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    Efeitos de três protocolos farmacológicos no controle da dor em bezerras holandesas descornadas com ferro quente

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    Este trabalho teve como objetivo estudar a eficiência de três protocolos no controle da dor pela avaliação do comportamento na descorna de bezerras. Utilizou-se 30 bezerras distribuídas em três grupos para aplicação dos protocolos I, II e III, em delineamento inteiramente ao acaso. O protocolo I (controle) utilizou 7mg/kg de cloridrato de lidocaína para bloqueio cornual. No protocolo II os animais foram submetidos ao mesmo procedimento do protocolo I acrescido da aplicação IM de 0,04 mg/kg de xilazina. No protocolo III os animais foram submetidos aos mesmos procedimentos dos protocolos I e II acrescidos da aplicação IM de 1,1mg/kg de flunixina-meglumina. Avaliou-se o comportamento no momento da descorna e após. A diferença entre a vocalização durante o procedimento da descorna foi significativa (P=0,0229) entre os protocolos, sendo a frequência de PII de 70% e do PI de 10% dos animais. No período pós-descorna evidenciou-se diferença significativa no comportamento dos animais dos protocolos II e III, os quais deitaram menos vezes quando comparados com o protocolo I. Conclui-se que os protocolos II e III foram mais eficientes no controle da dor, indicando que o uso do sedativo isoladamente ou associado ao anti-inflamatório contribuiu no bem-estar animal

    Expressão facial, vocalização e posturas anômalas em bovinos submetidos à eletroejaculação convencional

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    A eletroejaculação é utilizada rotineiramente para coletas de sêmen dos bovinos. Os estudos das alterações comportamentais em bovinos submetidos à eletroejaculação convencional são raros, não sendo elucidada a expressão facial neste procedimento. Este trabalho teve o objetivo de avaliar a expressão facial, vocalização e posturas anômalas em 62 touros submetidos à eletroejaculação, em exames andrológicos. Utilizou-se eletroejaculador convencional aplicando-se, sucessivamente, estímulos elétricos com intensidades crescentes de corrente contínua, até cinco estímulos para obtenção da ejaculação. As coletas foram conduzidas durante a eletroejaculação pelas filmagens dos animais contidos, focando a cabeça e o pescoço onde se avaliou a expressão facial, vocalização, posturas da cabeça, atitude de deitar, além da salivação e ejaculação. A expressão facial foi avaliada pelas alterações comportamentais da boca e dos olhos. Nos resultados das análises do método de regressão logística houve efeito significativo a 5% de probabilidade quando se considerou a intensidade dos estímulos elétricos no procedimento da eletroejaculação nos registros das posturas da cabeça, dos olhos, na vocalização, na atitude de deitar e na ejaculação. Entretanto, não houve efeito significativo quando se considerou a intensidade dos estímulos elétricos no procedimento da eletroejaculação nos registros das alterações comportamentais da boca e na ocorrência de sialorreia. As posturas da cabeça foram 70,97% no primeiro estímulo elétrico; 82,26% no segundo estímulo; 85,48% no terceiro; 89,66% no quarto e 82,61% no quinto estímulo elétrico. As alterações comportamentais dos olhos apresentaram 74,19% no primeiro estímulo elétrico; 87,10% no segundo e terceiro estímulo; 98,28% no quarto e 97,83% no quinto estímulo elétrico. Nenhum animal deitou durante o primeiro estímulo elétrico. A atitude de deitar no segundo, terceiro, quarto e quinto estímulos elétricos foram 6,45%; 4,84%; 5,17% e 13,04% respectivamente. As vocalizações foram mais elevadas no quarto estímulo elétrico, com 12,07% e no quinto, com 10,87%. Conclui-se que a eletroejaculação induziu alterações da expressão facial, vocalização e atitude de deitar durante o exame. Estes resultados sugerem a necessidade de refinamento da eletroejaculação, aprimoramento do protocolo de coleta de sêmen, dos equipamentos utilizados, das instalações e do manejo dos animais antes, durante e após este procedimento para melhoria do bem-estar animal

    Diagnóstico precoce do câncer de pulmão: o grande desafio. Variáveis epidemiológicas e clínicas, estadiamento e tratamento

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    OBJETIVO: Avaliar casos confirmados de câncer de pulmão, revisando suas variáveis epidemiológicas, clínicas, estadiamento e tratamento. MÉTODOS: Foram estudados 263 casos provenientes do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná e do Hospital Erasto Gaertner, instituições responsáveis por parcela significativa do atendimento a pacientes na cidade de Curitiba (PR). Realizou-se um estudo retrospectivo através de preenchimento de questionário e os dados obtidos foram analisados de forma descritiva, utilizando-se o software EPI-INFO. RESULTADOS: Houve predomínio de pacientes do sexo masculino (76%), sendo que a maioria dos pacientes era fumante ou ex-fumante por ocasião do diagnóstico (90%). Não havia referência a doença pulmonar prévia em 87% dos casos. Tosse (142 casos) e dor torácica (92 casos) foram os sintomas iniciais mais freqüentes. O câncer de pulmão tipo não pequenas células foi encontrado em 87% dos pacientes e o tipo histológico mais freqüente foi o carcinoma espinocelular, representando 49% dos casos. O tabagismo foi considerado o fator predisponente mais importante. CONCLUSÃO: As características evolutivas do câncer de pulmão, como a inespecificidade dos sintomas iniciais e o tempo e evolução do tumor, somadas à ausência de programas de rastreamento efetivos, constituem os principais fatores que contribuem para a não detecção da neoplasia pulmonar de forma precoce, o que torna difícil o tratamento e dificulta o aumento da sobrevida

    Brazilian Flora 2020: Leveraging the power of a collaborative scientific network

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    International audienceThe shortage of reliable primary taxonomic data limits the description of biological taxa and the understanding of biodiversity patterns and processes, complicating biogeographical, ecological, and evolutionary studies. This deficit creates a significant taxonomic impediment to biodiversity research and conservation planning. The taxonomic impediment and the biodiversity crisis are widely recognized, highlighting the urgent need for reliable taxonomic data. Over the past decade, numerous countries worldwide have devoted considerable effort to Target 1 of the Global Strategy for Plant Conservation (GSPC), which called for the preparation of a working list of all known plant species by 2010 and an online world Flora by 2020. Brazil is a megadiverse country, home to more of the world's known plant species than any other country. Despite that, Flora Brasiliensis, concluded in 1906, was the last comprehensive treatment of the Brazilian flora. The lack of accurate estimates of the number of species of algae, fungi, and plants occurring in Brazil contributes to the prevailing taxonomic impediment and delays progress towards the GSPC targets. Over the past 12 years, a legion of taxonomists motivated to meet Target 1 of the GSPC, worked together to gather and integrate knowledge on the algal, plant, and fungal diversity of Brazil. Overall, a team of about 980 taxonomists joined efforts in a highly collaborative project that used cybertaxonomy to prepare an updated Flora of Brazil, showing the power of scientific collaboration to reach ambitious goals. This paper presents an overview of the Brazilian Flora 2020 and provides taxonomic and spatial updates on the algae, fungi, and plants found in one of the world's most biodiverse countries. We further identify collection gaps and summarize future goals that extend beyond 2020. Our results show that Brazil is home to 46,975 native species of algae, fungi, and plants, of which 19,669 are endemic to the country. The data compiled to date suggests that the Atlantic Rainforest might be the most diverse Brazilian domain for all plant groups except gymnosperms, which are most diverse in the Amazon. However, scientific knowledge of Brazilian diversity is still unequally distributed, with the Atlantic Rainforest and the Cerrado being the most intensively sampled and studied biomes in the country. In times of “scientific reductionism”, with botanical and mycological sciences suffering pervasive depreciation in recent decades, the first online Flora of Brazil 2020 significantly enhanced the quality and quantity of taxonomic data available for algae, fungi, and plants from Brazil. This project also made all the information freely available online, providing a firm foundation for future research and for the management, conservation, and sustainable use of the Brazilian funga and flora
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