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    POLÍTICA, ESTADO E DEMOCRACIA EM MAQUIAVEL, WEBER E ELLEN WOOD

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    O presente artigo tem como objetivo realizar uma abordagem introdutória ao pensamento da política, Estado e democracia presentes em Nicolau Maquiavel, Max Weber e Ellen Wood apresentados, respectivamente, nas obras “O Príncipe”, “A Política como Vocação” e “Democracia Contra Capitalismo: a renovação do materialismo histórico”. Para tanto, elencamos algumas das principais questões que tangenciam as reflexões e estudos dos autores sobre os temas propostos e que, ao mesmo tempo, orientaram este trabalho. A grandeza das definições produzidas pelos autores, ainda que obviamente não deem conta de toda a complexidade que abrangem o desenvolvimento histórico e social, é que muito de sua essência, com maior ou menor intensidade, estão presentes e nos ajudam a compreender fatos e fenômenos que hoje se encontram envoltos e acometem a política, o Estado e a democracia, possibilitando entender de forma mais clara as intenções e motivações que estão por trás de muitas ações, bem como mensurar pontos positivos e negativos dos impactos esperados e mesmo desdobramentos e consequências advindas

    O CONTROLE SOCIAL DEMOCRÁTICO COMO MEDIDA DE ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA NO BRASIL

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    Resumo: Colocamos em discussão neste artigo o tema da violência, com destaque para a crescente onda de sentimento de medo e insegurança das últimas décadas que abarca grande contingente de pessoas. Para contribuir com o debate, problematizamos o modelo hegemônico de ações ao enfrentamento à violência despendida pelos agentes do Estado, apontando seus limites estruturais. Nesse processo, apresentamos as condições sociais, culturais, econômicas e políticas que historicamente estão envoltas à problemática da violência no Brasil. Por fim, lançamos considerações sobre a proposta de controle social democrático da violência como alternativa ao seu enfrentamento.Palavras-chave: violência, insegurança, controle social, democracia. Abstract: We discuss in this article the theme of violence,  with emphasis on the growing wave of fear and insecurity in the last decades that encompasses a large contingent of people. To contribute to the debate, we problematize the hegemonic modelo factions to face the violence expended by agents of the State, pointing out its structural limits. In this process, we present the social, cultural, economic and political conditions that are historically involved in the problem of violence in Brazil. Finally, we present considerations about the proposal of democratic social control of violence as na alternative to its confrontation.Key words: violence, insecurity, social control, democracy

    Grupo de estudo: graffiti, sociedade e universidade

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    Anais do 35º Seminário de Extensão Universitária da Região Sul - Área temática: CulturaA Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) se destaca por ser uma das únicas instituições de ensino superior no país com ênfase na área tecnológica. O Campus de Londrina, relativamente novo, possui atualmente sete cursos de graduação e cinco cursos de mestrado, contando com aproximadamente dois mil estudantes e duzentos e cinquenta servidores. Neste tempo, vivenciamos o impacto promovido pela recente aprovação da lei de cotas (no 12.711/2012), a qual permitiu que grupos sociais, até então alijados das universidades públicas, conseguissem, finalmente, adentrá-la. Neste contexto, se insere o Projeto de Extensão “Grupo de Estudo: Graffiti, Sociedade e Universidade” com o objetivo de realizar, mediante estudo e desenvolvimento do graffiti, em oficinas teórica e práticas, um espaço de sociabilidade entre as comunidades universitária e externa à UTFPR, valorizando a arte, cultura, diversidade, tolerância, criatividade e a capacidade de expressão. O Projeto, realizado em dois ciclos, contou com 30 participantes. Concluído, constatamos a promoção de uma intervenção nos espaços universitário e comunitário, aproximando os participantes com temas e elementos da arte e da cultura do graffiti, que até então não eram experimentados, e contribuindo para tornar o Campus Londrina um espaço mais democrático, respeitoso da pluralidade e acolhedo

    Participação da comunidade na autoavaliação institucional em universidades da Argentina, Brasil e Paraguai: os casos da UFFS, UNE, UNNE e UTFPR

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    Institutional evaluation in universities, and within this universe, self-assessment and defense of community participation in the processes, have been developing with greater force in the last three decades, having gained important contours and forms with the public policies aimed at level education higher. In this sense, we analyze in this article the participation of the community in the institutional self-assessment carried out in public universities of Argentina (UNNE), Brazil (UFFS, UTFPR) and Paraguay (UNE). The theoretical basis was based on a review of the specialized bibliography of the theme; the methodological resources used are the comparative study, the documentary research and the content analysis, with quantitative and qualitative approaches. We highlight the contradiction between the constant advances in theories, texts of norms and institutional documents, which defends and encourages community participation in institutional self-assessment processes in universities, and, in a different way, the movement operated by neoliberal politics, especially on public universities , since in promoting the managerialist management model and the conception of objectivist evaluation in its environment, it values the concentration of the strategic decision spaces and the instrumentalization of community participation, reflecting in its weakening. These traits are identified in the analyzes of the data and information of the institutional self-assessment processes, in the four universities surveyed. In this way, we point out that there is much to be re-evaluated, reflected and corrected in the self-assessment processes studied, particularly with regard to the greater participation of the community in its elaboration, planning, execution, that is, in its effective involvement in the construction of the whole of the action evaluation.A avaliação institucional nas universidades, e, dentro desse universo, a autoavaliação e a defesa da participação da comunidade nos processos, vêm se desenvolvendo com maior força nas últimas três décadas, tendo auferido importantes contornos e formas junto às políticas públicas destinadas à educação de nível superior. Neste sentido, analisamos neste artigo a participação da comunidade na autoavaliação institucional realizadas em universidades públicas da Argentina (UNNE), Brasil (UFFS, UTFPR) e Paraguai (UNE). O embasamento teórico se deu por meio de revisão da bibliografia especializada do tema; os recursos metodológicos utilizados são o estudo comparado, a pesquisa documental e a análise de conteúdo, com abordagens quantitativa e qualitativa.  Destacamos a contradição entre os avanços constantes nas teorias, textos das normas e documentos institucionais, que defende e incentiva à participação da comunidade nos processos autoavaliativos institucional nas universidades, e, de forma diversa, o movimento operado pela política neoliberal, especialmente sobre as universidades públicas, uma vez que ao promover o modelo de gestão gerencialista e a concepção de avaliação objetivista em seu ambiente, valoriza a concentração dos espaços de decisão estratégicos e a instrumentalização da participação da comunidade, refletindo no seu enfraquecimento. Traços esses identificados nas análises dos dados e informações dos processos autoavaliativos institucionais, nas quatro universidades pesquisadas. Deste modo, apontamos que há muito a ser reavaliado, refletido e corrigido nos processos autoavaliativos estudados, particularmente no que diz respeito a maior participação da comunidade na sua elaboração, planejamento, execução, ou seja, em seu efetivo envolvimento na construção do todo da ação avaliativa

    DEMOCRACIA: UMA OBRA HUMANA ACABADA?

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    O presente artigo objetiva analisar algumas das principais características da democracia à luz dos conceitos, valores e propostas presentes em Alfio Mastropaolo, Robert Dahl e Simon Schwartzman, com a seguinte problematização: podemos considerar a democracia uma obra humana que teria encontrado seu esgotamento, podendo ser considerada devidamente acabada? Para tanto, destacamos algumas das principais questões que tangenciam as reflexões e análises dos autores sobre o tema. Em seguida, realizamos comparações entre os elementos conceituais, valorativos e propositivos à democracia compartilhados. Neste processo, diante das análises e reflexões dos autores, compreende-se que é fundamentalmente depositado à democracia, por ser uma obra humana, aspirações de diversos significados, interesses, intensões, paixões, sendo, portanto, permeada por imperfeições no seu exercício. Por fim, pode-se inferir que o povo deve ser parte da construção para que um regime seja caracterizado como democrático e, em especial nesse processo, compreender que a democracia longe de ser uma obra acabada, de ter se esgotado, está em constante modificação, portanto, inacabada
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