12 research outputs found

    ONDE OS DIAMANTES OCORREM: PLANTAS INDICADORAS DE DIAMANTES NO BRASIL

    Get PDF
    As plantas indicadoras são espécies adaptadas a determinados ambientes que podem ser utilizadas pelas populações humanas para a classificação destas paisagens de acordo com as suas caraterísticas ou potenciais usos. Entre estas plantas, algumas são utilizadas como indicadoras geobotânicas por estarem relacionadas à presença de determinados minerais ou propriedades do solo. Este trabalho faz um levantamento de espécies consideradas indicadores de diamantes no Brasil. A partir de ampla revisão de literatura foram identificadas cinco espécies vegetais relacionadas com a ocorrência de diamantes no país (Babarcenia sp., Vellozia sp., Lageonocarpus adamantinus, Schwartzia adamantium e Norante guianensis). Destas, três foram analisadas quanto as suas distribuições e comparadas com os locais com registro de ocorrência de diamantes no país. Existe uma sobreposição entre as áreas onde estas plantas ocorrem e locais diamantíferos. É provável que as espécies de ocorrência mais restrita (L. adamantinus e S. adamantium) são melhores indicadoras ambientais para a ocorrência de diamantes. Entretanto, com os dados obtidos neste trabalho, apenas a ocorrência destas plantas não é suficiente como indicador da presença de diamantes e são necessários outros estudos para a prospecção geológica de corpos kimberlíticos e de gemas de diamantes em fontes secundárias onde estas espécies ocorrem para confirmar esta correlação

    Monitoria do Programa de Apoio ao Estudante Indígena (PAIND) – Instituto em Saúde e Biológicas (IESB)

    Get PDF
    A Monitoria do Programa de Apoio ao Estudante Indígena (PAIND) do Instituto em Saúde e Biológicas (IESB), atendeu os estudantes dos cursos de Saúde Coletiva, Psicologia e Ciências Biológicas. A monitoria objetivou o fortalecimento de competências e habilidades básicas necessárias ao bom rendimento na graduação. Para tal, foram utilizadas plataformas e ferramentas gratuitas como forma mais acessíveis de acesso remoto por esses alunos, como grupo de Whatsapp, oficinas ao vivo com disponibilização da gravação, roda de conversa e atendimento individual pelo monitor. Deste modo, foram obtidos resultados positivos de alguns estudantes que participaram das oficinas e rodas de conversas

    PUBLICAÇÕES CIENTÍFICAS DAS ETNOCIÊNCIAS - CAMINHOS PASSADOS E FUTUROS

    Get PDF
    Este debate entre editores de revistas científicas que publicam trabalhos nas áreas de etnobiologia e etnoecologia foi proposto para fomentar uma discussão a fim de compreender aspectos relacionados ao processo editorial e às tendências dentro das respectivas áreas. Participaram editores das revistas Ethnoscientia, Ethnobiology Letters, Etnobiología e Amazônica: revista de antropologia, que redigiram perguntas norteadoras aos demais colegas. A partir deste debate observamos que todos os quatro editores possuem posicionamentos semelhantes sobre diversos temas acerca da publicação de trabalhos científicos nas áreas de etnobiologia e etnoecologia. Fica claro que estas revistas não impõe nenhuma linha restritiva quanto aos tipos trabalhos publicados e compartilham grande preocupação quanto à qualidade geral dos trabalhos publicados, às questões éticas atreladas a eles, bem como o respeito à diversidade, autonomia e a participação ativa dos povos e comunidades tradicionais colaboradoras. Outro fator comum a estas publicações é a preocupação com a democratização e acessibilidade às revistas, questão que as fazem buscar diferentes estratégias para viabilizar o acesso dos autores e também dos leitores.

    IMPACTOS DA LEGISLAÇÃO NA PESQUISA ETNOBOTÂNICA NO BRASIL, COM ÊNFASE NA REGIÃO AMAZÔNICA

    Get PDF
    The Amazon region has a large sociobiodiversity, where lives people with traditional knowledge about the uses of its natural resources. The Conven­tion on Biological Diversity (CBD) in 1992 recognized the autonomy of each nation over its genetic resources and the rights of traditional populations about the knowledge of the use of these natural resources. In 2001 it was published the law M.P. 2.186-16/2001 which created the Conselho Nacional de Gestão do Patrimônio Genético (CGEN) and the first rules about access to genetic resources and associated traditional knowledge in Brazil. Since his creation, the actions of CGEN have received criticism from various sectors, both private and public, and, unlike its initial proposal, has become one of the main obstacles of ethnobotanical studies, the bureaucracy, the long pro­cess analysis and communication difficulties with this organ. Keywords: law, biodiversity, access to genetic resources, traditional knowledge, ethnobotany, Amazon.La región amazónica tiene una gran sociobiodiversidad, donde habitan per­sonas con los titulares de conocimientos tradicionales sobre el uso de sus recursos naturales. Con el Convenio sobre la Diversidad Biológica (CDB) en 1992, reconoció la autonomía de cada país sobre sus recursos genéticos y los derechos de las poblaciones y el conocimiento sobre el uso de estos recursos naturales tradicionales. Se promulgó la Medida Provisional 2.186-16/2001 que creó el Consejo Nacional de Gestión del Patrimonio Genético (CGEN) y las primeras normas sobre el acceso a los recursos genéticos y conocimien­tos tradicionales asociados en Brasil en 2001. Desde su creación, las acciones de CGEN han recibido críticas por parte de diversos sectores, tanto privados como públicos, y, a diferencia de su propuesta inicial, se ha convertido en una de las principales barreras de estudios etnobotánicos, la burocracia, el análisis de procesos de largo y las dificultades de comunicación con este órgano. Palabras clave: ley, biodiversidad, acceso a los recursos genéticos, cono­cimientos tradicionales, etnobotánica, Amazonia.The Amazon region has a large sociobiodiversity, where lives people with traditional knowledge about the uses of its natural resources. The Conven­tion on Biological Diversity (CBD) in 1992 recognized the autonomy of each nation over its genetic resources and the rights of traditional populations about the knowledge of the use of these natural resources. In 2001 it was published the law M.P. 2.186-16/2001 which created the Conselho Nacional de Gestão do Patrimônio Genético (CGEN) and the first rules about access to genetic resources and associated traditional knowledge in Brazil. Since his creation, the actions of CGEN have received criticism from various sectors, both private and public, and, unlike its initial proposal, has become one of the main obstacles of ethnobotanical studies, the bureaucracy, the long pro­cess analysis and communication difficulties with this organ. Keywords: law, biodiversity, access to genetic resources, traditional knowledge, ethnobotany, Amazon.A região amazônica possui uma grande sociobiodiversidade, com povos detentores de conhecimentos tradicionais sobre os usos de seus recursos naturais. Com a Convenção sobre a Diversidade Biológica (CDB) em 1992, foi reconhecida a autonomia de cada nação sobre seu patrimônio genético e o direito das populações tradicionais sobre o uso e conhecimento destes recursos naturais. Em 2001 foi editada a Medida Provisória 2.186-16/2001 que criou o Conselho Nacional de Gestão do Patrimônio Genético (CGEN) e as primeiras regras sobre o acesso ao patrimônio genético e ao conhecimento tradicional associado no Brasil. Desde sua criação, as ações do CGEN têm recebido críticas de vários setores, tanto privados quanto públicos e, ao contrário de sua proposta inicial, tem se constituído em um dos principais entraves das pesquisas etnobotânicas, pela burocracia, pelo longo período de análise dos processos, e pela dificuldade de comunicação com este órgão. Palavras-chave: legislação, biodiversidade, acesso ao patrimônio genético, conhecimento tradicional associado, etnobotânica, Amazônia

    Etnobotânica de plantas antimaláricas em Barcelos, Amazonas

    No full text
    A malária persiste como uma das principais doenças negligenciadas em todo o mundo. Anualmente três milhões de pessoas a contraem e cerca de um milhão morrem por causa dela. A região do mundo mais afetada é a África Subsariana e, no Brasil, a região amazônica é a mais afetada. As populações locais aprenderam a retirar do meio ambiente os recursos necessários para sobreviver e são atualmente a principal esperança na descoberta de novos medicamentos antimaláricos frente ao parasita da malária que apresenta resistência aos fármacos existentes. Neste trabalho estudou-se o manejo das plantas antimaláricas utilizadas por populações locais de Barcelos, Amazonas. Durante o primeiro semestre de 2013 foram entrevistadas 52 pessoas de sete comunidades rurais e da zona urbana de Barcelos, reconhecidas localmente por seu conhecimento sobre o uso de plantas medicinais. Foram indicadas 118 plantas, seis animais e dois minerais para o tratamento da malária e para outros oito sintomas reconhecidos pelos entrevistados. Foram indicadas 58 espécies para o tratamento da malária, 70% dessas são nativas da região amazônica e 15 plantas não possuem nenhuma referência na literatura com esta indicação de uso. Também foram indicadas 27 plantas para febre, 51 plantas para o tratamento do fígado, 17 plantas para o tratamento da anemia e 15 plantas para dores de cabeça. Foram descritas 12 diferentes formas de preparo das partes utilizadas. 47% das plantas indicadas têm suas folhas utilizadas e 24% sua casca e entrecasca. Das 118 plantas indicadas 46% são arbóreas, 30% herbáceas, 15% arbustivas e 9% trepadeiras. 65% têm origem amazônica, 26% são exóticas do Brasil e as demais são nativas do Brasil, mas não ocorrem naturalmente na região amazônica. De todas estas plantas 45% são cultivadas, 8% podem ser cultivadas ou favorecidas, 17% são favorecidas e as demais não têm nenhum tipo de...Malaria remains one of the major diseases around the world. Every year three million people contract it and about a million died because of it. The most affected region of the world is sub-Saharan Africa and in Brazil the Amazon region is the most affected. Local people have learned how to survive just with the enviroment and are currently the main hope in the discovery of new antimalarial drugs against the malaria. This work studied the management of antimalarial plants used by local populations of Barcelos, Amazonas. During the first half of 2013 52 people from 7 rural communities and the urban area of Barcelos, locally recognized for their knowledge on the use of medicinal plants were interviewed. 118 plants , six animals and two minerals are used to treat malaria and eight other symptoms. 57 species are used for the treatment of malaria, 70 % of these are native from the Amazon region and 11 of them don't have any reference in the literature. 27 plants are used for fever, 51 plants for the treatment of liver, 17 plants for the treatment of anemia and 15 plants for headaches are also indicated. 12 different preparation of the plants were described. 47 % of listed plants have their leaves used and 24 % used their bark. Of the 118 plants indicated 46 % are woody herbaceous 30 % , shrub 15 % and 9 % climbing plants. 65 % have Amazonian origin , 26 % are exotic in Brazil and the rest are native to Brazil , but do not occur naturally in the Amazon region. 45 % are grown, 8 % can be grown or favored, 17 % are favored and the other does not have any kind of conscious management. 4 % of the plants are only acquired in trade. 26 % of plants are propagated by seeds directly, 17 % by vegetative parts of plants and 12% of seedlings that are transplanted. The use of antimalarial plants is important in the study region even with the use of allelochemicals medicine, but preventive methods , and plants used ..

    Impactos da legislação na pesquisa etnobotânica no Brasil, com ênfase na região amazônica

    Get PDF
    The Amazon region has a large sociobiodiversity, where lives people with traditional knowledge about the uses of its natural resources. The Convention on Biological Diversity (CBD) in 1992 recognized the autonomy of each nation over its genetic resources and the rights of traditional populations about the knowledge of the use of these natural resources. In 2001 it was published the law M.P. 2.186-16/2001 which created the Conselho Nacional de Gestão do Patrimônio Genético (CGEN) and the first rules about access to genetic resources and associated traditional knowledge in Brazil. Since his creation, the actions of CGEN have received criticism from various sectors, both private and public, and, unlike its initial proposal, has become one of the main obstacles of ethnobotanical studies, the bureaucracy, the long process analysis and communication difficulties with this organ.La región amazónica tiene una gran sociobiodiversidad, donde habitan personas con los titulares de conocimientos tradicionales sobre el uso de sus recursos naturales. Con el Convenio sobre la Diversidad Biológica (CDB) en 1992, reconoció la autonomía de cada país sobre sus recursos genéticos y los derechos de las poblaciones y el conocimiento sobre el uso de estos recursos naturales tradicionales. Se promulgó la Medida Provisional 2.186-16/2001 que creó el Consejo Nacional de Gestión del Patrimonio Genético (CGEN) y las primeras normas sobre el acceso a los recursos genéticos y conocimientos tradicionales asociados en Brasil en 2001. Desde su creación, las acciones de CGEN han recibido críticas por parte de diversos sectores, tanto privados como públicos, y, a diferencia de su propuesta inicial, se ha convertido en una de las principales barreras de estudios etnobotánicos, la burocracia, el análisis de procesos de largo y las dificultades de comunicación con este órganoA região amazônica possui uma grande sociobiodiversidade, com povos detentores de conhecimentos tradicionais sobre os usos de seus recursos naturais. Com a Convenção sobre a Diversidade Biológica (CDB) em 1992, foi reconhecida a autonomia de cada nação sobre seu patrimônio genético e o direito das populações tradicionais sobre o uso e conhecimento destes recursos naturais. Em 2001 foi editada a Medida Provisória 2.186-16/2001 que criou o Conselho Nacional de Gestão do Patrimônio Genético (CGEN) e as primeiras regras sobre o acesso ao patrimônio genético e ao conhecimento tradicional associado no Brasil. Desde sua criação, as ações do CGEN têm recebido críticas de vários setores, tanto privados quanto públicos e, ao contrário de sua proposta inicial, tem se constituído em um dos principais entraves das pesquisas etnobotânicas, pela burocracia, pelo longo período de análise dos processos, e pela dificuldade de comunicação com este órgão. Palavras-chave: legislação, biodiversidade, acesso ao patrimônio genético, conhecimento tradicional associado, etnobotânica, Amazônia

    PERFIS TÉCNO-ECONÔMICOS NA PRODUÇÃO DE OLERÍCOLAS DE GRUPOS DE AGRICULTORES FAMILIARES DA REGIÃO DE LINS-SP

    No full text
    A agricultura familiar apresenta-se como importante fator de desenvolvimento e fonte de riquezas para o país, sendo responsável por cerca de 1/3 do produto interno bruto agrícola nacional. Estudos que auxiliem a identificar restrições ao desenvolvimento sócio-econômico dessas famílias podem subsidiar políticas públicas de inclusão das mesmas nas comunidades onde elas se inserem. O presente trabalho teve por objetivo diagnosticar e avaliar parâmetros tecno-econômicos e ambientais de 110 agricultores familiares da região de Lins/SP - Brasil. As informações foram coletadas através de entrevistas com preenchimento de questionários. Os resultados apontam diferenças marcantes entre os grupos de produtores entrevistados, quer seja nos indicadores econômicos, quer seja nos ambientais. Questões como a necessidade de capacitação e adaptação á legislação vigente e gestão mais adequada dos custos se colocam como pontos importantes para uma inserção mais competitiva no mercado

    Território Cidadão

    No full text
    Resultados do projeto Território Cidadão, do Instituto Paulo Freire, que visa formar cidadãos para atuarem como Conselheiros de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente nos diversos Municípios. Voltado a líderes comunitários e jovens, a formação pode ser realizada em toda e qualquer comunidade, em prol da preservação do Meio Ambiente e da melhoria da qualidade de vida das pessoas. O Território pertence a todas as pessoas. Juntas(os) vamos construir um Território mais Cidadão
    corecore