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    Cartografia de solos à escala da exploração agrícola: aplicação a um ensaio de olival.

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    Este artigo visa mostrar: (i) as limitações da Carta de Solos de Portugal para uso a escalas superiores a 1:50.000; (ii) a importância do conhecimento sobre os solos duma exploração agrícola como factor de produtividade; (iii) um exemplo de estudo de solos, abrangendo uma área de 35 ha, dos quais 27 ha são ensaios de um "Olival Novo" da Direcção Regional de Agricultura do Alentejo no concelho de Moura (Lameirões). Procedeu-se a uma amostragem regular na escala 1:7.500, que envolveu 55 sondagens manuais e 24 sondagens mecânicas servindo estas para a caracterização analítica do solo. Verifica-se uma grande diversidade de solos, tendo-se identificado 22 famílias da Classificação dos Solos de Portugal (CSP 1974) e 26 unidades-solo da “World Reference Base for Soil Resources” (WRBSR 2006). Para atingir cerca de 50% dos 35 ha cartografados são necessárias pelo menos 5 famílias da CSP (Bac, Bc, Vc', Vcx, Bca) ou 5 unidades da WRBSR (VR.ha(ca), VR.ha(eu), RG.ha(ca), CM.vr(ca,cr), LV.ha(skp,cr), legendas em anexo). Apesar do menor detalhe da sua escala, a Carta dos Solos de Portugal (1:50.000) reflecte a Este artigo visa mostrar: (i) as limitações da Carta de Solos de Portugal para uso a escalas superiores a 1:50.000; (ii) a importância do conhecimento sobre os solos duma exploração agrícola como factor de produtividade; (iii) um exemplo de estudo de solos, abrangendo uma área de 35 ha, dos quais 27 ha são ensaios de um "Olival Novo" da Direcção Regional de Agricultura do Alentejo no concelho de Moura (Lameirões). Procedeu-se a uma amostragem regular na escala 1:7.500, que envolveu 55 sondagens manuais e 24 sondagens mecânicas servindo estas para a caracterização analítica do solo. Verifica-se uma grande diversidade de solos, tendo-se identificado 22 famílias da Classificação dos Solos de Portugal (CSP 1974) e 26 unidades-solo da “World Reference Base for Soil Resources” (WRBSR 2006). Para atingir cerca de 50% dos 35 ha cartografados são necessárias pelo menos 5 famílias da CSP (Bac, Bc, Vc', Vcx, Bca) ou 5 unidades da WRBSR (VR.ha(ca), VR.ha(eu), RG.ha(ca), CM.vr(ca,cr), LV.ha(skp,cr), legendas em anexo). Apesar do menor detalhe da sua escala, a Carta dos Solos de Portugal (1:50.000) reflecte a Este artigo visa mostrar: (i) as limitações da Carta de Solos de Portugal para uso a escalas superiores a 1:50.000; (ii) a importância do conhecimento sobre os solos duma exploração agrícola como factor de produtividade; (iii) um exemplo de estudo de solos, abrangendo uma área de 35 ha, dos quais 27 ha são ensaios de um "Olival Novo" da Direcção Regional de Agricultura do Alentejo no concelho de Moura (Lameirões). Procedeu-se a uma amostragem regular na escala 1:7.500, que envolveu 55 sondagens manuais e 24 sondagens mecânicas servindo estas para a caracterização analítica do solo. Verifica-se uma grande diversidade de solos, tendo-se identificado 22 famílias da Classificação dos Solos de Portugal (CSP 1974) e 26 unidades-solo da “World Reference Base for Soil Resources” (WRBSR 2006). Para atingir cerca de 50% dos 35 ha cartografados são necessárias pelo menos 5 famílias da CSP (Bac, Bc, Vc', Vcx, Bca) ou 5 unidades da WRBSR (VR.ha(ca), VR.ha(eu), RG.ha(ca), CM.vr(ca,cr), LV.ha(skp,cr), legendas em anexo). Apesar do menor detalhe da sua escala, a Carta dos Solos de Portugal (1:50.000) reflecte a grande variedade de solos na área em estudo assinalando 8 famílias. Contudo, as famílias referidas como mais abundantes (Sr, Vc e Vcm, respectivamente LV.ha(cr), RG.ha(ca) e LV.vr(cr)) não correspondem às que são identificadas neste trabalho: Barros Pardos (Bac e Bc) e Solos Calcários Vermelhos Para-Barros (Vc'), ou seja, VR.ha(ca), VR.ha(eu) e CM.vr(ca,cr). Esta discrepância revela que a Carta de Solos de Portugal subavalia a qualidade de alguns solos desta área, e evidencia as limitações do seu uso para objectivos que exigem escalas superiores. Apesar da grande maioria dos solos do "Olival Novo" apresentar elevada capacidade de troca catiónica (>20 cmol(+) kg -1 ) existem também solos com algumas limitações importantes, em especial por elevada compactação, risco de saturação prolongada com água, elevado teor de calcário (CaCO3>250 g kg -1 ), elevado pH (>8,5) e baixo teor de fósforo extraível (P2O5<50 mg kg -1 ). A análise dos futuros resultados dos ensaios do olival deverá considerar a possível influência da intersecção espacial do padrão regular, geométrico, das parcelas com o padrão irregular das limitações do solo

    Memory, invisibility and meaning on the objects

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    In 2006, Naoto Fukasawaand Jasper Morrison creates the Super Normal exhibition, in which ordinary objects are exposed questioning the increasingly elitist role of design and suggesting an alternative vision. The choice of objects not only expressed their individual views, but also the approach of all the authors exposed, serving as a basis for the expansion of the concept of Super Normalfor a concept of normality. More comprehensive, built based on the concepts of each author mentioned, the idea of normalisolates the reactions to special, systematizes them on criteria of time and space, and seeks to absorb the work of many other authors and critics who discuss the product of similar points of view.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Influência do controlo da vegetação herbácea sobre a conservação da água do solo em olivais no Alentejo

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    As mobilizações de conservação em culturas arvenses são objecto de estudo em Portugal há mais de 20 anos mas, contrariamente ao que se verifica em Espanha, não existe ainda a mesma experiência na sua aplicação em olivais. O estudo de diferentes alternativas de mobilizações de conservação visa um controlo eficaz da vegetação herbácea e arbustiva, bem como uma melhor conservação do solo e da água. O controlo da água disponível no solo, sendo importante para a condução de qualquer olival, tem especial relevância nos anos que se seguem à instalação, tanto mais quanto maior o risco de ocorrência de anos anormalmente secos. Neste trabalho apresentam-se os resultados de mais de 2 anos de monitorização da humidade do solo em olivais jovens, em que se aplicam 3 técnicas de controlo da vegetação herbácea: cobertura com luzerna, Medicago spp. (L), mobilização tradicional (M) e não mobilização – controlo da vegetação espontânea com herbicida na linha e corte na entrelinha (N). Este estudo decorre próximo de Moura, Alentejo (Herdade dos Lameirões - DRAAl) em 6 parcelas de olival (var. “Galega”), situadas numa encosta com 4 5% de declive, num Solo Calcário Vermelho Para Barro derivado de calcários não compactos associados a xistos (Vc‘) segundo a Classificação dos Solos de Portugal, ou Cambissolo vértico-calcárico (crómico) pela terminologia WRBSR. A humidade do solo foi objecto de monitorização com periodicidade quinzenal a mensal, com sondas PR1 e PR2 (Delta-T)* até aos 40 cm de profundidade. De modo a atenuar os erros das sondas PR1 em solos argilosos, os primeiros resultados obtidos com estas sondas foram corrigidos com base nos valores obtidos com as sondas PR2 e o conjunto de dados é discutido essencialmente em termos comparativos. As principais diferenças no teor de água do solo detectadas entre os 3 tratamentos reflectem o grau de desenvolvimento do coberto de herbáceas, em especial na camada dos 0 aos 30 cm e durante as fases de secagem. O contraste foi mais evidente no final do Inverno e início da Primavera, período em que se registaram teores de humidade mais altos entre os 10 e os 30 cm no tratamento N, nos anos de 2004 e 2006, em coincidência com um grau de desenvolvimento do estrato herbáceo muito inferior ao verificado nas outras duas modalidades L e M. Estas diferenças podem variar com os anos, função das condições climáticas e das operações realizadas. O tratamento N permite conjugar uma maior conservação de água e uma melhor cobertura do solo

    Obesidade e sintomatologia depressiva em estudantes do ensino superior

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    A obesidade e a depressão são dos problemas mais graves de Saúde Pública nos países ocidentais. Analisar a associação entre estado nutricional e apresentação de sintomatologia depressiva em jovens que frequentam o Ensino Superior. Material e métodos: Estudo transversal numa amostra de 394 alunos do ensino superior no ano letivo de 2010/2011. Foi aplicado um questionário de qualidade de vida e saúde, com a escala de CES-D e dados antropométricos auto-reportados. Da população estudada a maioria é do sexo feminino (87,8%), frequenta o 1.º ano de licenciatura (38,1%), tem uma média de idades de 20 anos. Relativamente ao estado nutricional, 14,7% dos estudantes apresentam sobrepeso, sendo que 3,1% são obesos. Quanto à sintomatologia depressiva a população estudada revelou um risco de depressão de 37,4%, sendo mais prevalente nas mulheres (40,6%) que nos homens (14,6%). A probabilidade das estudantes femininas apresentarem quadro clínico de depressão é 4 vezes superior comparativamente com a dos homens OR= 0,25 (IC95 0,109-0,573). A população com sobrepeso apresenta uma prevalência elevada de risco de depressão, representando mais de um terço destes indivíduos (35,1%) sendo superior à prevalência da população eutrófica (34,5%). Relativamente ao risco de desenvolver patologia depressiva verifica-se que existe risco acrescido comparativamente com a população de peso adequado, OR=1,159 (IC95 0,673-1,996). Discussão: Verificou-se que a população jovem universitária participante nesta investigação apresenta uma baixa prevalência de sobrepeso, pode concorrer para tal o fato de o peso e altura serem auto-reportados. A elevada prevalência de risco de depressão em jovens que frequentam o ensino superior, com prevalência e risco acrescido para os jovens com excesso ponderal, expõe a maior vulnerabilidade destes indivíduos. A sintomatologia depressiva atinge de forma transversal a população estudantil universitária, no entanto jovens com estado nutricional desadequado por excesso ponderal são mais afetadas por esta condição

    Efeitos da mobilização do solo e do controlo da vegetação no teor de água do solo em olivais no Alentejo.

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    Este trabalho compara o teor de água do solo, entre Janeiro de 2004 e Abril de 2005, em resultado da aplicação de 3 técnicas de controlo da vegetação herbácea em olivais jovens: cobertura com luzerna, Medicago spp. (L), mobilização tradicional (M) e não mobilização (N). A área em estudo localiza-se na Herdade dos Lameirões (DRAAl), Safara, a leste de Moura, envolvendo 6 parcelas de olival (var. “Galega”) situadas numa encosta com 4-5% de declive, num Solo Calcário Vermelho Para Barro derivado de calcários não compactos associados a xistos (Vc‘), Cambissolo Vértico-Calcárico (Crómico) na terminologia WRBSR. A humidade do solo foi objecto de três tipos de monitorização: irregular (humidade gravimétrica), principalmente na camada 0-10 cm; periódica, quase quinzenal, com sondas PR1 (Delta-T)* até aos 40 cm; e contínua, com as mesmas sondas e profundidades anteriores. Atendendo às limitações das sondas PR1 em solos argilosos, os resultados são analisados comparativamente. O tratamento L teve uma redução mais rápida da humidade na camada 0 a 20 cm nos períodos com maior desenvolvimento vegetativo e durante o Inverno de 2005 (com temperaturas mínimas muito baixas, grandes amplitudes térmicas diárias e extrema secura). O tratamento M evidencia maior descontinuidade do perfil hídrico dos 10-20 cm para os 20-30 cm, indiciando menor drenagem para as camadas subjacentes aos 20 cm. O mesmo tratamento registou maiores variações de humidade entre os 0 e os 20 cm, durante o Verão de 2004, em que se manteve com solo nu, diferença que pode dever-se a uma maior intercepção e evaporação pelos resíduos vegetais existentes à superfície nos tratamentos L e N. O tratamento N indicia um perfil hídrico mais homogéneo: a ausência de mobilizações permite uma maior variação da humidade nas camadas subjacentes aos 20 cm do que no tratamento M e o controlo da vegetação (com herbicida na linha e corte na entrelinha) origina menores perdas de humidade entre os 0 e os 20 cm do que no tratamento L. (* Referência apenas com fins informativos)

    Atividade fisica e sintomatologia depressiva em estudantes do ensino superior

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    A relevância da prática da atividade física regular é uma necessidade reconhecida para a melhoria da autoestima e da qualidade de vida das pessoas. Este trabalho tem como objetivo analisar a associação entre prática de atividade física e sintomatologia depressiva em jovens que frequentam o ensino superior. Estudo transversal, numa amostra de 394 estudantes do ensino superior no ano letivo de 2010/11.Aplicação de um questionário de qualidade de vida e saúde, com a escala de CES-D. Desta amostra a maioria é do sexo feminino (87,8%), frequenta o 1.º ano de licenciatura (38,1%), tem uma média de idades de 20 anos e apresenta um estado nutricional adequado (79,6%). Verifica-se que a prática de atividade física não é um hábito muito presente no quotidiano desta população, sendo que apenas 27,4% o fazem regularmente. Relativamente à sintomatologia depressiva a amostra está em risco elevado de ter um diagnóstico de quadro depressivo (37,4%), sendo mais prevalente nos 2 primeiros anos do curso (42,5%). Os sintomas que têm uma frequência mais elevada relacionam-se com perturbações do sono (31,3%) e pouca confiança no futuro (38,2%). Dos estudantes em risco de terem depressão, a prevalência é ligeiramente superior nos que não praticam atividade física em comparação com os que praticam (39,4% vs. 32,4%). Verifica-se essa tendência nos estudantes que residem fora do seio familiar relativamente aos que residem com familiares (38,9% vs. 28,8%). São os estudantes do sexo feminino a representar 95,2% da totalidade de estudantes com probabilidade de ter um quadro depressivo. Neste estudo verificou-se que os estudantes que praticam atividade física possuem alguma proteção de desenvolver esta condição clínica. A sintomatologia depressiva atinge de forma transversal a população estudantil universitária, no entanto jovens do sexo feminino e sem prática regular de atividade física são mais afetadas por esta condição

    In vitro evaluation of the antibacterial and antioxidant activities of extracts of Gracilaria gracilis with a view into its potential use as an additive in fish feed

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    Fish in aquaculture systems are subject to several stressors that inhibit the immune response and potentiate the development of disease and increased mortality. The inclusion of additives in the fish diet, namely seaweeds or their extracts, that are natural sources of bioactive compounds can be an important tool for promoting the health and well-being of these animals. The present study aims at the development of sustainable and effective methodologies for the extraction of bioactive compounds of the red seaweed Gracilaria gracilis, exploring its antibacterial and antioxidant potential and considering its potential use as an additive for functional fish feeds. The yield of the extraction methods was evaluated upon the use of sequential solid–liquid extraction techniques with ethanol and water as solvents, different extraction temperatures (room temperature: 40ºC and 70ºC), and extraction time. The results demonstrated that the adoption extraction times of 30 min. at 40ºC provided higher yields. We also evaluated the antioxidant capacity and the antibacterial properties of the obtained extracts against different strains that cause fish diseases by disk diffusion and broth microdilution methods. The antioxidant activity was determined by the DPPH reducing capacity method and quantification of total polyphenols content (TPC).With these results, we can establish extraction procedures that allow the future use of G. gracilis extracts, with antibacterial and antioxidant effects in a safe and effective way.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    New insights on the sporulation, germination, and nutritional profile of Gracilaria gracilis (Rhodophyta) grown under controlled conditions

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    The red seaweed Gracilaria gracilis is a widely cultivated species known for its high agar content. It is also an important source of proteins, minerals, and vitamins. The chemical profile of seaweed depends on the cultivation methods used and the growing conditions to which they are exposed. Thus, two independent methods of sporulation and germination were tested upon Gracilaria gracilis grown in controlled conditions. During the tests, different substrates, culture media and incubation times were tested to induce cystocarp maturation. The results showed that cystocarp maturation and spore release were successful, with a visible volume increase and format change in the protruding cystocarps. Furthermore, the process of maturation to germination was accomplished, fulfilling the complete life cycle. In parallel, the nutritional profile of the biomass obtained was evaluated and compared with the nutritional values of biomass collected from the environment. Results showed no significant differences between wild specimens and cultivated ones in organic matter, ash content, lipid content, carbohydrates, or phycocolloid content. The present work, therefore, presents two simple alternative methods with potential applications in start-ups aimed at the cultivation of seaweed. Through these methods, it is possible to obtain biomass with nutritional characteristics similar to those obtained in the wild.info:eu-repo/semantics/publishedVersio
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