6 research outputs found

    Pesquisa de anticorpos para sífilis e toxoplasmose em recém-nascidos em hospital de Ribeirão Preto, SP, Brasil

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    Tests were performed for the determination of IgM levels (by simple radial immunodiffusion) and antibodies for syphilis (FTA-ABS-IgG and IgM, VDRL and Wassermann (W)) and toxoplasmosis (indirect immunofluorescence IgG (IFI-IgG) and IgM (IFI-IgM)) in 408 new-borns (NB) sera at the University Hospital of the Faculty of Medicine of Ribeirão Preto, USP, selected at random from July 1 to October 9, 1981. Only 3 NB showed greater than normal values of IgM levels in serum, but no clinical or laboratory diagnosis of congenital syphilis or toxoplasmosis was made for them. Two hundred and 91 infants (71.3%) were IFI-IgG positive for toxoplasmosis and none IFI-IgM, before or after chromatography. No clinical diagnosis of congenital toxoplasmosis was made during the period studied. The rheumatoid factor (RF) was determined in order to exclude false-positive results for antibodies of the IgM class. All possible false-negative sera to IFI-IgM and IFI-IgG positive for toxoplasmosis were treated by gel chromatography. Only one positive serum for RF was treated with heat-aggregated gamma-globulin before being tested for the presence of IgM antibodies. Sevem percent of the NB (28) were positive to at least one of the tests for syphilis. FTA-ABS-IgG was positive in 89.3% of them, VDRL in 67.8% and W in 60.7%. Only one serum sample was positive for FTA-ABS-IgM. The concordance of positivity between FTA-ABS-IgG and VDRL was 60.7%; 53.6% between FTA-ABS-IgG and W and 60% between VDRL and W. The syphilis-positive sera were compared with the data in the medical records of the respective NB and their mothers. It was shown that among the 28 NB with positive tests for syphilis only 5 3.5 % of them were detected at birth, 3.6% had negative serology and no data were available for 42.9%. Clinical and/or serological follow-up disclosed that 2 NB evolved with signs of congenital syphilis, 2 were suspected to have syphilis, and were treated but control serology ruled out this possibility, and no data were available for 24. A new screening strategy for this disease and the introduction of the FTA-ABS-IgG test for a more extensive selection of congenital syphilis is suggested.Foram aplicados testes para pesquisa dos níveis de IgM (por imunodifusão radial simples) e de anticorpos para sífilis (FTA- ABS-IgG e IgM, VDRL e Wassermann (W) e toxoplasmose (imunofluorescência IgG (IFI-IgG) e IgM (IFI-IgM) em 408 casos de recém-nascidos (RN) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (Brasil), escolhidos casualmente no período de 01/07 a 09/10/198 1. O fator reumatóide (FR) foi pesquisado para excluir resultados falso-positivos para anticorpos classe IgM. Os soros IFI-IgG positivos, e eventualmente falso-negativos à IFI-IgM para toxoplasmose, foram tratados por cromatografía em gel. Um soro positivo para FR foi tratado com gamaglobulina humana agregada pelo calor antes da pesquisa de anticorpos IgM. Confrontou-se os soros reagentes para sífilis com dados de prontuários dos respectivos RN e mães. Foram reagentes a pelo menos um dos testes para sífilis 7,0% dos RN; o FTA-ABS-IgG foi positivo em 89,3%, o VDRL em 67,8% e o W em 60,7%. Um soro foi FTA-ABS-IgM reagente. A co-positividade entre FTA-ABS-IgG e VDRL foi 60,7%; entre FTA-ABS-IgG e W 53,6% e entre VDRL e W 60%. A confrontação mostrou que em 53,5% dos RN a sorologia foi positiva ao nascimento, em 3,6% negativa e em 42,9% não havia dados. O seguimento clínico-sorológico revelou que 2 RN evoluíram com sinais de lues congênita e outros 2 a suspeita clínica foi descartada pela sorologia de controle; em 21 não havia dados. Foram reagentes à IFI-IgG para toxoplasmose 71,3% dos RN e 100% não reagentes à IFI-IgM antes e após a cromatografia. No período estudado não houve diagnóstico clínico de toxoplasmose congênita. Três RN apresentaram valores de IgM aumentados, mas não houve diagnóstico clínico ou laboratorial de lues ou toxoplasmose congênitas nos mesmos. Sugere-se a nível local introdução do FTA-ABS-IgG para triagem mais abrangente da sífilis congênita

    Reação de Wassermann em gestantes atendidas em hospital de Ribeirão Preto (Brasil) no período de 1976-1981

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    The incidence of positive Wassermann (W) test in sera of pregnant women in the "Hospital das Clínicas", Medical School of Ribeirão Preto, University of S. Paulo, was determined during the period 1976 to 1981, in order to study its relationship to race, age, place of origin and outcome of pregnancies. There were 16,290 pregnant women attended in this period; 710 (4.4%) were serologically positive, and, of these, 39 aborted and 671 became parturients but only 497 gave birth in this hospital. About 70% of the pregnant women were racially considered "white" and 30% "non-white", for these latter the incidence of positive W test was 6.3% as against 3.5% in the "whites". Most of the patients were from Ribeirão Preto, SP, and the age-group 26-30 years showed the highest incidence (5.1%) of positive tests. The incidence of positive W was higher in the 2nd trienium (1979/81) than in the first one. About 70% of the 497 positive W test women that gave birth in this Hospital attended prenatal clinic but only 40% of them were treated before the delivery. In the "treated" group the incidence of congenital syphilis (confirmed or dubious cases) was 20% as against 61% in the group of "non-treated" mothers. As all the groups of patients showed significant incidence of seropositivity or the disease, it is recommended to screen every pregnant women at each trimester of pregnacy and at delivery, so as to give early treatment for syphilis and to avoid its congenital transmission and sequelae.Foi realizado levantamento da incidência de reação de Wassermann positiva (método de Wadsworth, Maltaner e Maltaner) em gestantes e parturientes do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (Brasil), no período de 1976 a 1981, com o objetivo de verificar sua incidência e distribuição anual e relacionar os resultados com idade, cor, procedência e evolução das parturientes com sorologia positiva. Neste período foram atendidas 16.290 gestantes, das quais 710 (4,4%) eram W+. Destas, 39 abortaram e 671 se tornaram parturientes, tendo 497 delas dado à luz no hospital pesquisado. Cerca de 70% das gestantes eram brancas e 30% não-brancas, com incidência de W+ de 3,5% nas primeiras e 6,3% nas não-brancas. A maioria delas procedeu de Ribeirão Preto-SP e apresentaram incidência ligeiramente maior que as de outros municípios. A faixa etária de 26-30 anos foi a mais atingida (5,1%). Quanto à incidência anual, verificou-se aumento de casos no 29 triênio (1979-1981) em relação ao triênio anterior. Das 497 parturientes W+ que deram à luz neste hospital 70% delas fizeram pré-natal, mas apenas 40% foram tratadas durante a gestação. Entre as tratadas, a ocorrência de casos de lues congênita confirmados ou suspeitos foi de 20%, enquanto nas não-tratadas foi de 61%, não se evidenciando menor acometimento dos conceptos das multigestas em relação às primigestas ou secundigestas. Apesar de ter-se verificado que o maior percentual de gestantes W+ correspondia às não-brancas na faixa etária de 26-30 anos, os percentuais dos demais grupos não foram desprezíveis. Assim sendo, não se conseguiu obter o perfil preponderante das mães com lues neste Serviço, recomendando-se a investigação sistemática desta infecção em todas as gestantes e parturientes, visto que sua incidência aumentou nos últimos anos deste período de estudo

    Reação de Wassermann em gestantes atendidas em hospital de Ribeirão Preto (Brasil) no período de 1976-1981

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    Foi realizado levantamento da incidência de reação de Wassermann positiva (método de Wadsworth, Maltaner e Maltaner) em gestantes e parturientes do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (Brasil), no período de 1976 a 1981, com o objetivo de verificar sua incidência e distribuição anual e relacionar os resultados com idade, cor, procedência e evolução das parturientes com sorologia positiva. Neste período foram atendidas 16.290 gestantes, das quais 710 (4,4%) eram W+. Destas, 39 abortaram e 671 se tornaram parturientes, tendo 497 delas dado à luz no hospital pesquisado. Cerca de 70% das gestantes eram brancas e 30% não-brancas, com incidência de W+ de 3,5% nas primeiras e 6,3% nas não-brancas. A maioria delas procedeu de Ribeirão Preto-SP e apresentaram incidência ligeiramente maior que as de outros municípios. A faixa etária de 26-30 anos foi a mais atingida (5,1%). Quanto à incidência anual, verificou-se aumento de casos no 29 triênio (1979-1981) em relação ao triênio anterior. Das 497 parturientes W+ que deram à luz neste hospital 70% delas fizeram pré-natal, mas apenas 40% foram tratadas durante a gestação. Entre as tratadas, a ocorrência de casos de lues congênita confirmados ou suspeitos foi de 20%, enquanto nas não-tratadas foi de 61%, não se evidenciando menor acometimento dos conceptos das multigestas em relação às primigestas ou secundigestas. Apesar de ter-se verificado que o maior percentual de gestantes W+ correspondia às não-brancas na faixa etária de 26-30 anos, os percentuais dos demais grupos não foram desprezíveis. Assim sendo, não se conseguiu obter o perfil preponderante das mães com lues neste Serviço, recomendando-se a investigação sistemática desta infecção em todas as gestantes e parturientes, visto que sua incidência aumentou nos últimos anos deste período de estudo
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