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    Epidemiology, prognostic factors, and outcome of trauma patients admitted in a Brazilian intensive care unit

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    Gabriella F Pogorzelski,1 Taline AAL Silva,1 Thamara Piazza,1 Tomás M Lacerda,1 Fernando AC Spencer Netto,2,3 Amaury Cesar Jorge,4 Péricles AD Duarte4 1College of Medicine, Western Parana State University, Cascavel, PR, Brazil; 2Department of Surgery, Western Parana State University Hospital, Cascavel, PR, Brazil; 3Department of Emergency Medicine, Western Parana State University Hospital, Cascavel, PR, Brazil; 4General ICU, Western Parana State University Hospital, Cascavel, PR, Brazil Background: Trauma is a major cause of hospital admissions and is associated with manifold complications and high mortality rates. However, data on intensive care unit (ICU) admissions are scarce in developing and low-income countries, where its incidence has been increasing. Objectives: To analyze epidemiological and clinical factors and outcomes in adult trauma patients admitted to the ICU of a public teaching hospital in a developing country as well as to identify risk factors for complications in the ICU. Patients and methods: Retrospective cohort of adult trauma patients admitted to the general ICU of a public teaching hospital in southern Brazil in the year 2012. Demographic, clinical, and outcome data from the ICU were analyzed. Results: During the study period, 144 trauma patients were admitted (83% male, Acute Physiology and Chronic Health Evaluation Score II =18.6±7.2, age =33.3 years, 93% required mechanical ventilation). Of these, 60.4% suffered a traffic accident (52% motorcycle), and 31.2% were victims of violence (aggressions, gunshot wounds, or stabbing); 71% had brain trauma, 37% had chest trauma, and 21% had abdominal trauma. Patients with trauma presented a high incidence of complications, such as infections, acute renal failure, acute respiratory distress syndrome, and thrombocytopenia. The ICU mortality rate was 22.9%. Conclusion: In a Brazilian public teaching ICU, there was a great variability of trauma etiologies (mainly traffic accidents with motorcycles and victims of violence); patients with trauma had a high incidence of complications and mortality in the ICU. Keywords: trauma, intensive care, epidemiology, mortalit

    Trauma torácico: análise de 124 pacientes submetidos à toracotomia

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    OBJETIVO: Analisar os pacientes submetidos à toracotomia para o tratamento de traumatismo torácico. MÉTODOS: Estudo retrospectivo por meio da análise de prontuários nos dois principais hospitais de referência para trauma em adultos desta cidade, por um período de cinco anos, interessando dados epidemiológicos, agente causal, indicações, tipo de incisão, classificação do escore anatômico do trauma, fatores prognósticos e a mortalidade. RESULTADOS: Foi analisado neste estudo 124 pacientes submetidos à toracotomia com idade média de 28 anos, tendo como o agente causal mais incidente a arma branca (68% dos casos). A principal indicação da toracotomia foi hemotórax maciço com 50,7% dos casos, seguido de choque cardiogênico ou hipovolêmico com 48,4%. Ocorreram 28 óbitos (20,6%), sendo que os pacientes com lesões de veia cava (cinco pacientes) e aorta (dois pacientes) tiveram uma mortalidade de 100%. Observou-se uma maior mortalidade em pacientes com escore anatômico do trauma superior a 14 (p=0,004) e maior quantidade de sangue transfundido (p=0,090). CONCLUSÃO: O perfil do paciente que foi vítima de traumatismo torácico e submetido à toracotomia exploradora é o seguinte: jovem, do sexo masculino e vítima de trauma por arma branca. Os fatores que mais contribuíram para o êxito letal foram o elevado escore anatômico do trauma e a associação com lesões vasculares importantes, como da artéria aorta e veia cava

    Apoptose, neutrófilos e o cirurgião

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    O estudo do processo de morte celular programada ganhou impulso a partir da demonstração da sua presença em células maduras não germinativas em 1971. A apoptose é um mecanismo vital normal, que acontece a todo o tempo nos organismos, permitindo a preservação da homeostase e renovação celular, possuindo características cito/histológicas próprias. Este trabalho faz uma revisão sumária de aspectos básicos da apoptose de interesse do cirurgião. São revistos dados da literatura referentes à apoptose no tocante às características cito/histológicas e sua importância na ontogênese, homeostasia, patogênese, inflamação sistêmica, sepse abdominal e trauma. Alterações no processo de apoptose no embrião podem levar a malformações congênitas. No adulto, algumas doenças expressam-se por aumento (ex. isquemia miocárdica, Alzheimer etc.) ou diminuição nas taxas de apoptose (ex. câncer, doenças auto-imunes etc.). De particular interesse para o cirurgião, a elevação numérica dos neutrófilos que ocorre durante processos de inflamação sistêmica e trauma, deve-se à inibição da apoptose. A morte celular programada nos neutrófilos pode ser alterada por uma série de processos celulares (ex: adesão, transmigração etc.), substâncias endógenas e exógenas (ex: citocinas e lipopolissacarídeo), produzindo diferentes taxas de apoptose de acordo com a interação dos fatores. O aprofundamento no estudo da morte celular programada, com a possibilidade de sua modulação, a coloca como potencialmente aliada na terapêutica

    Trauma cardíaco: estudo de necropsias

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    RESUMO OBJETIVO: Pacientes vítimas de trauma cardíaco morrem, na maioria das vezes, antes de receberem atendimento médico. Porém, são poucos os estudos epidemiológicos deste tipo de lesão descrevendo a porcentagem de pacientes que chegam a ser tratados. O objetivo do presente trabalho é avaliar as características das vítimas de trauma cardíaco através da interpretação de laudos de necropsia. MÉTODO: Foram revisados 1.976 casos de óbito por causas externas submetidos a necropsia no Instituto Médico Legal de Campinas, num período de dois anos. Os casos foram divididos em dois grupos: I, trauma penetrante; e II, trauma fechado. RESULTADOS: Houve predomínio dos traumas penetrantes (1.294 casos - 65,5%). Trauma cardíaco foi identificado em 359 laudos (18,2%), sendo 296 do grupo I e 63 do grupo II. No grupo I, 73,6% dos óbitos ocorreram no local do trauma e apenas 18 pacientes (6%) foram atendidos em hospital e submetidos a toracotomia. No grupo II o tratamento cirúrgico foi indicado em dois dos 14 traumatizados (3,2% dos traumas fechados) admitidos com presença de sinais vitais. A câmara cardíaca mais acometida no grupo I foi o ventrículo esquerdo (lesão isolada em 24,6% dos casos) e no grupo II o ventrículo direito (25%). CONCLUSÕES: Conclui-se que as lesões cardíacas são eminentemente fatais e apenas 5,6% destes traumatizados que morreram chegaram a receber tratamento efetivo
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