Effect of scorpion toxin on the enterochromaffin-like cells in normal and Trypanosoma cruzi-infected rats: a morphological study

Intravenous injection of scorpion toxin (Tityus serrulatus) in normal and Trypanosoma cruzi infected rats did not cause ultrastructural morphologic changes on enterochromaffin-like (ECL) cells of the stomach, although it induced a significant increase of the gastric secretion. Our data seem to indicate that gastric ECL cells structure is not affected by stimulation with scorpion toxin or by acute infection with T. cruzi in the rat.A injeção intravenosa de toxina escorpiônica (Tityus serrulatus) em ratos normais e infectados pelo Trypanosoma cruzi não causou alterações morfológicas ultra-estruturáis das células enterocromaflns-like (ECL) do estómago, embora tenha induzido a aumento significativo da secreção do suco gástrico. Nossos resultados parecem indicar que a estrutura das células ECL do estómago de ratos não é afetada pela estimulação com a toxina escorpiônica ou pela infecção aguda pelo T. cruzi

Release experiments as an indicator of flying activities of stingless bees in urban areas

Contemporary urban ecology views cities as heterogeneous and dynamic ecosystems, composed of biotic, physical, social, and man-made systems. In this context, urban beekeeping stands out as a growing practice that demands further studies. Many species of stingless bees (tribe Meliponini) have adapted to urban areas, while others are more sensitive. The composition of the surroundings where the beehive is located is important for the health of the nests and quality of the bee products. This work used bee capture and release techniques to evaluate the use of this methodology for releasing and monitoring native bees in urban areas and to identify whether proportion of green and gray urban nature areas affect the flying activities of stingless bees in an urban landscape. We used nests of Melipona quadrifasciata (mandaçaia), a species of stingless bee native to the Atlantic Rainforest, from three meliponaries located in different parts of the city of São Paulo. The travel time of bees in the landscape were related to the green urban areas up to 900 m in diameter from the meliponaries. Although we did not find a relationship between green areas and bee return times and numbers, it was noticeable that there was variation between the study areas, indicating that the release and monitoring methodology can be used in urban areas following the recommended modifications

Diferenças florísticas e estruturais entre fitofisionomias do cerrado em Assis, SP, Brasil

A classificação das fitofisionomias tem-se constituído em desafio entre os pesquisadores da vegetação de cerrado, seja por não haver critérios florísticos ou quantitativos claros para sua separação, seja pelas alterações que sofrem ao longo do tempo. O objetivo deste estudo foi caracterizar três tipos fitofisionômicos de cerrado na Estação Ecológica de Assis, bem como verificar se são florística e, ou, estruturalmente distintos, buscando-se as melhores variáveis para caracterizá-los. A área amostral compreendeu 30 parcelas permanentes de 20 x 50 m, sendo 10 parcelas para cada um dos tipos fisionômicos: cerrado típico, cerrado denso e cerradão, em que foram identificadas e medidas as árvores com diâmetro à altura do peito > 5 cm. As três fitofisionomias de cerradoestudadas mostraram-se estruturalmente distintas em classes de área basal, cobertura de copas e altura das maiores árvores. O melhor descritor para classificar as fitofisionomias, por ser facilmente mensurável e pouco variável com o critério de inclusão, é a área basal (m² ha-1). Floristicamente, as fitofisionomias savânicas (cerradotípico e cerrado denso) não se diferenciam, quer seja analisando apenas a presença e ausência das espécies, quer seja analisando a importância relativa das espécies na comunidade (fitossociologia). Em síntese, há três fitofisionomias distintas, mas a flora se diferencia apenas entre o cerradão e as fitofisionomias savânicas. A análise das espécies exclusivas de cada fitofisionomia quanto à tolerância à sombra, com base na literatura, indicou que a baixa disponibilidade de luz sob as copas no cerradão pode ter sido o fator condicionante da diferenciação entre esta e as demais fitofisionomias do cerrado lato sensu