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    Efeito da sedação do midazolam, quetamina e butorfanol nos valores do ultrassom com Doppler espectral na artéria femoral e grandes artérias abdominais de gatos

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    Real time information about direction and type of blood flow can be obtained with Doppler ultrasound. In the literature it was not found data obtained with this method from celiac and cranial mesenteric artery in cats. Moreover, sedation of the animal is occasionally necessary to obtain more information on any blood vessel using this method. The purpose of this study was to evaluate the quantitative aspects of spectral waves formed from blood flow of the celiac, cranial mesenteric, renal, external iliac, femoral, and aortic arteries in healthy cats, and to compare them with the same animals when subjected to midazolam, ketamine, and butorphanol sedation. We also measured the heart rate. Twenty healthy adult cats were evaluated. The values obtained for resistivity index and pulsatility index from the celiac artery were 0.62 ± 0.10 and 1.29 ± 0.55, and those from the mesenteric artery were 0.68 ± 0.09 and 1.37 ± 0.39, respectively. Although heart rate was higher in sedated animals, no significant statistical difference was found in case of other parameters, except celiac artery end diastolic velocity and time averaged mean velocity and iliac artery resistivity and pulsatility index. Thus, we provide the Doppler velocimetry parameter from celiac and mesenteric arteries and conclude that this protocol does not alter the values of Doppler ultrasound in the selected vessels, except the celiac and iliac arteries.Informações em tempo real da direção e tipo de fluxo sanguíneo podem ser obtidas com ultrassonografia com Doppler. Existe na literatura dados relativos a esses parâmetros, em gatos não sedados, obtidos das artérias: aorta, renal, ilíaca e femoral; no entanto não foram encontrados na literatura dados relativos às artérias celíaca e mesentérica cranial. Além disso, ocasionalmente há necessidade de sedar animais inquietos ou agressivos, para que seja possível a realização deste exame. O objetivo do trabalho foi avaliar os aspectos quantitativos da onda espectral formada pelo fluxo sanguíneo das artérias: celíaca, mesentérica cranial, renal, ilíaca externa, femoral e aorta abdominal de gatos hígidos e compará-los aos obtidos dos mesmos animais submetidos à sedação com midazolam, cetamina e butorfanol. A frequência cardíaca também foi mensurada. Foram avaliados 20 gatos SRD adultos e saudáveis. Os valores encontrados em animais não sedados na artéria celíaca de índice de resistividade foi 0,62 ± 0,10 e índice de pulsatilidade 1,29 ± 0,55, enquanto da artéria mesentérica cranial, 0,68 ± 0,11 e 1,37 ± 0,39, respectivamente. Apesar da frequência cardíaca mais elevada nos animais sedados, não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas dentre os demais parâmetros avaliados, exceto na velocidade diastólica final e velocidade média da artéria celíaca, e índice de resistividade e de pulsatilidade da artéria ilíaca. Dessa forma, foram fornecidos parâmetros dopplervelocimétricos da artéria celíaca e mesentérica cranial e conclui-se que o protocolo utilizado não alterou os valores encontrados por ultrassonografia Doppler nos vasos selecionados, exceto da artéria celíaca e da ilíaca

    Laparoscopic ovariohysterectomy in dogs: comparison between two and three-portal techniques

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    A ovariosalpingohisterectomia (OSH) é um procedimento cirúrgico realizado frequentemente em cadelas e gatas para o tratamento de afecções do trato reprodutivo e para esterilização eletiva. Diversas técnicas laparoscópicas têm sido descritas para a realização de procedimentos cirúrgicos variados na Medicina Veterinária. Particularmente em pequenos animais, um grande número de pesquisas vem estabelecendo variações em relação à técnica de OSH, propondo alternativas no número e localização dos trocartes, tipos diferentes de hemostasia, comparação com a cirurgia convencional, entre outras. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho foi realizar um estudo comparativo de duas técnicas para OSH em cadelas com massa corporal de até 15 quilogramas. Utilizou-se um total de 20 cadelas, distribuídas em dois grupos. No grupo A, o procedimento cirúrgico de OSH foi realizado pela técnica de três portais em triangulação na região abdominal. No grupo B, a OSH laparoscópica foi realizada com dois portais, localizados sobre a linha alba na região umbilical e pré-púbica. Nos dois grupos, o método de hemostasia empregado, nos vasos do complexo artério-venoso ovariano foi a eletrocoagulação bipolar. Na etapa de obliteração dos vasos uterinos e secção do corpo do útero, foi realizada totalmente pelo acesso laparoscópico no grupo A, enquanto no grupo B, esta manobra foi realizada por meio da exteriorização uterina através da incisão pré-púbica e ligadura dos respectivos vasos. Foram avaliados os tempos cirúrgicos, as complicações trans e pós-operatórias, além da estimativa da dor utilizando a escala descritiva da Universidade de Melbourne. De acordo com análise estatística, não houve diferença significativa no tempo operatório entre os grupos, como também nas complicações trans e pós-operatórias. Não foi necessária a conversão do procedimento laparoscópico para cirurgia aberta em nenhum dos animais. Concluiu-se que ambas as abordagens mostraram-se seguras e eficientes para realização do procedimento de OSH em cadelas com massa corporal até 15 quilogramas.The ovariohysterectomy (OVH) is a surgical procedure frequently performed for both treatment of reproductive tract disorders and elective sterilization of dogs and cats. A variety of laparoscopic techniques has been described for many surgical procedures in Veterinary Medicine. Especially in small animal, many studies have been establishing variations regarding the OVH laparoscopic technique, proposing different number and placement of portals, methods of hemostasia, conventional surgery comparisons, among others. Thus, the objective of this study was to compare two OVH laparoscopic techniques in dogs. Twenty bitches, weighing up to15 kg, were divided in two groups. The animals in group A were submitted to laparoscopic castration using three portals, with triangulation in the abdominal region. For those in group B, the procedure was performed using two portals placed over the linea alba in the umbilical and pre-pubic regions. In both groups, hemostasia of ovarian pedicle was established using eletrocoagulation. Obliteration of uterine vessels and transection of the uterine stump were carried out using bipolar cautery through laparoscopic approach in group A, whereas in group B, the uterus was exteriorized through a pre-pubic incision and the uterine vessels ligated with absorbable suture. Surgical time and complications during the trans or postoperative period were recorded. Postoperative pain was evaluated and scored using the Melbourne University descriptive scale. There was neither statistical difference in the surgical time nor in the occurrence of trans and postoperative complications between groups. None the surgical procedures had to be converted to open. Thus, both approaches showed to be safe and efficient to perform the OVH procedure in dogs weighing up to 15 kg
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