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    Abuso de álcool após cirurgia bariátrica / Alcohol abuse after bariatric surgery

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    O consumo excessivo de álcool é prevalente após a cirurgia bariátrica. Objetiva-se investigar a associação entre o abuso de álcool e desfechos negativos após a cirurgia.MÉTODOS: Revisão sistemática com busca em Pubmed e Embase. Estratégia de busca: ?bariatric surgery AND (alcohol abuse OR alcoholism) AND (complication OR morbidity OR mortality OR effect)? resultando em 144 artigos. Após o uso dos critérios de exclusão e inclusão, e seleção pelo título/resumo, 23 textos foram lidos e 7 incluídos.RESULTADOS: Houve associação entre abuso de álcool e Tromboembolismo Venoso (IC 95% OR: 8,7) e Insuficiência Respiratória Aguda (IC 95% OR: 1,8). A incidência de estenose de saída não anatômica, estenose anatômica e bolsa ou dilatação esofágica foi maior CONCLUSÃO: O abuso de álcool representa grandes riscos para pacientes bariátricos

    Associação entre técnica cirúrgica bariátrica e o abuso de álcool pós-operatório / Association between bariatric surgical technique and postoperative alcohol abuse

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    O consumo excessivo de álcool é prevalente após a cirurgia bariátrica. Objetiva-se investigar em qual técnica cirúrgica apresenta maior associação com o abuso de álcool após o procedimento. MÉTODOS: Estudo secundário com busca em Pubmed e Embase. Utilizou-se a estratégia de busca? bariatric surgery AND (alcohol abuse OR alcoholism) AND (complication OR morbidity OR mortality OR effect) resultando em 144 artigos. Após o uso dos critérios de exclusão e inclusão, e seleção pelo título/resumo, 23 textos foram lidos na íntegra e 5 incluídos. RESULTADOS: 3 estudos compararam apenas o Bypass gástrico e a banda gástrica vertical; 2 incluíram, além dessas técnicas, a banda gástrica vertical. O bypass gástrico apresentou maior associação significativa com o abuso de álcool em artigos, mas não houve associação entre técnicas cirúrgicas e o álcool em 1 estudo. CONCLUSAO: Candidatos à cirurgia bariátrica com histórico de consumo abusivo de álcool devem ser conduzidos com cautela sobre a técnica cirúrgica empregada. É pertinente discutir sobre o consumo de álcool após a intervenção com os pacientes

    Conduta nos hemangiomas hepáticos / Management of hepatic hemangiomas

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    O hemangioma hepático é o tumor hepático benigno mais comum na população. Na maioria dos casos, pequeno e assintomático. Morfologicamente, pode ser uma lesão avermelhada, bem delimitada, compressível à pressão digital. O hemangioma gigante (≥4 cm) pode ser sintomático ou romper. Rotineiramente, o diagnóstico é realizado primeiro por USG de abdome e, em seguida, confirmado em mais de 90% dos casos por tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética nuclear (RM). O diagnóstico fortuito de tem se tornado muito frequente. Os autores buscam confrontar a conduta expectativa com a conduta intervencionista em hemangiomas hepáticos e comparar os desfechos dentre os métodos terapêuticos encontrados nesta respectiva revisão. Foi realizada busca nas bases de dados Pubmed, Embase, Bireme, Scielo e Cochrane. Foram encontrados 1447 textos que foram selecionados primeiramente através da leitura de título ou título e resumo, o que resultou em 165 artigos que foram lidos na íntegra. 37 dos 165 textos abordaram a temática do objetivo e, por isso, foram incluídos. Assim como a Revisão da Cochrane Library de 2007, o presente estudo não encontrou evidências de alto nível a partir desse período 2007-2017. Portanto, apresenta limitações. Não houve tratamento estatístico para os dados encontrados, o que também diminui o nível de evidência desta revisão. Hemangiomas hepáticos menor ou igual a 4 cm não causam sintomas. Portanto, não há indicação terapêutica. A maioria dos hemangiomas > 4 cm é assintomática e não manifesta complicações. Grande parte dos tumores tende a crescer, mas podem ser conduzidos seguramente por observação. Não há justificativa evidente para a intervenção cirúrgica preventiva, uma vez que a ruptura dos hemangiomas é um evento extremamente raro e, quando ocorre, a taxa de mortalidade atual é de 3,22%. O tratamento cirúrgico só é indicado quando ocorrem sintomas e/ou complicações

    Variações anatômicas da artéria esplênica / Anatomical variations of the splenic artery

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    O objetivo desta revisão é descrever as variações anatômicas da artéria esplênica encontradas na Literatura, a partir da importância clínico-cirúrgica. Trata-se de um estudo descritivo, conduzido com 91 artigos para análise de título, retirados do Pubmed (MeSH) e Scielo. Com base nos critérios de exclusão/inclusão, 53 artigos forma excluídos e retaram 38 após a primeira selação pela leitura de título. Após a segunda seleçãomediante leitura de rerumo, 35 foram excluídos. Foram analisados 3 artigos finais e os textos de suas respectivas referências bibliográficas. Os 3 trabalhos finais foram incluídos, totalizando 2520 casos. A anatomia padronizada como normal pela literatura predomina entre 90% a 94%. A variação mais comum provém da ramos do tronco celíaco; desses, predomina o “tronco celíaco tipo II” (tronco gastroesplênico). O segundo local de origem mais comum foi a artéria aorta abdominal (até 8%). O conhecimento pleno das variações vasculares da artéria esplênica são decidivas para o manejo do infarto esplênico e de emergências traumáticas (principalmente o trauma fechado). Porém, é evidente que poucos estudos abordam a temática presente
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