11 research outputs found

    Linfoma de burkitt como causa de pancreatite aguda: revisão bibliográfica/ Burkitt lyphoma as a cause of acute pancreatitis: bibliographic review

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    O Linfoma de Burkitt (LB), pertencente à família dos Linfomas Não-Hodgkin, de células B, é altamente agressivo. Sua etiologia está intimamente relacionada a doenças infecciosas e desregulação imune. Os sinais clínicos implicam em perda de peso, anorexia, dor abdominal, diarreia, icterícia de padrão obstrutivo, anemia, plaquetopenia e presença de massa abdominal quando ali originado, a qual, dependendo do tipo de manifestação clínica, pode levar a uma invasão do pâncreas, ocasionando pancreatite aguda. Assim, há necessidade de análise dos fatores predisponentes do Linfoma de Burkitt como causa de pancreatite aguda, visando elucidação médica acerca da sua etiopatogenia, perfil epidemiológico e manifestações clínicas. As informações aqui expostas, foram levantadas utilizando a base de dados do Medline/Pubmed e The Scientific Electronic Library Online - SciELO. O LB com envolvimento pancreático é prevalente em idades jovens. Nos casos de idade avançada, a injúria do pâncreas é rara e denota uma doença pré-terminal. O tipo endêmico acomete principalmente os afrodescendentes e o esporádico a raça caucasiana. O exame de imagem padrão ouro para avaliar neoplasias com envolvimento do pâncreas é a Ressonância Magnética, pertinente pela boa visualização do comprometimento de vasos pancreáticos e linfonodos adjacentes. Biomarcadores tumorais típicos, como BCL-6 e CD10, podem ser requisitados nos casos suspeitos e indefinidos. Os níveis séricos de amilase e lipase são bons indicadores de um processo danoso do tecido pancreático. De acordo com os dados da evolução de pacientes pediátricos com LB, a resposta à quimioterapia, sozinha, é excelente, no que difere muito de outras neoplasias de crescimento acelerado. Mas isso depende fundamentalmente de um diagnóstico precoce. O estudo e divulgação dessa apresentação, apesar de incomum, contribui para melhor acurácia no diagnóstico e manejo da conduta clínica

    Gastrite cística profunda: revisão integrativa acerca de um acometimento raro / Deep cystic gastritis: integrative review about a rare event

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    A Gastrite Cística Profunda (GCP) é uma condição rara, caracterizada por uma lesão hiperplásica benigna polipóide, em que há uma dilatação cística e migração de células epiteliais para a camada submucosa. Sua etiologia ainda não é bem definida, mas as causas mais significativas, provavelmente sejam cirurgia gástrica prévia e lesão da parede gástrica, tradicionalmente em pacientes que já realizaram gastroenterostomia, tendo predomínio em idosos com cerca de 60 anos, apesar de poder ocorrer em jovens. O objetivo dessa revisão é reunir literaturas disponíveis mais recentes a fim de ampliar o conhecimento sobre esta patologia considerada rara, facilitando o raciocínio clínico e o diagnóstico diferencial. Foram utilizados 25 artigos encontrados na PubMed a partir dos descritores “deep polyposis cystic gastritis”, “deep cystic gastritis” “rare diseases” e “benign”, com critério de exclusão para artigos que não possuíam texto completo gratuito e anteriores a 2010. Conclui-se que a gastrite cística profunda é uma patologia pouco descrita, e mesmo com procura ativa de artigos, observa-se escassez de informações, sem conclusões efetivas em relação à patogenia, epidemiologia e tratamento, evidenciando ainda a presença de sintomas inespecíficos, definida como uma doença incomum

    Comparative study between echoendoscopy and upper digestive endoscopy in the diagnosis of subepithelial tumors of the esophagus stomach and duodenum

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    A descoberta endoscópica de um tumor subepitelial (TSE) é freqüente. Geralmente o aspecto corresponde à de uma compressão extrínseca (CE) ou ao de um tumor intramural (TI). O diagnóstico dessas lesões, por vezes, é difícil, mesmo após a obtenção de biópsias pela endoscopia digestiva alta (EDA). A ecoendoscopia (EE) tem apresentado importante papel na elucidação diagnóstica. A proposta nesse estudo foi comparar os resultados da EDA com os da EE no diagnóstico diferencial entre TI e CE do esôfago, estômago e duodeno e avaliar o desempenho da ecoendoscopia no diagnóstico diferencial dos TSE. Foi feita análise retrospectiva dos exames de 176 pacientes (93 mulheres), com média de idade de 62,5 (10 - 89) anos, de janeiro de 2000 a maio de 2006, que foram estudados por EDA e EE por apresentar abaulamento subepitelial ao exame endoscópico do trato gastrointestinal alto. O tamanho, mobilidade, localização e o diagnóstico de presunção foram registrados no momento da EDA. Durante a EE foram analisados o tamanho, a ecogenicidade do tumor, as camadas da parede da víscera e o diagnóstico presuntivo. Todos os pacientes foram avaliados consecutivamente pela EDA e EE. Os tumores intramurais representaram 87% dos casos e dentre eles, o tumor estromal gastrointestinal foi a maioria (62%), enquanto as compressões extrínsecas representaram 13%, das quais a compressão pelo fígado foi a mais frequente (31%). Para a avaliação dos TI a sensibilidade, especificidade a acurácia da EDA foram menores de 50 % com p=0,25 e para a EE de 95%, 100% e 95% respectivamente, com p=0,0003 (teste de Fisher). Na avaliação das CE, a sensibilidade, especificidade e acurácia da EDA foram de 87%, 50% e 86% com p=0,43 e a EE de 95%, 100% e 95% respectivamente, com p=0,08 (teste de Fisher). Conclui-se que a endoscopia digestiva é um bom exame para diagnosticar a presença de tumores intramurais do trato digestivo, mas tem fraco desempenho em identificar o tipo específico do tumor, e é um mau exame para o diagnóstico das compressões extrínsecas. Por outro lado, a ecoendoscopia é um bom exame para o diagnóstico diferencial dos tumores subepiteliais, podendo fornecer com precisão a localização do tumor além de permitir biópsias dirigidas.The endoscopic view of a subepithelial lesion (SL) lesion is usual. This may corresponds to an extramural compression (EC) or an intramural lesion (IL). The diagnosis of these lesions, sometimes becomes difficult, even after biopsies which usually do not contribute for it. The endoscopic ultrasonography has an important role in the diagnosis briefing. The aim of this study was to compare the results of EGD (esophagogastroduodenoscopy) with the EUS (endoscopic ultrasonography) in the differential diagnosis between SL and EC of the upper gastrointestinal tract and the EUS role in the differential diagnosis of a SL. A retrospective analysis was performed in 176 patient\'s records, (93 women), with average of age of 62,5 (10 - 89) years, from january 2000 up to may 2006, that underwent to EGD and EUS due to SL in the digestive tract. The size, localization and the presumptive diagnosis were registered at the moment of the EGD. During the EUS, size, echogenecity and a presumptive diagnosis were analyzed. All the patients were evaluated consecutively by EGD and EUS. The intramurals tumors represented 87% of the cases and amongst them; gastrointestinal tumors were the majority (62%), while the extramural compressions represented 13%, and a liver compression in 31%. The agreement of EGD and USE by Kappa\'s method for the presumptive diagnosis of the subepithelials lesions was very poor (?=0,15) in intramurals lesions and inadequate (?<0,00) for the EC. Sensitivity, specificity and accuracy of the EGD were lower than 50% p=0,25 and for USE 95%, 100% and 95% respectively, and p=0,0003 (Fisher\'s test) In the evaluation of the EC, sensitivity, specificity and accuracy of EGD were 87%, 50% and 86% p=0,43 and for USE 95%, 100% and 95% respectively, and p=0,08 (Fisher\'s test). The conclusion is that EGD presents high sensitivity and accuracy and a low specificity to identify intramural tumors and in the EC, all these parameters are low. So it\'s a good exam to make the diagnosis of a intramural lesion but it\'s poor to identify the kind of lesion and extramural compressions. On the other hand, the USE presents high sensitivity, specificity and accuracy in all kinds of SL, also making possible a precision diagnosis of the lesion\'s layer, allowing to distinguish the lesions and also to get histological samples

    Comparative study between echoendoscopy and upper digestive endoscopy in the diagnosis of subepithelial tumors of the esophagus stomach and duodenum

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    A descoberta endoscópica de um tumor subepitelial (TSE) é freqüente. Geralmente o aspecto corresponde à de uma compressão extrínseca (CE) ou ao de um tumor intramural (TI). O diagnóstico dessas lesões, por vezes, é difícil, mesmo após a obtenção de biópsias pela endoscopia digestiva alta (EDA). A ecoendoscopia (EE) tem apresentado importante papel na elucidação diagnóstica. A proposta nesse estudo foi comparar os resultados da EDA com os da EE no diagnóstico diferencial entre TI e CE do esôfago, estômago e duodeno e avaliar o desempenho da ecoendoscopia no diagnóstico diferencial dos TSE. Foi feita análise retrospectiva dos exames de 176 pacientes (93 mulheres), com média de idade de 62,5 (10 - 89) anos, de janeiro de 2000 a maio de 2006, que foram estudados por EDA e EE por apresentar abaulamento subepitelial ao exame endoscópico do trato gastrointestinal alto. O tamanho, mobilidade, localização e o diagnóstico de presunção foram registrados no momento da EDA. Durante a EE foram analisados o tamanho, a ecogenicidade do tumor, as camadas da parede da víscera e o diagnóstico presuntivo. Todos os pacientes foram avaliados consecutivamente pela EDA e EE. Os tumores intramurais representaram 87% dos casos e dentre eles, o tumor estromal gastrointestinal foi a maioria (62%), enquanto as compressões extrínsecas representaram 13%, das quais a compressão pelo fígado foi a mais frequente (31%). Para a avaliação dos TI a sensibilidade, especificidade a acurácia da EDA foram menores de 50 % com p=0,25 e para a EE de 95%, 100% e 95% respectivamente, com p=0,0003 (teste de Fisher). Na avaliação das CE, a sensibilidade, especificidade e acurácia da EDA foram de 87%, 50% e 86% com p=0,43 e a EE de 95%, 100% e 95% respectivamente, com p=0,08 (teste de Fisher). Conclui-se que a endoscopia digestiva é um bom exame para diagnosticar a presença de tumores intramurais do trato digestivo, mas tem fraco desempenho em identificar o tipo específico do tumor, e é um mau exame para o diagnóstico das compressões extrínsecas. Por outro lado, a ecoendoscopia é um bom exame para o diagnóstico diferencial dos tumores subepiteliais, podendo fornecer com precisão a localização do tumor além de permitir biópsias dirigidas.The endoscopic view of a subepithelial lesion (SL) lesion is usual. This may corresponds to an extramural compression (EC) or an intramural lesion (IL). The diagnosis of these lesions, sometimes becomes difficult, even after biopsies which usually do not contribute for it. The endoscopic ultrasonography has an important role in the diagnosis briefing. The aim of this study was to compare the results of EGD (esophagogastroduodenoscopy) with the EUS (endoscopic ultrasonography) in the differential diagnosis between SL and EC of the upper gastrointestinal tract and the EUS role in the differential diagnosis of a SL. A retrospective analysis was performed in 176 patient\'s records, (93 women), with average of age of 62,5 (10 - 89) years, from january 2000 up to may 2006, that underwent to EGD and EUS due to SL in the digestive tract. The size, localization and the presumptive diagnosis were registered at the moment of the EGD. During the EUS, size, echogenecity and a presumptive diagnosis were analyzed. All the patients were evaluated consecutively by EGD and EUS. The intramurals tumors represented 87% of the cases and amongst them; gastrointestinal tumors were the majority (62%), while the extramural compressions represented 13%, and a liver compression in 31%. The agreement of EGD and USE by Kappa\'s method for the presumptive diagnosis of the subepithelials lesions was very poor (?=0,15) in intramurals lesions and inadequate (?<0,00) for the EC. Sensitivity, specificity and accuracy of the EGD were lower than 50% p=0,25 and for USE 95%, 100% and 95% respectively, and p=0,0003 (Fisher\'s test) In the evaluation of the EC, sensitivity, specificity and accuracy of EGD were 87%, 50% and 86% p=0,43 and for USE 95%, 100% and 95% respectively, and p=0,08 (Fisher\'s test). The conclusion is that EGD presents high sensitivity and accuracy and a low specificity to identify intramural tumors and in the EC, all these parameters are low. So it\'s a good exam to make the diagnosis of a intramural lesion but it\'s poor to identify the kind of lesion and extramural compressions. On the other hand, the USE presents high sensitivity, specificity and accuracy in all kinds of SL, also making possible a precision diagnosis of the lesion\'s layer, allowing to distinguish the lesions and also to get histological samples

    Upper endoscopy versus endosonography in differential diagnosis of gastrointestinal bulging

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    CONTEXT: The identification of a bulging covered by normal epithelium is a common finding during an upper gastrointestinal endoscopy. OBJECTIVE: To compare the endoscopic and endosonography findings in the differential diagnosis of the gastrointestinal bulging (subepithelial tumor or extrinsic compression). METHOD: Patients referred by endosonography with bulging of upper gastrointestinal tract were studied retrospectively. The size, location, consistency and presumptive diagnosis were recorded at time of endoscopy and endosonography. Endosonography-guided fine-needle aspiration was proposed in case of uncertain diagnose to increase diagnostic sensitivity. RESULTS: One hundred seventy-six patients (93 women) and mean age 62.5 years (10-87). One hundred fifty-three had subepithelial tumor and 23 had extrinsic compression as a final diagnosis. Endosonography had sensitivity, specificity and accuracy higher than those found by endoscopy for both diagnosis subepithelial tumor and extrinsic compression. Endoscopy and endosonography showed poor concordance (K = 0.13) for subepithelial tumor diagnosis and unsuitable agreement for diagnosis in extrinsic compression (K = 0.01). The endosonography-guided fine-needle aspiration had sensitivity, specificity, positive predictive value, negative predictive value and accuracy of 75%, 72.4%, 80.5%, 65.6% and 74%, respectively. CONCLUSION: Endoscopy has high sensitivity and low specificity for subepithelial tumor and both are low for the extrinsic compression. Endoscopy is a good tool for diagnosis of the subepithelial tumors, but not to determine the cause of an extrinsic compression. The endosonography identifies the layer from which subepithelial tumor comes, obtain histological samples, and increasing the diagnostic accuracy

    HEPATITIS B IN RONDÔNIA (WESTERN AMAZON REGION, BRAZIL): descriptive analysis and spatial distribution

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    Background The Amazon is one of the regions who have the highest rates of infection by the hepatitis B virus in the world. Objectives This study aimed to evaluate the epidemiological data and spatial distribution of hepatitis B cases reported between 2002 and 2012 in the Brazilian State of Rond&#244;nia. Methods Social and clinical data of these individuals were studied through the Information System for Notifiable Diseases (SINAN), including the following variables: gender, age group, vaccination, contact with a known patient with HBV, exposure to risk factors, source of infection, and clinical status. Results There were 7,132 cases reported in Rond&#244;nia, with an average incidence rate of 42/100,000 inhabitants per year. The municipalities with the highest incidence rates were Monte Negro (187.6/100,000 inhabitants) and Ariquemes (157.2/100,000 inhabitants). The 20-39 year-old age group had the highest number of cases (n = 3,834), and 69.9% of patients were likely infected via sexual contact. Regarding the clinical disease status, most of the patients (80.7%) were in the chronic phase. Conclusions There was a recent 402% increase in the diagnosis of hepatitis B, which is likely owing to the improvements in the public diagnostic system. This highlights the need for public policies to prevent and control the disease
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