesso ao sistema de saúde, adesão ao tratamento, uso de álcool e drogas, evento significativo e evento estressante, sendo este o foco de discussão do artigo. RESULTADOS: Apenas 14% dos eventos estressantes são diretamente resultados do tratamento ou do adoecimento. Os relatos das fontes de estresse foram distribuídos nos seguintes assuntos: familiares (17%); relacionamento com o parceiro (12%); filhos (14%); enfermidade (14%); relacionamento com outras pessoas (9%); problemas financeiros (8%) e profissionais (7%); vivências de discriminação (7%); outros (4%); e não responderam (8%). CONCLUSÕES: As fontes de estresse apresentam principalmente um conteúdo afetivo-relacional, derivadas muitas vezes do estigma associado ao HIV e, na maioria das vezes, a temas comuns a todas as mulheres. Os profissionais de saúde deveriam oferecer cuidado integral às mulheres portadoras do HIV.<br>OBJECTIVE: To categorize and describe the daily sources of stress encountered by HIV-infected women. METHODS: Using a semi-structured questionnaire, 150 interviews were conducted among HIV-infected women who attended the Reference and Treatment Center for Sexually Transmitted Diseases and Aids in the state of São Paulo, Brazil, between July and December 1997. The studied variables were: demographics, family structure, risk perception, sexuality, access to health system, treatment compliance, drug use, and significant and stressful events. Stressful events are further discussed here. RESULTS: Only 14% of the stressful events are directly related to the treatment and illness itself. Sources of stress were categorized as follows: family relations (17%); partner relationship (12%); children (14%); illness (14%); non-family relationship (9%); financial (8%); professional (7%); discrimination issues (7%); others (4%); and no response (8%). CONCLUSIONS: Stressful events are mainly related to affective/relationship sources, most often associated to the HIV stigma and mostly to women-related subjects. Health care professionals should provide integral care to HIV-infected women

    Uso de preservativos, risco e ocorrência de gravidez não planejada e conhecimento e acesso à contracepção de emergência entre mulheres com HIV/aids The use of preservatives, risk and occurrence of non-planned pregnancies, and awareness about and access to emergency contraception among HIV/aids-infected women

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    O artigo enfoca o risco e a ocorrência de gravidez não planejada, abortos, conhecimento, acesso e uso da contracepção de emergência entre mulheres com HIV/aids. Utilizou-se abordagem quantitativa observacional realizada através de inquérito domiciliar em Santo André (SP), na qual se constatou que, após a informação sobre a infecção, 62,8% aderiram ao uso do preservativo masculino, 77,2% utilizando-o exclusivamente, 13% associando-o à pílula ou injeções hormonais e 9,8% alternado seu uso com coito interrompido, tabelinha ou duchas vaginais. Falhas mecânicas no uso do preservativo ocorreram com 38% e, somadas às falhas ligadas à alternância com métodos comportamentais, foram responsáveis por 40% dos casos de gravidez não planejada, ocorridas com 24% das entrevistadas, 22% resultando em abortos provocados. A contracepção de emergência era conhecida por 51,4% e apenas 2,7% a utilizaram. Conclui-se que falhas mecânicas ou comportamentais associadas ao uso de preservativo por mulheres com HIV/aids aumentam sua exposição a gestações não planejadas e abortos. É necessário ampliar as opções e fornecimento de métodos anticoncepcionais, incluindo a contracepção de emergência, bem como reorientar constantemente o uso de preservativos entre este público.<br>This paper focuses both the risk and the occurrence of non-planned pregnancy, abortions, as well as the awareness about and the use of emergency contraception among HIV/aids-infected women. A quantitative observational approach was used after a domiciliary survey in Santo Andre, São Paulo State, Brazil, where it was found that, after receiving the information about the infection, 62.8% adopted the use of male condom, 77.2% using it exclusively, 13% associated with hormone injections, and 9.8% alternated with either interrupted intercourse, fertility schedule or vaginal shower. Mechanical flaws by the use of the preservative occurred to 38%. Added to flaws associated to the alternation with behavioral methods, they caused together 40% of non-planned pregnancy, which occurred to 24% of the interviewed women, 22% resulting in self-provoked abortions. Emergency contraception was known by 51.4%, although only 2.7% had used it. The conclusion is that mechanical or behavioral flaws related to the use of preservative by HIV/aids-infected women increased their exposure to non-planned gestations and abortions. It is needed to amplify both the options and the supply of contraceptive methods, including emergency contraception, with constant re-orientation on the use of preservative among this public
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