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Marcadores sorológicos de infecções virais, sífilis e toxoplasmose em crianças e adolescentes com síndrome nefrótica: série de casos de Mato Grosso, Brasil
Algumas infecções podem ser causa de síndrome nefrótica. O objetivo desse estudo foi descrever a experiência de clínica pediátrica de doenças renais do Brasil Central, onde marcadores sorológicos de algumas doenças infecciosas são sistematicamente avaliados em crianças com síndrome nefrótica. Dados foram obtidos de registros médicos de todas as crianças com menos de 15 anos que preenchiam critérios de síndrome nefrótica. Os participantes foram testados para presença de IgG e IgM contra Toxoplasma gondii e citomegalovirus; anticorpos contra herpes simples, vírus da hepatite C e HIV, além do antígeno de superfície da hepatite B (HBsAg). VDRL também foi testado. 169 casos foram estudados. A idade média na primeira visita foi 44 meses e 103 eram do sexo masculino (60.9%). Anti-CMV IgG e IgM foram identificados em 70,4% e 4,1%, respectivamente. IgG e IgM contra T. gondii eram positivos em 32,5% e 5,3%. Dois pacientes eram HBsAg positivos, mas nenhum mostrou positividade para HIV, hepatite C ou sífilis. IgG e IgM contra herpes simples foram realizados em 54 pacientes, dos quais 48,1% e 22,2% eram positivos. Anticorpos IgM positivos em algumas crianças com sinais clínicos de infecção recente sugerem que essas doenças podem exercer um papel na gênese da síndrome nefrótica.Some infections can be the cause of secondary nephrotic syndrome. The aim of this study was to describe the experience of a Renal Disease Reference Clinic from Central Brazil, in which serological markers of some infectious agents are systematically screened in children with nephrotic syndrome. Data were obtained from the assessment of medical files of all children under fifteen years of age, who matched nephrotic syndrome criteria. Subjects were tested for IgG and IgM antibodies against T. gondii and cytomegalovirus; antibodies against Herpes simplex, hepatitis C virus and HIV; and surface antigen (HBsAg) of hepatitis B virus. The VDRL test was also performed. 169 cases were studied. The median age on the first visit was 44 months and 103 (60.9%) patients were male. Anti-CMV IgG and IgM were found in 70.4% and 4.1%, respectively. IgG and IgM against Toxoplasma gondii were present in 32.5% and 5.3%, respectively. Two patients were positive for HBsAg, but none showed markers for HIV, hepatitis C, or Treponema pallidum. IgG and IgM against herpes simplex virus were performed on 54 patients, of which 48.1% and 22.2% were positive. IgM antibodies in some children with clinical signs of recent infection suggest that these diseases may play a role in the genesis of nephrotic syndrome
Effects of glucocorticoids on growth and bone mineralization
OBJETIVO: Revisar os mecanismos de ações dos glicocorticoides e sua capacidade de induzir osteoporose e déficits de crescimento. FONTES DOS DADOS: A revisão bibliográfica de artigos científicos foi realizada na base de dados MEDLINE e utilizou as palavras-chave agrupadas nas sintaxes “glicocorticoides”, “mineralização óssea”, “crescimento” e “efeitos colaterais”, nos últimos 10 anos, e das referências destes nos reportamos para as publicações mais antigas, mas com os estudos fundamentais para a compreensão do assunto. SÍNTESE DOS DADOS: Destacam-se ações dos glicocorticoides sobre hormônios e citocinas responsáveis pelo crescimento longitudinal. Os efeitos finais dos glicocorticoides sobre o esqueleto são determinados por ações sistêmicas no metabolismo ósseo e por ações diretas desses esteroides nas células ósseas, levando a mudanças no número e função das mesmas e favorecendo a perda óssea. Discutem-se os mecanismos indutores da recuperação dos canais de crescimento e recuperação da massa óssea após a descontinuação dos glicocorticoides; os métodos diagnósticos do metabolismo e mineralização óssea; assim como medidas terapêuticas e preventivas das alterações óssea induzidas pelos glicocorticoides. CONCLUSÃO: A monitorização de cada paciente é essencial para identificação e potencial reversão dos danos associados ao uso crônico de glicocorticoides.OBJECTIVE: To review the various mechanisms of glucocorticoid action and the ability of these agents to induce osteoporosis and growth deficits. SOURCES: A review of the scientific literature was conducted on the basis of a MEDLINE search using the keywords and descriptors “glucocorticoids,” “bone mineralization,” “growth,” and “side effects” and limited to articles published in the last decade. The references cited by these articles were used to identify relevant older publications, with an emphasis on landmark studies essential to an understanding of the topic. SUMMARY OF THE FINDINGS: Emphasis was placed on the actions of glucocorticoids on the hormones and cytokines that modulate linear growth. The end effects of glucocorticoids on the skeletal system are the result of systemic effects on bone metabolism and of direct actions on bone cells, which alter bone cell counts and predispose to bone loss. The mechanisms underlying catch-up growth and bone mass recovery after discontinuation of glucocorticoid treatment are discussed, followed by a review of diagnostic methods available for assessment of bone metabolism and mineralization and of measures for prevention and management of glucocorticoid-induced bone changes. CONCLUSION: Patient monitoring on a case-by-case basis plays an essential role in detection and, potentially, reversal of the damage associated with chronic glucocorticoid therapy
Evaluation of final height and bone mineralization of adult patients with idiopathic nephrotic syndrome (NS) in childhood and adolescence
Objetivos: Avaliar a estatura final, mineralização e marcadores de mineralização óssea de adultos com síndrome nefrótica (SN) idiopática corticossensível na infância e adolescência e analisar a influência da doença, suas comorbidades e do alvo de estatura no crescimento e mineralização destes pacientes. Casuística: Avaliamos a estatura final de 60 pacientes (41 masculinos e 19 femininos) com idade mínima de dezenove anos ou desenvolvimento genital P4G4 nos masculinos e menarca nos femininos portadores de SN corticossensível na infância e adolescência. Realizamos a densitometria óssea (DMO=g/cm2) em 26 destes pacientes e em 35 controles, com análise concomitante dos níveis séricos de 25 OH vitamina D3 (25(OH)D), Paratormônio (PTH), telopéptido carboxiterminal do colágeno tipo 1( (CTx), Propeptídeo Aminoterminal do Colágeno Tipo I (P1NP) e Osteocalcina (OC) Resultados: A idade média inicial dos 60 pacientes foi de 5a3m e final de 20a5m, com acompanhamento médio de 15a2m. A dose média de prednisona utilizada foi de 1264 mg/kg. O Zscore médio da estatura inicial (-0,60; SD: 1,0) e final (0,64; SD: 0,92), não diferiu significativamente (Teste T: p=0,72) entre si. O Zscore estatura na idade adulta se correlacionou significativamente apenas com o Zscore estatura inicial e com o Zscore alvo de estatura. Seis pacientes atingiram Zscore estatura < -2 na idade adulta e este achado demonstrou forte correlação com o Zscore estatura inicial e com o Zscore alvo de estatura. A DMO e Zscore DMO de L1L4, Cabeça do fêmur e do Fêmur total dos pacientes e controles não diferiram significativamente. 6 pacientes e 2 controles apresentaram Zscore DMO < -2 (massa óssea reduzida) enquanto 2 pacientes e 1 controle demonstraram , Zscore DMO < -2,5 (osteoporose). Pacientes com massa óssea reduzida receberam 2189 mg/kg de prednisona durante 13 anos e aqueles com osteoporose, 2510 mg/kg durante 14 anos. Estes valores, comparados com aqueles de pacientes com massa óssea normal, mostraram significância estatística (p=0,01). Não houve correlação significativa entre as demais variáveis analisadas e a DMO. Os marcadores 25(OH)D, PTH, CTx, P1NP e OC dos pacientes e controles não diferiram significativamente. Quando analisados em relação à doença e suas comorbidades, DMO e estatura final não apresentaram significação estatística. Conclusões: 1. Os valores de Zscore estatura inicial e final se correlacionaram fortemente com o alvo de estatura. 2. Não houve associação entre as características clinicas da doença e a aquisição do alvo de estatura, neste grupo de pacientes. 3. A massa óssea e os marcadores de mineralização dos pacientes não diferiram quando comparados aos controles. 4. Os 6 pacientes com massa óssea reduzida (2 com osteoporose) utilizaram dose total e tempo de uso da prednisona significativamente maior que aqueles com massa óssea adequada 5. Não houve correlação entre os níveis séricos dos marcadores de mineralização óssea e a doença e suas comorbidades, a estatura final e a DMO dos pacientes adultos com SN na infância e adolescênciaObjectives: The aim of the present study was to evaluate the final height, bone mineral density (BMD) and bone mineralization markers of adults with steroid responsive Idiopathic Nephrotic Syndrome (NS) in childhood and adolescence and to examine the influence of the disease, its co-morbidities and the patients\' target height in the final height and mineralization results. Patients and Methods: We have analyzed initial and final anthropometric data of 60 patients (41 male and 19 females) and / or their records, with a minimum age of nineteen years or fully developed pubertal status (P4G4 in males and menarche in females). BMD (g/cm2) was evaluated in 26 patients and in 35 controls, with a concomitant analysis, of serum levels of 25-OH Vitamin D (25(OH)D), Parathyroid Hormone (PTH); C-terminal telopeptide of type I collagen (CTx) and aminoterminal propeptide of type 1 procollagen (P1NP) and Osteocalcin (OC) Results: Mean age at first consultation was 5.3 years (SD: 2.4 yrs) and at last consultation was 20.4 yrs (SD: 3.0 yrs). The mean cumulative dose of prednisone was 1254 mg/kg (SD: 831.39 mg/kg). The mean initial height SDS was -0.60; (SD: 1.0) the final height SDS was -0.64; (SD: 0.92), (t-test: p=0.72). The final height SDS showed correlated significantly only with the initial height SDS and the target height SDS. Six patients achieved a final height SDS <-2 and this finding showed a strong correlation to the initial height SDS and to the target height SDS in the male patients. The patients\' and control subjects L1L4 head of the femur and the total femur BMD and BMD SDS did not differ significantly. 6 patients and 2 control subjects showed a BMD SDS <-2 (low bone mass) while 2 patients and 1 control subjects showed a BMD SDS <-2.5 (osteoporosis). Patients with BMD SDS <-2 received 2189 mg / kg of prednisone over 13 years while those with a BMD SDS <-2.5 received 2510 mg / kg prednisone for 14 years (p = 0.01 vs BMD SDS -2 ). No other studied variable correlated significantly with BMD. The studied bone biomarkers showed similar results in patients and control subjects without a significant correlation with disease activity, co-morbidities, and BMD or height parameters. Conclusion: 1. the initial and final height SDS were strongly correlated to the height target. 2. INS and its co-morbidities did not prevent the patients to reach their target height 3. The patients\' BMD and bone mineralization markers did not differ when compared to controls. 4. The 6 patients with low bone mass (2 with osteoporosis) used a total dose of prednisone for a longer period of time in relation to those with an adequate BMD 5. There was no correlation between bone mineralization markers, disease activity and its co-morbidities, final height and BMD of adult patients with INS in childhood and adolescenc
Evaluation of final height and bone mineralization of adult patients with idiopathic nephrotic syndrome (NS) in childhood and adolescence
Objetivos: Avaliar a estatura final, mineralização e marcadores de mineralização óssea de adultos com síndrome nefrótica (SN) idiopática corticossensível na infância e adolescência e analisar a influência da doença, suas comorbidades e do alvo de estatura no crescimento e mineralização destes pacientes. Casuística: Avaliamos a estatura final de 60 pacientes (41 masculinos e 19 femininos) com idade mínima de dezenove anos ou desenvolvimento genital P4G4 nos masculinos e menarca nos femininos portadores de SN corticossensível na infância e adolescência. Realizamos a densitometria óssea (DMO=g/cm2) em 26 destes pacientes e em 35 controles, com análise concomitante dos níveis séricos de 25 OH vitamina D3 (25(OH)D), Paratormônio (PTH), telopéptido carboxiterminal do colágeno tipo 1( (CTx), Propeptídeo Aminoterminal do Colágeno Tipo I (P1NP) e Osteocalcina (OC) Resultados: A idade média inicial dos 60 pacientes foi de 5a3m e final de 20a5m, com acompanhamento médio de 15a2m. A dose média de prednisona utilizada foi de 1264 mg/kg. O Zscore médio da estatura inicial (-0,60; SD: 1,0) e final (0,64; SD: 0,92), não diferiu significativamente (Teste T: p=0,72) entre si. O Zscore estatura na idade adulta se correlacionou significativamente apenas com o Zscore estatura inicial e com o Zscore alvo de estatura. Seis pacientes atingiram Zscore estatura < -2 na idade adulta e este achado demonstrou forte correlação com o Zscore estatura inicial e com o Zscore alvo de estatura. A DMO e Zscore DMO de L1L4, Cabeça do fêmur e do Fêmur total dos pacientes e controles não diferiram significativamente. 6 pacientes e 2 controles apresentaram Zscore DMO < -2 (massa óssea reduzida) enquanto 2 pacientes e 1 controle demonstraram , Zscore DMO < -2,5 (osteoporose). Pacientes com massa óssea reduzida receberam 2189 mg/kg de prednisona durante 13 anos e aqueles com osteoporose, 2510 mg/kg durante 14 anos. Estes valores, comparados com aqueles de pacientes com massa óssea normal, mostraram significância estatística (p=0,01). Não houve correlação significativa entre as demais variáveis analisadas e a DMO. Os marcadores 25(OH)D, PTH, CTx, P1NP e OC dos pacientes e controles não diferiram significativamente. Quando analisados em relação à doença e suas comorbidades, DMO e estatura final não apresentaram significação estatística. Conclusões: 1. Os valores de Zscore estatura inicial e final se correlacionaram fortemente com o alvo de estatura. 2. Não houve associação entre as características clinicas da doença e a aquisição do alvo de estatura, neste grupo de pacientes. 3. A massa óssea e os marcadores de mineralização dos pacientes não diferiram quando comparados aos controles. 4. Os 6 pacientes com massa óssea reduzida (2 com osteoporose) utilizaram dose total e tempo de uso da prednisona significativamente maior que aqueles com massa óssea adequada 5. Não houve correlação entre os níveis séricos dos marcadores de mineralização óssea e a doença e suas comorbidades, a estatura final e a DMO dos pacientes adultos com SN na infância e adolescênciaObjectives: The aim of the present study was to evaluate the final height, bone mineral density (BMD) and bone mineralization markers of adults with steroid responsive Idiopathic Nephrotic Syndrome (NS) in childhood and adolescence and to examine the influence of the disease, its co-morbidities and the patients\' target height in the final height and mineralization results. Patients and Methods: We have analyzed initial and final anthropometric data of 60 patients (41 male and 19 females) and / or their records, with a minimum age of nineteen years or fully developed pubertal status (P4G4 in males and menarche in females). BMD (g/cm2) was evaluated in 26 patients and in 35 controls, with a concomitant analysis, of serum levels of 25-OH Vitamin D (25(OH)D), Parathyroid Hormone (PTH); C-terminal telopeptide of type I collagen (CTx) and aminoterminal propeptide of type 1 procollagen (P1NP) and Osteocalcin (OC) Results: Mean age at first consultation was 5.3 years (SD: 2.4 yrs) and at last consultation was 20.4 yrs (SD: 3.0 yrs). The mean cumulative dose of prednisone was 1254 mg/kg (SD: 831.39 mg/kg). The mean initial height SDS was -0.60; (SD: 1.0) the final height SDS was -0.64; (SD: 0.92), (t-test: p=0.72). The final height SDS showed correlated significantly only with the initial height SDS and the target height SDS. Six patients achieved a final height SDS <-2 and this finding showed a strong correlation to the initial height SDS and to the target height SDS in the male patients. The patients\' and control subjects L1L4 head of the femur and the total femur BMD and BMD SDS did not differ significantly. 6 patients and 2 control subjects showed a BMD SDS <-2 (low bone mass) while 2 patients and 1 control subjects showed a BMD SDS <-2.5 (osteoporosis). Patients with BMD SDS <-2 received 2189 mg / kg of prednisone over 13 years while those with a BMD SDS <-2.5 received 2510 mg / kg prednisone for 14 years (p = 0.01 vs BMD SDS -2 ). No other studied variable correlated significantly with BMD. The studied bone biomarkers showed similar results in patients and control subjects without a significant correlation with disease activity, co-morbidities, and BMD or height parameters. Conclusion: 1. the initial and final height SDS were strongly correlated to the height target. 2. INS and its co-morbidities did not prevent the patients to reach their target height 3. The patients\' BMD and bone mineralization markers did not differ when compared to controls. 4. The 6 patients with low bone mass (2 with osteoporosis) used a total dose of prednisone for a longer period of time in relation to those with an adequate BMD 5. There was no correlation between bone mineralization markers, disease activity and its co-morbidities, final height and BMD of adult patients with INS in childhood and adolescenc
Final height of adults with childhood-onset steroid-responsive idiopathic nephrotic syndrome
The aim of this study was to evaluate the final stature of adults with childhood-onset steroid-responsive idiopathic nephrotic syndrome (INS) and the influence of disease-related issues on the achievement of their target heights. We analyzed 60 (41 male) patients and/or their records, with a minimum age of 19 years or at a Tanner`s pubertal stage 4 for boys or status postmenarche for girls, and normal glomerular filtration rate. Mean age at first and last consultation was 5.3 +/- 2.4 years and 20.5 +/- 3.1 years, respectively. Mean follow-up period was 15.10 years. Mean cumulative dose of prednisone was 1254 +/- 831.40 mg/kg. Mean initial and final height Z scores (HtZ) were, respectively, -0.60 +/- 1.0 and -0.64 +/- 0.92 (p = 0.72). The final HtZ showed a significant correlation only with the initial HtZ and the target HtZ (THZ). Six patients achieved a final HtZ below -2, which in male patients correlated strongly to the initial HtZ and THZ. A strong correlation was demonstrated between final HtZ, initial HtZ, and THZ. INS-related issues did not prevent the final stature to reach the predicted target height
Equivalência conceitual, de itens e semântica da versão brasileira do instrumento Dysfunctional Voiding Scoring System (DVSS) para avaliação de disfunção do trato urinário inferior em crianças Conceptual, item, and semantic equivalence of the Brazilian version of the Dysfunctional Voiding Scoring System (DVSS) instrument for evaluating lower urinary tract dysfunction in children
Investiga-se a equivalência conceitual, de itens e semântica entre o instrumento Dysfunctional Voiding Scoring System (DVSS), utilizado para avaliar a disfunção funcional do trato urinário inferior em crianças, concebido em inglês e uma versão em português. Na primeira etapa realizou-se a avaliação da equivalência conceitual e de itens, seguida de duas traduções do instrumento original para o português. Na segunda etapa foram realizadas 63 entrevistas, com crianças de 3 a 10 anos e responsáveis, e modificação de itens segundo dificuldades de interpretação. Na terceira etapa foi realizada a retradução do instrumento em português para o inglês e avaliação da equivalência semântica. Na quarta etapa, a versão pré-teste foi aplicada em vinte duplas de crianças de 3 a 10 anos e responsáveis. Apresenta-se o instrumento em português com equivalência conceitual, de itens e semântica. Sugere-se que a aplicação do DVSS seja realizada por meio de entrevista por profissional treinado e não baseada em autopreenchimento como proposto no instrumento original.<br>This article investigates the conceptual, item, and semantic equivalence between the Dysfunctional Voiding Scoring System (DVSS) originally developed in English and a Portuguese-language version for use in Brazil. The instrument is used to evaluate lower urinary tract dysfunction in children. The first stage evaluated the conceptual and item equivalence, followed by two independent translations of the original instrument into Portuguese. In the second stage, 63 individuals were interviewed and items were modified according to difficulties in interpretation. In the third stage, the Portuguese instrument was back-translated into English, and the semantic equivalence was evaluated, based on referential and general (connotative) meaning. In the fourth stage, the pre-test version of the instrument was applied to 20 individuals from the target population. The Portuguese version of the instrument is presented with conceptual, item, and semantic equivalence. Nevertheless, unlike the original instrument, DVSS information collection was more adequate for the Brazilian population when performed through interviews as compared to self-applied questionnaires