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    Stapled versus handsewn methods for colorectal anastomosis surgery: a systematic review of randomized controlled trials

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    CONTEXT: The interest in the results from comparisons between handsewing and stapling in colorectal anastomoses has been reflected in the progressive increase in the number of clinical trials. These studies, however, do not permit conclusions to be drawn, given the lack of statistical power of the samples analyzed. OBJECTIVE: To compare stapling and handsewing in colorectal anastomosis, testing the hypothesis that in colorectal anastomosis the technique of stapling is superior to that of handsewing. DESIGN: A systematic review of randomized controlled trials. SURVEY STRATEGY: Systematic revision of the literature and meta-analysis were used, without restrictions on language, dates or other considerations. The sources of information used were Embase, Lilacs, Medline, Cochrane Controlled Clinical Trials Database, and letters to authors and industrial producers of staples and thread. SELECTION CRITERIA: Studies were included in accordance with randomization criteria. The external validity of the studies was investigated via the characteristics of the participants, the interventions and the variables analyzed. An independent selection of clinical studies focusing on analysis of adult patients attended to on an elective basis was made by two reviewers. DATA COLLECTION AND ANALYSIS: The methodological quality of the studies was assessed by the same reviewers. In addition to the randomization criteria, the masking, treatment intention, losses and exclusions were also analyzed. The meta-analysis was performed using risk difference and weighted average difference, with their respective 95% confidence intervals. The variables studied were mortality, clinical and radiological anastomotic dehiscence, anastomotic stricture, hemorrhage, reoperation, wound infection, time taken to perform the anastomosis and hospital stay. RESULTS: Nine clinical trials were selected. After verifying that it was possible to perform one of the two techniques being compared, 1,233 patients were included, of whom 622 underwent stapling and 611 the handsewing technique. No statistical difference was found between the variables, except for stenosis, which was more frequent in stapling (p < 0.05), and the time taken to perform the anastomosis, which was greater in handsewing (p < 0.05). CONCLUSION: The evidence found was insufficient to demonstrate superiority of the stapling method over handsewing, independent of the level of colorectal anastomosis.CONTEXTO: O aumento do número de ensaios clínicos tem demonstrado o alto interesse nos resultados de comparações entre sutura manual e grampeamento nas anastomoses colorretais. Esses estudos, no entanto, não permitem conclusões em virtude da falta de poder estatístico das amostras analisadas. OBJETIVO: Comparar anastomoses colorretais realizadas com sutura manual e com grampeamento, testando a hipótese de que a técnica que utiliza o grampeador é mais vantajosa em relação aquela realizada com fios de sutura. TIPO DE ESTUDO: Revisão sistemática de ensaios clínicos randomizados e controlados. ESTRATÉGIA DA PESQUISA: Uma revisão sistemática da literatura foi realizada, sem restrições de língua, datas ou outras considerações. As fontes de informação utilizadas foram Embase, Lilacs, Medline, Base de Dados de Ensaios Clínicos Controlados da Colaboração Cochrane e cartas para autores e produtores de grampos e fios de sutura. CRITÉRIOS DE SELEÇÃO: Os estudos foram incluídos na amostra de acordo com os critérios de randomização. A validade externa das pesquisas foi investigada pelas características dos participantes, pelas intervenções e pelas variáveis analisadas. Dois revisores realizaram a seleção dos estudos clínicos, os quais enfocaram análises de pacientes adultos atendidos eletivamente. COLETA DE DADOS E ANÁLISE: A qualidade metodológica dos estudos foi investigada pelos mesmos revisores. Além disso, os critérios de randomização, o mascaramento, a intenção de tratamento, perdas e exclusões foram também analisadas. A metanálise foi realizada utilizando-se diferença de risco e diferença de média ponderal, com os respectivos intervalos de confiança de 95%. As variáveis estudadas foram mortalidade, deiscência, estenose, hemorragia, reoperação, infecção da parede abdominal, tempo de realização da anastomose e tempo de internação. RESULTADOS: Nove ensaios clínicos foram selecionados. Após a constatação de que era possível a utilização de uma das duas técnicas que estavam sendo comparadas, 1.233 pacientes foram incluídos, dos quais 622 foram submetidos à técnica do grampeamento e 611 à técnica de sutura manual com fios. As diferenças encontradas entre as variáveis não foram significantes, exceto para a estenose, que foi mais freqüente na técnica do grampeamento (p < 0,05) e tempo de realização da anastomose que foi maior para a técnica de sutura manual (p < 0,05). CONCLUSÃO: As evidências encontradas foram insuficientes para demonstrar superioridade da técnica de grampeamento sobre a técnica de sutura manual nas anastomoses colorretais, independentemente do nível da anastomose.Centro Universitário Fundação Oswaldo AranhaUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Escola Paulista de MedicinaUNIFESP, EPMSciEL

    Impacto da linfadenectomia ampliada na morbidade, mortalidade, recidiva e cinco anos de sobrevida após gastrectomia por câncer: metanálise de ensaios clínicos randomizados

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    PURPOSE: To compare morbidity, mortality, recurrence and 5-year survival between D1 and D2 or D3 for treatment of gastric cancer. METHODS: Systematic review and meta-analysis of RCTs. Metaview in RevMan 4.2.8 for analysis; statistical heterogeneity by Cochran's Q test (P50%). Estimates of effect were calculated using random effects model. RESULTS: D2 or D3 was associated with higher in-hospital mortality, with RR = 2.13, p=0.0004, 95% CI, 1.40 to 3.25, I²=0%, P=0.63; overall morbidity showed higher incidence in D2 or D3, RR = 1.98, p50%). Estimativas dos efeitos pelo modelo randômico. RESULTADOS: Maior mortalidade hospitalar em D2 ou D3, RR = 2.13, p=0.0004, 95% IC, 1.40 a 3.25, I²=0%, P=0.63; maior morbidade geral em D2 ou D3, RR = 1.98, p<0.00001, 95% IC, 1.64 a 2.38, I² = 33.9%, P=0.20; maior tempo operatório em D2 e D3, diferença de média ponderal de 1.05, p<0.00001, 95% IC, 0.71 a 1.38, I² = 78.7%, P=0.03; número de reoperações maior em D2 e D3, RR = 2.33, p<0.0001, 95% IC, 1.58 a 3.44, I² = 0%, P=0.99; maior tempo de permanência hospitalar em D2 e D3, diferença de média ponderal de 4.72, p<0.00001, 95% IC, 3.80 a 5.65, I² = 89.9%, P<0.00001; recidiva maior nos grupos D2 e D3, RR = 0.89, p=0.02, 95% IC, 0.80 a 0.98, I² = 71.0%, P = 0.03; mortalidade com doença recidivada maior em D1, RR = 0.88, p=0.04, 95% IC, 0.78 a 0.99, I² =51.8%, P=0.10; 5 anos de sobrevida mostrou diferença estatística não significante, RR = 1.05, p=0.40, 95% IC, 0.93 a 1.19, I² = 49.1% e P=0.12. CONCLUSÕES: Linfadenectomia D2 ou D3 está associada a maior morbidade e maior mortalidade intra-hospitalar; D2 ou D3 apresenta menor incidência de recidiva e menor mortalidade com recidiva, analisadas em conjunto, com heterogeneidade estatística; D2 ou D3 não tem impacto na sobrevida de 5 anos.UNIFOA Clinical Epidemiology and SurgeryUNIFESP Brazilian Cochrane CenterUNIFESPUNIFESP, Brazilian Cochrane CenterUNIFESPSciEL

    Avaliação da capacidade funcional de idosos na Unidade Básica de Saúde da Família São Geraldo, município de Volta Redonda, RJ.

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    O envelhecimento faz com que a independência funcional diminua, acarretando consequentemente uma redução da qualidade de vida. A manutenção da capacidade funcional dos idosos é de fundamental importância para realização das atividades básicas e instrumentais da vida diária. O presente estudo possui como objetivo avaliar a capacidade funcional de idosos cadastrados no Programa de Saúde da Família no bairro São Geraldo, no município de Volta Redonda, RJ. Para realizar esta avaliação, foi aplicado o questionário validado HAQ-20 (Stanford Health Assessment Questionnaire) em sua versão brasileira, com uma amostra de n = 40 idosos, sendo estes, o total dos que frequentaram a unidade de saúde em um período estipulado previamente (setembro, 2012). Foram acrescentadas duas variáveis para determinação de gênero e idade e sua relação com a capacidade funcional encontrada. Foi encontrado um total de n = 22 idosos do gênero masculino (55%) e n = 18 idosos do gênero feminino (45%). Em relação à idade, foram divididos em quatro grupos, sendo de 60 a 70 anos, n = 22 idosos (55%); 71 a 80 anos, n = 11 idosos (27,5%); entre 81 e 90 anos n = 5 idosos (12,5%) e dos que eram maiores de 90 anos, n = 2 idosos (5%). Quase 80% dos participantes apresentaram uma boa capacidade funcional, sendo classificados em “sem incapacidade” ou com “alteração leve da capacidade funcional” sendo, portanto, capazes de realizarem de forma adequada as suas atividades do dia-a-dia

    Stapled versus handsewn methods for colorectal anastomosis surgery: a systematic review of randomized controlled trials

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    CONTEXT: The interest in the results from comparisons between handsewing and stapling in colorectal anastomoses has been reflected in the progressive increase in the number of clinical trials. These studies, however, do not permit conclusions to be drawn, given the lack of statistical power of the samples analyzed. OBJECTIVE: To compare stapling and handsewing in colorectal anastomosis, testing the hypothesis that in colorectal anastomosis the technique of stapling is superior to that of handsewing. DESIGN: A systematic review of randomized controlled trials. SURVEY STRATEGY: Systematic revision of the literature and meta-analysis were used, without restrictions on language, dates or other considerations. The sources of information used were Embase, Lilacs, Medline, Cochrane Controlled Clinical Trials Database, and letters to authors and industrial producers of staples and thread. SELECTION CRITERIA: Studies were included in accordance with randomization criteria. The external validity of the studies was investigated via the characteristics of the participants, the interventions and the variables analyzed. An independent selection of clinical studies focusing on analysis of adult patients attended to on an elective basis was made by two reviewers. DATA COLLECTION AND ANALYSIS: The methodological quality of the studies was assessed by the same reviewers. In addition to the randomization criteria, the masking, treatment intention, losses and exclusions were also analyzed. The meta-analysis was performed using risk difference and weighted average difference, with their respective 95% confidence intervals. The variables studied were mortality, clinical and radiological anastomotic dehiscence, anastomotic stricture, hemorrhage, reoperation, wound infection, time taken to perform the anastomosis and hospital stay. RESULTS: Nine clinical trials were selected. After verifying that it was possible to perform one of the two techniques being compared, 1,233 patients were included, of whom 622 underwent stapling and 611 the handsewing technique. No statistical difference was found between the variables, except for stenosis, which was more frequent in stapling (p < 0.05), and the time taken to perform the anastomosis, which was greater in handsewing (p < 0.05). CONCLUSION: The evidence found was insufficient to demonstrate superiority of the stapling method over handsewing, independent of the level of colorectal anastomosis

    Ileostomy or colostomy for temporary decompression of colorectal anastomosis: systematic review and meta-analysis Ileostomia ou colostomia na descompressão temporária de anastomose colorretal: revisão sistemática da literatura e metanálise

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    PURPOSE: The controversy regarding whether loop ileostomy or loop transverse colostomy is a better method for temporary decompression of colorectal anastomosis motivated this review. METHODS: Five randomized trials were included, with 334 patients: 168 in the loop ileostomy group and 166 in the loop transverse colostomy group. The outcomes analyzed were: 1. Mortality; 2. Wound infection; 3. Time of stoma formation; 4. Time of stoma closure; 5. Time interval between stoma formation and closure; 6. Stoma prolapse; 7. Stoma retraction; 8. Parastomal hernia; 9. Parastomal fistula; 10. Stenosis; 11. Necrosis; 12. Skin irritation; 13. Ileus; 14. Bowel leakage; 15. Reoperation; 16. Patient adaptation; 17. Length of hospital stay; 18. Colorectal anastomotic dehiscence; 19. Incisional hernia; 20. Postoperative bowel obstruction. RESULTS: Stoma prolapse was statistically significant (p = 0.00001), but with statistical heterogeneity; the sensitive analysis was applied, excluding the trials that included emergency surgery, and this showed: p = 0.02, with I² = 0% for the heterogeneity test. CONCLUSIONS: The outcomes reported were not statistically or clinically significant except for stoma prolapse. Better evidence for making the choice between loop ileostomy or loop colostomy requires large-scale randomized controlled trials.<br>OBJETIVO: A controvérsia entre ileostomia em alça ou colostomia em alça como a melhor forma para a descompressão temporária da anastomose colorretal motivou a realização desta revisão. MÉTODOS: Cinco ensaios clínicos casualizados foram incluídos com 334 pacientes: 168 no grupo de ileostomia e 166 no grupo de colostomia. Os resultados analisaram: 1. Mortalidade; 2. Infecção da ferida; 3. Tempo de formação do estoma; 4. Tempo de fechamento do estoma; 5. Intervalo de tempo entre a formação e o fechamento do estoma; 6. Prolapso do estoma; 7. Retração do estoma; 8. Hérnia parastomal; 9. Fistula parastomal; 10. Estenose; 11. Necrose; 12. Irritação de pele; 13. Íleo; 14. Fístula entérica; 15. Reoperação; 16. Adaptação do paciente; 17. Tempo de internação hospitalar; 18. Deiscência da anastomose colorretal; 19. Hérnia de Incisional; 20. Obstrução intestinal pós-operatória. RESULTADOS: Prolapso do estoma: p = 0.00001, mas com heterogeneidade estatística; a análise de sensibilidade foi aplicada excluindo os estudos que incluíram cirurgias de emergência: p = 0.02 e teste de heterogeneidade: I²=0%. CONCLUSÕES: Os resultados encontrados não foram estatística ou clinicamente significantes, exceto prolapso do estoma. A melhor evidência para a escolha entre ileostomia em alça ou colostomia em alça necessita de maior número de ensaios clínicos

    Tratamento cirúrgico da doença do refluxo gastroesofágico: fundoplicatura total ou parcial? Revisão sistemática da literatura e metanálise

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    CONTEXT: Although the high incidence of gastroesophageal reflux disease (GERD) in the population, there is much controversy in this topic, especially in the surgical treatment. The decision to use of a total or partial fundoplication in the treatment of GERD is still a challenge to many surgeons because the few evidence found in the literature. OBJECTIVE: To bring more clear evidence in the comparison between total and partial fundoplication. DATA SOURCES: A systematic review of the literature and metaanalysis with randomized controlled trials accessed from MEDLINE, LILACS, Cochrane Controlled Trials Database was done. The outcomes remarked were: dysphagia, inability to belch, bloating, recurrence of acid reflux, heartburn and esophagitis. For data analysis the odds ratio was used with corresponding 95% confidence interval. Statistical heterogeneity in the results of the metaanalysis was assessed by calculating a test of heterogeneity. The software Review Manager 5 (Cochrane Collaboration) was utilized for the data gathered and the statistical analysis. Sensitive analysis was applied using only trials that included follow-up over 2 years. RESULTS: Ten trials were included with 1003 patients: 502 to total fundoplication group and 501 to partial fundoplication group. The outcomes dysphagia and inability to belch had statistical significant difference (P = 0.00001) in favor of partial fundoplication. There was not statistical difference in outcomes related with treatment failure. There were no heterogeneity in the outcomes dysphagia and recurrence of the acid reflux. CONCLUSION: The partial fundoplication has lower incidence of obstructive side effects.CONTEXTO: Apesar da alta incidência da doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) na população em geral, ainda existe muita controvérsia sobre este assunto, especialmente quanto ao tratamento cirúrgico. A decisão de usar fundoplicatura total ou parcial no tratamento da DRGE ainda é um desafio para muitos cirurgiões devido à pouca evidência disponível na literatura. OBJETIVO: Comparar a fundoplicatura total e as fundoplicaturas parciais no tratamento da DRGE, avaliando a eficácia das duas técnicas operatórias. MÉTODO: Foram utilizadas a revisão sistemática da literatura e metanálise de estudos prospectivos e randomizados. Fontes de informação utilizadas: LILACS, MEDLINE, Cochrane Controlled Clinical Trials Database. A metanálise foi realizada utilizando-se o programa de informática da Colaboração Cochrane (Review Manager 5.0.1) e o cálculo dos desfechos foi feito pela razão de chances, com respectivo intervalo de confiança de 95%. Os desfechos estudados foram: disfagia, dificuldade em eructar, plenitude gástrica, recurrência do refluxo ácido, pirose e esofagite. Análise de subgrupo: estudos com seguimento maior que 2 anos. RESULTADOS: Foram selecionados 10 ensaios clínicos, onde 1003 doentes foram estudados, sendo 502 alocados para o grupo fundoplicatura total e 501 locados para o grupo fundoplicatura parcial. Os desfechos contínuos não puderam ser calculados em razão da falta de dados. Somente os desfechos disfagia e dificuldade em eructar tiveram resultados estatisticamente significantes (P<0.0001) a favor da fundoplicatura parcial. CONCLUSÃO: A fundoplicatura parcial está relacionada com a menor incidência de eventos obstrutivos pós-operatórios.Universidade Federal Fluminense Departamento de CirurgiaHospital Munir Rafful Unidade de Ensino, Pesquisa e ExtensãoFaculdade de Medicina de Volta RedondaUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Programa da Pós-graduação em GastrocirurgiaUNIFESP, Programa da Pós-graduação em GastrocirurgiaSciEL
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