4 research outputs found

    SĂ­filis congĂȘnita: da compreensĂŁo de sua imunopatogenia Ă  assistĂȘncia pelo profissional enfermeiro: Congenital syphilis: from understanding its immunopathogenesis to the clinical care for the nursing professionals

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    Introdução: A sĂ­filis, infecção bacteriana sistĂȘmica, Ă© causada pelo Treponema pallidum, bactĂ©ria gram-negativa, pertencente ao grupo das espiroquetas e que possui alta patogenicidade. Objetivo: Descrever a produção cientĂ­fica sobre a imunopatogenia da sĂ­filis e assistĂȘncia do enfermeiro Ă s gestantes portadoras de sĂ­filis e recĂ©m-nascidos diagnosticados com sĂ­filis congĂȘnita. MĂ©todos: Trata-se de uma revisĂŁo integrativa, a qual Ă© definida como um mĂ©todo que proporciona a sĂ­ntese de conhecimento e a incorporação da aplicabilidade de resultados de estudos significativos na prĂĄtica. A busca foi realizada no perĂ­odo de 2016 a 2022 nas fontes de dados Scientific Electronic Library Online (Scielo), Literatura Latino-Americana e do Caribe em CiĂȘncias da SaĂșde (LILACS) e Google AcadĂȘmico. Foram encontrados 459 artigos, dos quais 16 foram selecionados apĂłs os critĂ©rios de inclusĂŁo e exclusĂŁo. Dando seguimento a revisĂŁo, foi realizada a leitura dos estudos selecionados de maneira sistematizada e organizada para a condução da extração dos dados, anĂĄlise e sĂ­ntese dos resultados. Resultados: Observou-se as espiroquetas penetram nas mucosas principalmente depois do contato sexual, atravĂ©s das pequenas erosĂ”es, produzindo diversas lipoproteĂ­nas que irĂŁo ativar o sistema imunolĂłgico e causar a destruição dos tecidos. A testagem para a sĂ­filis estĂĄ preconizada durante a gestação na primeira consulta de prĂ©-natal, de maneira ideal no 1Âș trimestre, no inĂ­cio do terceiro trimestre (a partir da 28ÂȘ semana), no parto ou em caso de aborto, exposição de risco e violĂȘncia sexual. AçÔes de diagnĂłstico e prevenção necessitam ser reforçadas principalmente durante o prĂ©-natal e parto, tendo em vista que estas sĂŁo elementos essenciais no enfrentamento da transmissĂŁo vertical da sĂ­filis, embora, de maneira ideal, essas açÔes seriam mais pertinentes se fossem realizadas com toda a população, antes mesmo de ocorrer a gestação. ConclusĂŁo: A atuação dos enfermeiros e da equipe de enfermagem Ă© fundamental, visto que como educadores, precisam sempre atuar no direcionamento, localização de situaçÔes de risco e educação em saĂșde, sendo possĂ­vel evitar a transmissĂŁo da SĂ­filis CongĂȘnita

    Associação entre os genes Mica e Micb e infecçÔes por patógenos intracelulares / Association between Mica and Micb genes and infections by intracellular pathogens

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    Os genes MICA e MICB codificam as glicoproteĂ­nas expressas constitutivamente em fibroblastos e cĂ©lulas epiteliais, no entanto, sĂŁo sintetizadas como marcadores de estresse celular em condiçÔes como o cĂąncer, infecçÔes e doenças autoimunes. Portanto, o objetivo do presente estudo foi descrever, atravĂ©s de uma revisĂŁo bibliogrĂĄfica, a associação entre os genes MICA e MICB e infecçÔes por patĂłgenos intracelulares. Diversos estudos mostraram a associação desses genes com a suscetibilidade ou proteção Ă  algumas doenças causadas por patĂłgenos intracelulares, como por exemplo, os alelos MICA*045 e MICA*008, que foram associados com a suscetibilidade a dengue, enquanto o alelo MICB*002 com a proteção Ă  doença. Na hansenĂ­ase, um estudo sugere o alelo MICA*008:01 como protetor da doença. Enquanto na doença de Chagas, foram observados os alelos MICA*007, MICA*008, e o haplĂłtipo MICA*008_HLA-B*08. Quanto a tuberculose, os genes MICA-A4, MICA*012:01 e MICB*008 sĂŁo mais frequentemente encontrados em portadores da doença, ao contrĂĄrio do MICA-A5, que pouco Ă© observado nestes pacientes. IndivĂ­duos propensos a produzir maiores quantidades de MICA (possivelmente solĂșvel) e baixas quantidades de MICB (rs3131639/A e MICB*004:01) seriam mais suscetĂ­veis Ă  infecção por Sars-Cov-2. Portanto, os genes MICA e MICB podem estar relacionados Ă  predisposição ou resistĂȘncia Ă  diversas doenças

    O papel da imunogenĂ©tica no desenvolvimento de lĂșpus eritematoso sistĂȘmico / The role of immunogenetics in the development of systemic lupus erythematosus

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    O LES desenvolve-se a partir da interação entre fatores ambientais, como exposição ao sol, estresse fĂ­sico ou emocional, e fatores imunogenĂ©ticos. O sistema imunolĂłgico tem como função o desenvolvimento de respostas imunolĂłgicas a partir da detecção de antĂ­genos. Este processo ocorre em duas etapas, sendo: apresentação de antĂ­genos, atravĂ©s de molĂ©culas de histocompatibilidade (HLA, do inglĂȘs human leucocytes antigen), e detecção e interpretação destes por linfĂłcitos T. Assim, o objetivo deste trabalho foi descrever o papel das molĂ©culas de HLA no desenvolvimento de LES.  Polimorfismos nas molĂ©culas de HLA podem influenciar no processo de autotolerĂąncia de linfĂłcitos T e, consequentemente, desencadear resposta inflamatĂłria contra o prĂłprio organismo, caracterĂ­stico de doenças autoimunes. Desta forma, pesquisas imunogenĂ©ticas sĂŁo de suma importĂąncia para melhor compreensĂŁo da doença, pois fornecem informaçÔes sobre marcadores genĂ©ticos associados ao LES, proporcionando a anĂĄlise de fatores de risco ou proteção Ă  doença, entre diferentes etnias, auxiliando na identificação de marcadores genĂ©ticos universais e contribuindo, assim, para diagnĂłstico e tratamento mais precoces

    Evaluation of a quality improvement intervention to reduce anastomotic leak following right colectomy (EAGLE): pragmatic, batched stepped-wedge, cluster-randomized trial in 64 countries

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    Background Anastomotic leak affects 8 per cent of patients after right colectomy with a 10-fold increased risk of postoperative death. The EAGLE study aimed to develop and test whether an international, standardized quality improvement intervention could reduce anastomotic leaks. Methods The internationally intended protocol, iteratively co-developed by a multistage Delphi process, comprised an online educational module introducing risk stratification, an intraoperative checklist, and harmonized surgical techniques. Clusters (hospital teams) were randomized to one of three arms with varied sequences of intervention/data collection by a derived stepped-wedge batch design (at least 18 hospital teams per batch). Patients were blinded to the study allocation. Low- and middle-income country enrolment was encouraged. The primary outcome (assessed by intention to treat) was anastomotic leak rate, and subgroup analyses by module completion (at least 80 per cent of surgeons, high engagement; less than 50 per cent, low engagement) were preplanned. Results A total 355 hospital teams registered, with 332 from 64 countries (39.2 per cent low and middle income) included in the final analysis. The online modules were completed by half of the surgeons (2143 of 4411). The primary analysis included 3039 of the 3268 patients recruited (206 patients had no anastomosis and 23 were lost to follow-up), with anastomotic leaks arising before and after the intervention in 10.1 and 9.6 per cent respectively (adjusted OR 0.87, 95 per cent c.i. 0.59 to 1.30; P = 0.498). The proportion of surgeons completing the educational modules was an influence: the leak rate decreased from 12.2 per cent (61 of 500) before intervention to 5.1 per cent (24 of 473) after intervention in high-engagement centres (adjusted OR 0.36, 0.20 to 0.64; P < 0.001), but this was not observed in low-engagement hospitals (8.3 per cent (59 of 714) and 13.8 per cent (61 of 443) respectively; adjusted OR 2.09, 1.31 to 3.31). Conclusion Completion of globally available digital training by engaged teams can alter anastomotic leak rates. Registration number: NCT04270721 (http://www.clinicaltrials.gov)
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