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    Cross-cultural adaptation of the Brazilian version of the Impact of Events Scale-Revised (IES-R)

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    The Impact of Events Scale-Revised (IES-R) is used to screen for post-traumatic stress disorder (PTSD). The aim of this study was to assess the cross-cultural adaptation of the IES-R. The scale was translated into Brazilian Portuguese and culturally adapted. Reliability and validity were evaluated in 45 individuals divided into three groups of 15 (without PTSD, with PTSD, and treated for PTSD). Reliability was evaluated using intraclass correlation coefficient - ICC and Cronbach's alfa. Discriminant validity was evaluated by comparing mean IES-R scores in the three groups. The area under the ROC curve (AUC) was evaluated to determine cut-offs with higher sensitivity (s) and specificity (e) using the clinical interview (DSM-IV) as reference. The IES-R showed good reliability (ICC = 1; alfa from 0.75 to 0.93). The mean IES-R scores (p < 0.05) and ROC curve had good discriminant validity for a cut-off of 5.6 (s = 0.80, e = 0.70 and AUC = 0.81). The Brazilian version of IES-R showed good properties and can be a useful screening tool for PTSD.A Escala de Impacto do Evento - Revisada (IES-R) é utilizada no rastreio de transtorno de estresse pós-traumático. O objetivo do estudo foi avaliar a adaptação transcultural da IES-R. Realizou-se a tradução e adaptação da escala para o português do Brasil. Confiabilidade e validade foram avaliadas entre 45 sujeitos distribuídos em 3 grupos de 15: sem transtorno, com transtorno e tratados para transtorno. A confiabilidade foi avaliada pelo Coeficiente de Correlação Intraclasse (ICC) e pelo alfa de Cronbach (α). A validade discriminante foi calculada pela comparação dos escores médios de IES-R nos 3 grupos. A área sobre a curva ROC (AUC) foi avaliada para determinar os pontos de corte com maiores sensibilidade (s) e especificidade (e), utilizando-se a entrevista clínica (DSM-IV) como referência. A IES-R exibiu boa confiabilidade (ICC = 1; α entre 0,75 e 0,93). Os escores médios da IES-R (p 0,05) e a curva ROC mostraram boa validade discriminante para o ponto de corte de 5,6 (s = 0,80, e = 0,70 e AUC =0,81). A versão brasileira da IES-R apresentou boas propriedades e mostrou-se eficiente no rastreio de transtorno de estresse pós-traumático.Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Escola Paulista de MedicinaUNIFESP, EPMSciEL
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