7 research outputs found

    As sementes foram plantadas à mão

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    Este texto propõe um exercício de reflexão sobre as reconfigurações de significado e de potencial interventivo que uma icónica obra de arte pública (Wheatfield - A confrontation, Agnes Denes, 1982), realizada há três décadas atrás, adquire quando 'reactivada' na actualidade por iniciativa dos líderes de um poderoso processo de gentrificação. Uma reflexão sobre a sua instrumentalização de acordo com os interesses de cada um dos patrocinadores, mas também sobre os factos urbanos que se revelam através do que nela se perdeu.This text proposes an exercise in reflection on the reconfigurations of meaning and intervention potential that an iconic work of public art (Wheatfield - A confrontation, Agnes Denes, 1982), realized three decades ago, acquires when 'reactivated' at present by initiative Of the leaders of a powerful process of gentrification. A reflection on its instrumentalization according to the interests of each of the sponsors, but also on the urban facts that are revealed through what has been lost in it

    As sementes foram plantadas à mão

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    Este texto propõe um exercício de reflexão sobre as reconfigurações de significado e de potencial interventivo que uma icónica obra de arte pública, Wheatfield - A confrontation de Agnes Denes em 1982, adquire quando ‘reactivada’ três décadas mais tarde por iniciativa dos líderes de um poderoso processo de gentrificação. Uma reflexão sobre a instrumentalização da obra conforme os interesses de cada um dos seus patrocinadores e também sobre os factos urbanos que se revelam através do que nela se perdeu

    Ser na cidade:urbanidade e prática artística, percepções e acções

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    Tese de doutoramento, Belas-Artes (Arte Pública), Universidade de Lisboa, Faculdade de Belas-Artes, 2012Cidade, memória e identidade, espaço público e construção de lugar, espaços de representação. Que qualidade de prática artística pode actuar transversalmente a estas dimensões? Qual o potencial de tal prática para as (re)composições de memória e identidade do indivíduo na cidade actual? Estas são questões centrais à reflexão que se segue, resultante de um percurso teórico-prático transdisciplinar, atento a dimensões vivenciais e identitárias que possibilitem um acesso ao mundo através da afirmação de singularidades existentes face à tendência para a ausência de espaços de representação na cidade, consequente dos modos de actuação programados e evasivos do capitalismo contemporâneo, sobretudo materializados nas características dos chamados ‘espaços públicos’. Tomar-se-á uma abordagem crítica sobre a valorização do espaço privado que prolifera nos centros das cidades anulando a voz da diferença, mas também um olhar sobre a possibilidade de espaços para ocupações espontâneas resistentes às consequências negativas do excesso de zonas regulamentadas. A primeira parte focará situações, materialidades e acções específicas da urbanidade catalisadoras ou inibidoras de actualizações de ‘memória’ e de ‘identidade’ (individual e colectiva), atravessadas pelo questionamento provocado por trabalhos de artistas. Na atenção à arquitectura enquanto dispositivo de vivências geradoras de novas problemáticas entre ‘memória’ e ‘identidade’; tomando as possibilidades de (re)composições destas na relação com espaços de representação do indivíduo em confronto com a diferença, visando a ocorrência de ‘espaço comum’; considerando o potêncial dos limites entre zonas no desenvolvimento de sociabilidades. A segunda parte apresentará a prática artística articulada com as ideias desenvolvidas. Uma trilogia de ‘propostas para acção’, propicias a um olhar retomado sobre a cidade, sobre a presença do ‘outro’, partindo da tomada de pontos de vista em espaços interiores partilhados; para a experimentação do essencial a um espaço para ser público, contudo raro nos espaços abertos à vista nas ruas e praças, supostamente acessíveis a todos.City, memory and identity, public space and construction of place, spaces of representation. What quality of artistic practice can act transversaly in these dimensions? What is the potential of such practice for the (re)compositions of the individual’s memory and identity in the present city? These are central questions for the upcoming reflexion, resulting from a theoretical-practical transdisciplinary path, aware of vivencial and identitary dimensions allowing an access to the world through the affirmation of existential singularities facing the tendency for the absence of spaces of representation in the city, resulting from programmed and evasive forms of acting of the contemporary capitalism, mostly materialized in the characteristics of the so called ‘public spaces’. A critical approach will be taken about the valorization of the private space that proliferates in the city centers nullifying the voice of difference, but also a look over the possibility of spaces for spontaneous occupations that resist to the negative consequences of the regulated areas. The first part will focus situations, materialities and specific actions of the urbanity, catalyst or inhibitory of ‘memory’ and ‘identity’ updates (individual and collective), crossed by the questioning arising from artists’ works. In the attention to the architecture as a device of experiences that generate new problematics between ‘memory’ and ‘’identity’; taking the possibilities of their (re)compositions in the relationship with the individual’s spaces of representation that faces the difference, sighting the occurrence of ‘common space’; considering the potential of the limits between areas in the development of sociabilities. The second part will present the artistic practice articulated with the developed ideas. A trilogy of ‘proposals for action’, propitious to a recovered look over the city, on the presence of the ‘other’, from points of view taken in interior shared spaces; for the experimentation of the essential for a space to become public, yet rare in the open spaces available in streets and squares, supposedly accessible to all.Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT

    A olhar para as paredes

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