4 research outputs found

    Detecção de corrosão de aço carbono revestida com tinta industrial aditivada com Óxido de Grafeno por termografia ativa : Corrosion detection of carbon steel coated with industrial paint with additives of Graphene Oxide through active thermography

    Get PDF
    A corrosão é um problema de escala global e detectá-la de maneira eficiente representa um grande avanço para o setor industrial. Algumas técnicas não destrutivas (END’s) possibilitam a detecção de processos corrosivos. A termografia infravermelho, técnica que se baseia no registro térmico da superfície do objeto, é amplamente utilizada nesse setor, possuindo rapidez, reprodutibilidade e baixo custo, mas com limitação de detecção a temperatura superficial do material, interferências de condições ambientais, e falta de precisão no acúmulo de calor nas descontinuidades. Nesse contexto, o presente estudo teve como objetivo avaliar a melhoria na detecção da corrosão por termografia ativa em corpos de prova de aço carbono SAE 1020, revestidos com pintura industrial aditivada com carga nanométrica de óxido de grafeno (OG). Foi sintetizado OG através do método de Hummers adaptado, sendo então designado para formulação da tinta de acabamento aditivada nas proporções de 0.1, 0.5, 1 e 2% (m/m). O corpo de provas foi pintado com duas demãos de tinta de base e uma de tinta de acabamento. Foram realizados ensaios de termografia ativa com intervalos de 3s, 6s e 9s, visando avaliar o período de tempo mais adequado para execução do ensaio. Como resultados, a utilização da tinta aditivada de OG auxiliou no sentido de maximizar a dispersão do calor pela superfície do corpo de prova, gerando imagens com menor interferências e possibilidade de dimensionamento mais preciso, os melhores resultados experimentais foram para o tempo de 6s e concentração de 0,5% de OG na tinta de acabamento

    Detecção e dimensionamento de corrosão em aço carbono revestido utilizando termografia ativa / Detection and dimensioning of corrosion in coated carbon steel using active thermography

    Get PDF
    A fim de manter a segurança e confiabilidade de estruturas, a detecção da corrosão presente em equipamentos e tubulações indústrias com revestimento por pintura, também se faz necessária. A termografia surge como alternativa com base na análise do gradiente de temperatura presente na superfície a ser inspecionada. Seu diferencial consiste em ser um ensaio não destrutivo, com alta velocidade de inspeção e fácil automatização. No intuito de aperfeiçoar a análise dos resultados, técnicas de processamento de imagem podem ser úteis na classificação e localização de defeitos. Este trabalho tem como objetivo utilizar a inspeção termográfica ativa, para detecção e dimensionamento de processos corrosivos em chapa de aço SAE 1020, revestido com pintura industrial. Foi utilizado um corpo de prova com espessura de 12 mm, com descontinuidades simulando processos corrosivos sob pintura em diferentes profundidades. As imagens termográficas obtidas foram submetidas a técnicas de processamento de imagens, para detecção da região afetada. Os resultados comprovaram a presença de gradiente de temperatura nas regiões oxidadas e foi possível a localização dos defeitos ao longo da placa em função da sua posição por diferença no valor da escala de cinza.

    Utilização do sabugo de milho na redução do índice de acidez de óleos residuais de fritura visando a produção de biodiesel: Use of corncob in reducing the acidity index of residual frying oils aiming at the production of biodiesel

    Get PDF
    O biodiesel se destaca como uma fonte de energia renovável em substituição aos combustíveis fósseis, caracterizando-se como um combustível menos poluente e livre de compostos sulfurados, nocivos ao meio ambiente. O biocombustível pode ser produzido através da reação de transesterificação ou esterificação de óleos vegetais ou gordura animal. Nesse sentido, o óleo residual de fritura se apresenta como uma alternativa de baixo custo e ambientalmente viável para ser utilizado como matéria-prima na produção do biodiesel. Porém a acidez elevada, característica dos óleos residuais de fritura (ORF), prejudica a síntese de biodiesel em apenas uma etapa reacional, encarecendo o processo. Dessa forma, faz-se necessário um pré-tratamento do óleo residual para que o mesmo seja utilizado na produção de biodiesel. O presente trabalho teve como objetivo utilizar o sabugo de milho como material adsorvente no tratamento do ORF, visando a diminuição do índice de acidez (IA) e possibilitando o seu uso na produção de biodiesel em etapa reacional única. As amostras de óleo utilizadas foram adquiridas a partir de diferentes fontes e divididas em dois lotes, denominados Lote A e B. Para o Lote A, o teste de adsorção foi realizado em uma coluna de adsorção, preenchida com o sabugo in natura, e as amostras de óleo passaram pelo tratamento na coluna até que se alcançasse um IA menor ou igual a 0,5%. Posteriormente, o óleo tratado foi utilizado na síntese de biodiesel, que foi produzido através da reação de transesterificação alcalina, atingindo um rendimento de teor de éster de 96,8%. Já o teste de adsorção para o Lote B ocorreu em um béquer com leve agitação. Foram separadas 6 amostras, todas com 50 mL de óleo, e submetidas a agitação constante durante diferentes tempos e temperaturas. Foi utilizada uma quantidade de 5 g do material adsorvente in natura em cada amostra. Foram testados ao total 3 tempos (20, 40 e 80 min) e 2 temperaturas (25 e 60ºC). Os melhores resultados na redução do IA foram obtidos nas amostras submetidas ao tempo de 40 min a 60ºC e 80 min a 60ºC, com uma redução de 21,3% e 28,8%, respectivamente
    corecore