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Desmonte e sucateamento do SUS e desumanização dos espaços de saúde: um relato de experiência
Um SUS desmontado desencadeia processos desumanizantes, haja vista que sem financiamento as políticas de saúde pouco são realizadas nos níveis de atenção à saúde. O sucateamento deixa de lado o suporte ao profissional em todos os âmbitos, dificultando a manutenção de boa relação médico-paciente e consequentemente da qualidade de atendimento. Além disso, a infraestrutura dos ambientes e a aparelhagem técnica necessária influenciam diretamente no processo de saúde-doença dos pacientes. Diante desse cenário, este estudo tem como objetivo relatar a experiência de como o desmonte e o sucateamento do SUS fomentam a desumanização dos espaços de saúde. Assim, dois alunos do curso de medicina do Centro Universitário tiveram a oportunidade de visitar um plantão noturno do setor de Obstetrícia da Santa Casa de Misericórdia de Anápolis e puderam presenciar claros exemplos de descaso com a saúde pública na cidade de Anápolis. Durante o plantão, os alunos puderam perceber o sucateamento por meio de procedimentos cirúrgicos em situações extremamente precárias. O que se nota é que a precariedade de atendimento e de estrutura hospitalar advém de um projeto político cuja necessidade de beneficiar o setor privado de saúde, diante do neoliberalismo econômico, perpassa a necessidade de garantir os direitos constitucionais de maneira a não cumprir com políticas de saúde que deveriam ser implementadas pelo Estado brasileiro. Em direção contrária, os governos capitaneiam o financiamento do SUS em outros investimentos, na tentativa de diminuir as responsabilidades do governo, o que desmonta e sucateia o sistema público, além de descumprir com direitos e princípios fundamentais da Constituição Cidadã
O impacto do exame clínico estruturado objetivo (OSCE) sob a perspectiva discente: formação médica e saúde mental
RESUMO: O OSCE mostra-se um método avaliativo cada vez mais comum nas escolas médicas brasileiras e possui a capacidade de abordar principalmente as competências seguindo os preceitos das Diretrizes Nacionais Curriculares. Essa ferramenta de avaliação surgiu como prova prática objetiva e estruturada e consegue recriar situações existentes na prática médica, além avaliar a conduta dos discentes examinados. Ao se pensar que a inovação desse exame traz consigo alguns vieses a serem resolvidos, a percepção dos discentes é extremamente relevante para perceber quais intervenções são necessárias para aperfeiçoar o OSCE. Esse estudo tem como objetivo avaliar o impacto do OSCE na formação dos estudantes de medicina e suas implicações na saúde mental. Em relação à metodologia, o presente estudo possuirá caráter quantitativo, descritivo e transversal, sendo realizado no curso de medicina do Centro Universitário de Anápolis - UniEvangélica. A população alvo será composta por discentes do curso de medicina e a amostragem será por conveniência. A pesquisa irá aplicar um questionário semiestruturado composto por 14 questões objetivas utilizado para avaliar a percepção discente sobre aspectos do OSCE, como tempo disponível, utilização de checklist, ansiedade, estresse, entre outros fatores. Além disso, serão identificados sinais vitais dos estudantes a fim de se descobrir se existem alterações decorrentes da prova. Dessa maneira, a partir dos resultados encontrados, é possível engendrar o aperfeiçoamento da prova por meio de análise de pontos positivos e negativos, além de propor adequação da prova em benefício da saúde mental dos estudantes e a ampliação dos seus conhecimentos.