6 research outputs found

    Aristóteles, Primeiros Analíticos II, 23: Não Há Indução Completa

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    This article examines the very atypical case of epagoge in Prior Analytics II, 23, aiming to situate it in the general framework of Aristotle’s conception of induction and in his epistemology. Besides offering a translation and a detailed commentary of the chapter, I have reassembled some of the main theories that support its character of exception – as if the philosopher were defending the existence of a “complete induction” – and then I close the article by refuting such theories, supported by other texts, such as Topics I, 8, and Posterior Analytics I, 5

    Estilo formal e estilo de conversação em textos didáticos

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    À luz dos trabalhos de Richard E. Mayer sobre o chamado princípio de personalização, este artigo investiga duas concepções antagônicas sobre o estilo textual mais propício para uma aprendizagem significativa: estilo formal ou estilo de conversação. Partindo de um caso ocorrido durante a edição de uma obra autoral, avalio os argumentos apresentados por Mayer a favor do uso de cada um desses estilos textuais em mensagens educacionais e obras didáticas. Em seguida, traço um panorama dos experimentos conduzidos por Mayer que corroboraram a eficácia do princípio de personalização. Por fim, retomo meu caso particular, contrastando-o com os resultados obtidos pelo autor e destacando a importância de que mensagens educacionais busquem estabelecer um diálogo efetivo com seus leitores

    Indução e Ciência em Aristóteles

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    Induction and Science in Aristotle

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    A ciência (episteme) é entendida por Aristóteles como um conhecimento demonstrativo, isto é, um tipo de saber que pode ser expressado por um discurso (logos) dedutivo fundado em premissas necessárias. No entanto, a demonstrabilidade que caracteriza a ciência não se atribui a seus princípios. Segundo Aristóteles, seria impossível demonstrar absolutamente tudo, pois assim se cairia em uma demonstração infinita e, portanto, tampouco haveria demonstração. Os primeiros princípios das ciências são apreendidos pela inteligência (noûs), a partir de resultados alcançados por indução (epagogé), que é a passagem de particulares a universais. Começando por uma análise dos aspectos formais da ciência, esta tese investiga os diversos sentidos e traços dos processos indutivos, procurando mostrar como eles e outros instrumentos do pensamento podem propiciar conhecimentos seguros que garantam a necessidade do conhecimento científico e de suas demonstrações.Science (episteme) is understood by Aristotle as a demonstrative knowledge, i.e. a kind of knowledge that can be expressed by a deductive discourse (logos) based on necessary premisses. However, the demonstrability that characterizes science does not apply to its principles. According to Aristotle, it would be impossible to demonstrate everything, since thus we would fall into an infinite demonstration and, therefore, there would be no demonstration at all. First principles of science are grasped by intelligence (noûs), based upon the results achieved by induction (epagogé), which is the proceeding from particulars up to universals. Starting with an analysis of the formal aspects of science, this thesis investigates the various senses and aspects of inductive processes, trying to show how they and other instruments of thought can provide a safe knowledge that ensures the necessity of scientific knowledge and its demonstrations
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