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    Associação entre asma e obesidade e o consumo de nutrientes antioxidantes na dieta de adolescentes

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    O presente estudo teve como objetivo identificar as diferenças na prevalência e nos fatores de risco para o desenvolvimento de asma em adolescentes. A associação entre asma e obesidade tem sido descrita em estudos transversais e longitudinais, tanto em indivíduos adultos quanto em crianças e adolescentes. A dieta é um dos principais fatores ambientais relacionados à atopia e ao desenvolvimento da asma. A redução no consumo de antioxidantes na dieta e o aumento no consumo de gorduras, principalmente poliinsaturadas, são os possíveis mecanismos associados à atopia e asma. Neste estudo, sobrepeso e obesidade foram fatores associados à prevalência de sintomas de asma em adolescentes de amostra representativa da população de Porto Alegre. O consumo de determinados nutrientes e antioxidantes também apresentou associação positiva com os sintomas de asma.The objective of this study was to identify the differences in the prevalence and in the factors of risk for the development of asthma in adolescents. The association between asthma and obesity has been described in cross-sectional and longitudinal studies, so much in adult individuals how much in children and adolescents. The diet is one of the principal environmental factors made a list to the atopy and to the development of the asthma. The reduction in the intake consumption of antioxidant and the increase in the consumption of fats, principally polyunsaturated fatty acids, it is the possible mechanisms associated to atopia and asthma. In this study, overweight and obesity were factors associated with symptoms of asthma in adolescents of representative sample of the population of Porto Alegre. The consumption of determined nutrients and antioxidant also he presented positive association with the symptoms of asthma

    Efficacy of chest physiotherapy in paediatric patients hospitalised with community-acquired pneumonia: a randomised clinical trial

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    Objetivo: Avaliar a eficácia da fisioterapia respiratória como tratamento adjuvante em pacientes pediátricos com pneumonia adquirida na comunidade. Delineamento: Ensaio clínico randomizado Local do estudo: Hospital da Criança Santo Antônio – Complexo Hospitalar Santa Casa, Porto Alegre, Brasil. Participantes e métodos: Foram arroladas crianças com idade entre 1 e 12 anos, com diagnóstico clínico e radiológico confirmado de pneumonia, hospitalizadas no período de setembro de 2001 a setembro de 2002. Os pacientes que preencheram os critérios de inclusão foram randomizados para receber fisioterapia respiratória três vezes ao dia (grupo intervenção) ou para receber, uma vez ao dia, orientações para respirar profundamente, expectorar a secreção e manter preferencialmente o decúbito lateral (grupo controle). As variáveis analisadas na linha de base, no primeiro e no segundo períodos de seguimento e no dia da alta hospitalar foram: escore de gravidade (composto pela freqüência respiratória anormal para a idade, tiragem supra-esternal, intercostal, e subcostal, febre, saturação de oxigênio da hemoglobina e raio-x de tórax), duração da hospitalização, freqüência respiratória, temperatura e saturação do oxigênio. Resultados: Setenta e dois pacientes foram randomizados para os grupos intervenção ou controle. Destes, sete foram retirados devido a complicações como atelectasia ou drenagem pleural. Dentre os 65 pacientes estudados no primeiro seguimento (terceiro dia), a febre foi mais prevalente no grupo intervenção (34,4%) do que no grupo controle (12,5%), bem como o escore de gravidade 9,63 ± 1,62 e 8,71 ± 0,86 pontos, respectivamente. No segundo seguimento, entre o quarto e sexto dia, a diferença entre os grupos teve tendência à significância apenas para febre, 31,6% no grupo intervenção e 6,7% no grupo controle (P= 0,07). A duração média da hospitalização foi de 7,41 ± 6,58 dias para o grupo intervenção e 4,52 ± 2,21 dias para o controle. Conclusão: Neste ensaio clínico, a fisioterapia prolongou a hospitalização e a duração da febre nos pacientes pediátricos com pneumonia adquirida na comunidade. Nestes pacientes, a fisioterapia é prejudicial e não deveria ser prescrita até que evidências de benefício estejam disponíveis.Objective: To evaluate the efficacy of chest physiotherapy as a supplementary treatment in paediatric patients hospitalised with acute community-acquired pneumonia. Study design: a randomised clinical trial. Setting: Hospital da Criança Santo Antônio, Complexo Hospitalar Santa Casa, Porto Alegre, RS, Brasil. Patients and Methods: Children between 1 and 12 years of age, with confirmed clinical and radiological diagnosis of pneumonia, hospitalised between September 2001 and September 2002 were eligible to the trial. Participants were selected at random to receive respiratory physiotherapy three times daily (intervention group) or to receive once a day orientation to breath deeply, expectorate the sputum and to maintain preferably a lateral body position (control group). The variables analysed at the baseline, the first and second follow-up periods, and at hospital discharge were (1) the severity score (composed of age, respiratory rate, suprasternal, intercostal and subcostal retractions, fever, saturation of the haemoglobin oxygen and thorax x-rays), (2) the duration of hospitalisation, (3) respiratory rate, and (4) temperature. Results: Seventy-two patients were divided randomly into the intervention and control groups. Of these, seven were subsequently withdraw of the study due to complications such as atelectasis at the x-ray or pleural drainage. Amongst the 65 patients examined on the first follow-up (on the third day) fever was more prevalent in the intervention group (34.4%) than in the control group (12.5%) and the severity score showed the same tendency (9.63 ±1.62 and 8.71 ±0.86 points, respectively). At the second follow-up assessment, between the fourth and sixth day, the differences between the groups had a borderline statistical significance for fever (31.6% for the intervention group and 6.7% for the control group; P= 0.07). The average length of hospitalisation was 7.41 ±6.58 days for the intervention group and 4.52 ±2.21 days for the control. Conclusion: In this clinical trial, physiotherapy increased the hospital stay and the duration of fever in patients with acute pneumonia acquired in the community. In such patients physiotherapy may be prejudicial and should not be prescribed until evidence of benefit is available
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