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Capital corporal e desigualdade na educação física escolar : um estudo dos critérios de escolha de alunos na prática esportiva
Trabalho de Conclusão de Curso (graduação)—Universidade de Brasília, Faculdade de Educação Física, 2018.Este trabalho apresenta uma análise da Educação Física escolar em duas escolas públicas de Brasília, cujo o objetivo foi investigar se e como os professores selecionam os estudantes para a prática esportiva nas aulas de educação física e averiguar a existência de capital corporal nas aulas de educação física, por esse motivo foi verificada e analisada a ocorrência de elementos de distinção nas aulas de educação física. Contribuíram com essa pesquisa 3 professores de educação física e foram observadas 7 aulas de cada professor, o que resultou em um universo de amostra de 21 aulas. Os resultados apontaram que a inteligência tática foi observada na pesquisa 11 vezes; a coordenação motora foi observada na referente pesquisa 17 vezes; a técnica foi observada 17 vezes; a experiência de jogo foi observada 15 vezes; as valências físicas força, velocidade e resistência foram observadas 17 vezes; a condição física foi observada 13 vezes e a qualidade corporal foi observada apenas 5 vezes. Após a coleta e análise dos dados, percebe-se que, ao menos nesta amostragem, a Educação Física escolar dispõe de capital corporal em todas as aulas práticas, isso ocorre porque em todas as aulas práticas é possível analisar elementos de distinção presentes nos conteúdos ministrados
Corporeidade e práticas corporais: (des)encontros na produção científica brasileira
We investigate the supposed lack of definition of embodiment and bodily practices that appears in Brazilian published studies. That indeterminacy opens to closer inspection whether both terms are intertwined through studies available on Capes Periódicos website laying out their peculiar features. Once these studies have been peer-reviewed and accepted, we manage a search of the keywords: “embodiment” AND “bodily practices” OR “body actions”, reaching 28 articles. The terms are viewed in the manner of Csordas (2008) and Lazzarotti et al., (2010)/González and Fensterseifer (2014). Both notions are in line with a clustering of lived-through meanings far beyond the mere and constrained biological view of the human body. Finally, the national research needs a deeper clarification about these notions, which seem to be subject to variations in different cultural contexts.O trabalho investiga a suposta indefinição existente entre “práticas corporais” e “corporeidade” em textos acadêmicos nacionais. Indagamos se e como ambas estão relacionadas na produção disponibilizada pelo Portal de Periódicos Capes. Objetivamos averiguar os nexos entre esses termos em nossa produção científica. Realizamos uma busca de documentos revisados por pares com os descritores corporeidade AND “práticas corporais” OR “prática corporal”, resultando 28 artigos. O tratamento dado à expressão “práticas corporais” está em conformidade às definições de Lazzarotti Filho et al., (2010) e Gozalez e Fensterseifer (2014); já a corporeidade segue a definição de Csordas (2009). Tanto corporeidade quanto práticas corporais aparecem como vivências, experiências e práticas de um corpo culturalmente referenciado. Concluímos que ambos os termos ligam-se a aspectos socioculturais, fazendo-se necessário aprofundar a delimitação dessas noções