3 research outputs found
Limitações nas atividades básicas de vida diária e vulnerabilidade social entre participantes do ELSI Brasil
Idosos com critérios desfavoráveis no ponto de vista social e econômico podem estar mais vulneráveis a incapacidades e perda de autonomia. A independência funcional interfere diretamente na saúde da pessoa idosa e pode ser avaliada através das Atividades Básicas de Vida Diária (ABVD), que são atividades relacionadas ao autocuidado
Relationship between active aging and the Human Development Index: particularities of aging in Brazil
OBJECTIVE: To examine the correlation between the Brazilian Active Aging Index (AAI-Brazil) and the Human Development Index (HDI) at both national and regional levels.
METHODS: Based on the original AAI developed by the United Nations Economic Commission for Europe in response to the World Health Organization's program to promote more active and healthy aging, we calculated the total and domain-specific (AAI-independence, AAI-employment, AAI-capacity, and AAI-participation) scores of the AAI-Brazil for Brazil and its regions. Data were obtained from the Brazilian Longitudinal Study of Aging (ELSI-Brazil) and analyzed in relation to the overall HDI and its indicators (HDI-education, HDI-income, and HDI-longevity) using linear regression. Statistical significance was set at p < 0.05.
RESULTS: The overall AAI-Brazil score was 34%, with domain-specific scores of 57% for independence, 39% for employment, 14% for capacity 14%, and 9% participation. The Central-West region had the highest score (36%), followed by the South and Southeast (both 35%). The North and Northeast regions had the lowest overall scores (34% and 32%, respectively), as well as the lowest scores across all domains. A positive and significant relationship was found between the AAI-Brazil and total HDI (p = 0.029), HDI-education (p = 0.011), and HDI-income (p = 0.035); as well as between AAI-capacity and total HDI (p = 0.004), HDI-education (p = 0.016), HDI-income (p = 0.008), and HDI-longevity (p = 0.003).
CONCLUSION: Regions with higher AAI-Brazil scores were associated with higher HDI levels. This finding suggests that human development disparities affect the healthy and active aging of the Brazilian population.</p
ISOLAMENTO SOCIAL E ATIVIDADE FÍSICA EM NONAGENÁRIOS E CENTENÁRIOS DURANTE A PANDEMIA COVID-19, PROJETO AMPAL
Introdução: A atividade física é importante para uma boa condição funcional e para a prevenção de doenças crônicas não transmissíveis, todavia entre nonagenários e centenários prevalece um comportamento sedentário. Portanto, a prática de atividade física pode estar diminuída durante a pandemia da COVID-19. Objetivo: Investigar mudanças na atividade física em nonagenários e centenários durante a pandemia. Metodologia: Estudo observacional transversal, envolvendo nonagenários e centenários participantes do Projeto Atenção Multiprofissional ao Longevo (AMPAL). As avaliações foram realizadas entre abril e agosto de 2020 e questionaram a percepção de facilidade em atividades funcionais e prática de atividade física antes da pandemia e 15 dias imediatamente depois da instalação da restrição social, por smartphone identificando modificações nos hábitos de vida e saúde durante a pandemia. Resultados: A maior parte dos participantes diminuíram sua prática durante o início da pandemia ou não tinham o hábito de praticar e se mantiveram nessa condição. Dos 66 longevos participantes, 38 (57,6%) praticavam atividade física pelo menos uma vez por semana antes da COVID-19 e 28 (42,4%) diminuíram a atividade física durante a pandemia. Viver com companhia pareceu ser um facilitador para a melhora das facilidades em atividades funcionais. Houve uma mudança significativa estatisticamente nas habilidades funcionais: levantar-se da cadeira sem uso das mãos, agarrar objetos firmemente com as mãos, levantar os braços acima da cabeça, transferir-se da cama para cadeira ou vice-versa e alimentar-se sozinho. Apenas 28 (42,4%) participantes não apresentaram mudança na atividade física. Considerações Finais: A atividade física diminuiu durante a pandemia, a companhia pareceu ser um facilitador e a facilidade em atividades funcionais declinou no curto prazo para funções de membros superiores e inferiores em nonagenários e centenários.
Palavras-chave: Idoso de 80 Anos ou mais. Exercício físico. Isolamento social. Infecções por coronavírus. Saúde pública